PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo face à recusa de repatriamento de restos mortais de opositor congolês Tshisekedi
Kinsahs , RD Congo (PANA) – O Governo da República Democrática do Congo (RDC) tomou nota da recusa do repatriamento dos restos mortais de o opositor Etienne Tshisekedi por parte da sua família biológica, teoricamente marcado a 11 de março corrente, para enterrar num quadro especial preparado no cemitério de Gombe, em Kinshasa.
Este anúncio foi feito pelo porta-voz do governo congolês, Lambert Mende, num comunicado publicado segunda-feira à noite.
Segundo Mende, o Governo tomou igualmente nota da vontade exprimida pela família do finado de adiar «sinedie» a transladação, de Bruxelas, na Bélgica, do corpo sem cidade de Tshisekedi.
Acrescentou no entanto que o Governo mantém a sua proposta de facilitar a inumação do ilustre opositor no território da RD Congo, em conformidade com os textos legais e regulamentares em vigor.
Anunciado para 11 de março corrente, o repatriamento para Kinshasa do agora ex-líder da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), falecido a 1 de fevereiro último em Bruxelas (Bélgica), foi adiado pois a família se retratou face à recusa dos militantes do partido de ver o seu líder sepultado num quadro especial preparado no cemitério de Gombe.
Estes últimos exigem que o defunto presidente da UDPS seja sepultado na sede do seu partido em Limete, um dos bairros chiques de Kinshasa, onde fica a sede do partido.
A morte de Tshisekedi, a confusão em torno do regresso dos seus restos mortais bem como as negociações sobre as funções no seio do próximo Governo que deverá dirigir a transição, bloquearam a aplicação do acordo de co-gestão do país, concluído a 31 de dezembro último sob a égide da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO).
A nomeação dum primeiro-ministro constitui um dos pontos candentes deste acordo.
-0- PANA KON/JSG/FK/DD 7março2017
Este anúncio foi feito pelo porta-voz do governo congolês, Lambert Mende, num comunicado publicado segunda-feira à noite.
Segundo Mende, o Governo tomou igualmente nota da vontade exprimida pela família do finado de adiar «sinedie» a transladação, de Bruxelas, na Bélgica, do corpo sem cidade de Tshisekedi.
Acrescentou no entanto que o Governo mantém a sua proposta de facilitar a inumação do ilustre opositor no território da RD Congo, em conformidade com os textos legais e regulamentares em vigor.
Anunciado para 11 de março corrente, o repatriamento para Kinshasa do agora ex-líder da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), falecido a 1 de fevereiro último em Bruxelas (Bélgica), foi adiado pois a família se retratou face à recusa dos militantes do partido de ver o seu líder sepultado num quadro especial preparado no cemitério de Gombe.
Estes últimos exigem que o defunto presidente da UDPS seja sepultado na sede do seu partido em Limete, um dos bairros chiques de Kinshasa, onde fica a sede do partido.
A morte de Tshisekedi, a confusão em torno do regresso dos seus restos mortais bem como as negociações sobre as funções no seio do próximo Governo que deverá dirigir a transição, bloquearam a aplicação do acordo de co-gestão do país, concluído a 31 de dezembro último sob a égide da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO).
A nomeação dum primeiro-ministro constitui um dos pontos candentes deste acordo.
-0- PANA KON/JSG/FK/DD 7março2017