PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo egípcio mantém-se até à aceitação da sua demissão pelo Exército
Cairo, Egito (PANA) – O Governo egípcio, que apresentou segunda-feira a sua demissão ao Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) que assegura o poder interino, vai continuar em funções até que este último tome uma decisão final sobre o pedido, segundo o primeiro-ministro Essam Sharaf.
O primeiro-ministro Sharaf anunciou esta decisão na Televisão nacional, pouco após o anúncio do pedido de demissão do seu Governo.
O CSFA ainda não tomou uma decisão sobre a demissão do Governo, que surgiu na sequência de manifestações populares contra o regime no Egito, as maiores desde a revolução de 25 de janeiro que destituiu o Presidente Hosni Mubarak, a 11 de fevereiro.
Quatro dias de confrontos entre as forças da Polícia e os manifestantes que reclamavam por uma transferência rápida do poder a uma administração civil fizeram 24 mortos e mais de mil 700 feridos, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde.
Num comunicado divulgado segunda-feira, o CSFA convocou uma reunião com todas as forças políticas e revolucionárias para encontrar uma solução à crise no país.
O CSFA manifestou igualmente as suas lemantações na sequências da morte dos manifestantes e ordenou a abertura de um inquérito, pelo Ministério da Justiça, para determinar as causas dos incidentes violentos e sancionar os responsáveis.
O CSFA reafirmou igualmente que continuará a proteger o direito dos cidadãos a organizar manifestações pacíficas enquanto estiver no poder.
Milhares de manifestantes continuavam acampados na emblemática Praça Tahrir do Cairo nas primeiras horas de terça-feira, com alguns deles a tentar introduzir-se no Ministério do Interior, o que provocou novos confrontos com a Polícia.
Concentrações similares tiveram igualmente lugar em diversas outras cidades do país, enquanto vários movimentos políticos, principalmente dos jovens revolucionários, apelam para uma marcha de um milhão de pessoas esta terça-feira.
No entanto, o influente partido dos Irmãos Muçulmanos, num comunicado divulgado pela agência oficial de notícias, MENA, anunciou que não participará nestas marchas até que uma solução política seja encontrada a esta crise.
Convidou o CSFA a exonerar o gabinete de Sharaf e avisou contra qualquer adiamento das eleições legislativas fixadas a 28 de novembro.
O CSFA confirmou a realização das eleições nas datas previstas.
Por outro lado, informações não confirmadas indicam que o CSFA poderá aceitar a demissão do Governo e designar um novo primeiro-ministro, na pessoa do laureado do Nobel, Mohamed El-Baradei.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/CJB/IZ 22Nov2011
O primeiro-ministro Sharaf anunciou esta decisão na Televisão nacional, pouco após o anúncio do pedido de demissão do seu Governo.
O CSFA ainda não tomou uma decisão sobre a demissão do Governo, que surgiu na sequência de manifestações populares contra o regime no Egito, as maiores desde a revolução de 25 de janeiro que destituiu o Presidente Hosni Mubarak, a 11 de fevereiro.
Quatro dias de confrontos entre as forças da Polícia e os manifestantes que reclamavam por uma transferência rápida do poder a uma administração civil fizeram 24 mortos e mais de mil 700 feridos, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde.
Num comunicado divulgado segunda-feira, o CSFA convocou uma reunião com todas as forças políticas e revolucionárias para encontrar uma solução à crise no país.
O CSFA manifestou igualmente as suas lemantações na sequências da morte dos manifestantes e ordenou a abertura de um inquérito, pelo Ministério da Justiça, para determinar as causas dos incidentes violentos e sancionar os responsáveis.
O CSFA reafirmou igualmente que continuará a proteger o direito dos cidadãos a organizar manifestações pacíficas enquanto estiver no poder.
Milhares de manifestantes continuavam acampados na emblemática Praça Tahrir do Cairo nas primeiras horas de terça-feira, com alguns deles a tentar introduzir-se no Ministério do Interior, o que provocou novos confrontos com a Polícia.
Concentrações similares tiveram igualmente lugar em diversas outras cidades do país, enquanto vários movimentos políticos, principalmente dos jovens revolucionários, apelam para uma marcha de um milhão de pessoas esta terça-feira.
No entanto, o influente partido dos Irmãos Muçulmanos, num comunicado divulgado pela agência oficial de notícias, MENA, anunciou que não participará nestas marchas até que uma solução política seja encontrada a esta crise.
Convidou o CSFA a exonerar o gabinete de Sharaf e avisou contra qualquer adiamento das eleições legislativas fixadas a 28 de novembro.
O CSFA confirmou a realização das eleições nas datas previstas.
Por outro lado, informações não confirmadas indicam que o CSFA poderá aceitar a demissão do Governo e designar um novo primeiro-ministro, na pessoa do laureado do Nobel, Mohamed El-Baradei.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/CJB/IZ 22Nov2011