PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo egípcio rejeita protestos contra projeto de aumento salarial
Cidade do Cairo, Egito (PANA) – O ministro egípcio da Mão de Obra, Ahmed El Borai, recusou-se a considerar protestos dos círculos de negocios concernentes ao projeto do Governo de aumentar o sálario nacional mínimo.
Exprimindo–se terça–feira durante um ateliê na cidade do Cairo, ele declarou que esta medida é objeto duma enorme pressão popúlar.
As propostas do Governo sobre o salário minimo foram chumbadas por principais chefes de empresas, dos quais o presidente da União dos Investigadores Árabes, Gamal Bayoumi, que sublinhou que "não é oportuno aumentar os sálarios em tempo de crise".
Bayoumi citou o exemplo da Alemanha de apois guerra que tinha congelado os sálarios e aumentados horas de trabalho para reconstruir a sua economia
Ahmed El Borai declarou que o salário minimo não é só um direito dos trabalhadores mas um direito humano.
Ele frisou que a "revolução do 25 de janeiro" é um apelo à justiça social, advertindo no entanto que ninguém pode controlar manifestações que eclodirem se o novo salário minimo não for aplicado.
Vários economistas disseram que um aumento salalarial só fará piorar uma já negativa situação financeira para o Governo endividado e poderá provocar uma inflação que absorverá qualquer aumento dos salários, limitando assim as oportunidades do relançamento duma económia egipcía em recessão.
As subvenções sobre o pão e produtos petroleiros representam uma parte importante do orçamento do Governo.
A economia egipcía foi duramente afetada por uma forte diminuição das receitas turísticas desde o ínicio da revolução.
Os protestos e as manifestações no que diz respeito ao salário diminuiram igualmente a producão económica do país.
O Governo interino dirigido pelo primeiro-ministro Essam Sharaf, promulgou uma lei que penaliza qualquer ato tendente a torpedear a produção, mas reconhece o direito a uma liberdade de expressão pácifica.
O primeiro ministro prometeu no entanto uma subida progressiva dos sálarios a partir do novo exercício fiscal em julho.
-0- PANA MI/SEG/FJG/DIM/DD 01junho/2011
Exprimindo–se terça–feira durante um ateliê na cidade do Cairo, ele declarou que esta medida é objeto duma enorme pressão popúlar.
As propostas do Governo sobre o salário minimo foram chumbadas por principais chefes de empresas, dos quais o presidente da União dos Investigadores Árabes, Gamal Bayoumi, que sublinhou que "não é oportuno aumentar os sálarios em tempo de crise".
Bayoumi citou o exemplo da Alemanha de apois guerra que tinha congelado os sálarios e aumentados horas de trabalho para reconstruir a sua economia
Ahmed El Borai declarou que o salário minimo não é só um direito dos trabalhadores mas um direito humano.
Ele frisou que a "revolução do 25 de janeiro" é um apelo à justiça social, advertindo no entanto que ninguém pode controlar manifestações que eclodirem se o novo salário minimo não for aplicado.
Vários economistas disseram que um aumento salalarial só fará piorar uma já negativa situação financeira para o Governo endividado e poderá provocar uma inflação que absorverá qualquer aumento dos salários, limitando assim as oportunidades do relançamento duma económia egipcía em recessão.
As subvenções sobre o pão e produtos petroleiros representam uma parte importante do orçamento do Governo.
A economia egipcía foi duramente afetada por uma forte diminuição das receitas turísticas desde o ínicio da revolução.
Os protestos e as manifestações no que diz respeito ao salário diminuiram igualmente a producão económica do país.
O Governo interino dirigido pelo primeiro-ministro Essam Sharaf, promulgou uma lei que penaliza qualquer ato tendente a torpedear a produção, mas reconhece o direito a uma liberdade de expressão pácifica.
O primeiro ministro prometeu no entanto uma subida progressiva dos sálarios a partir do novo exercício fiscal em julho.
-0- PANA MI/SEG/FJG/DIM/DD 01junho/2011