PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo egípcio aumenta salário mínimo de funcionários públicos
Cairo, Egito (PANA) – O Governo egípcio informou que vai brevemente aumentar o Salário Mínimo Interprofissional Garantido (SMIG) para os agentes da função pública.
O ministro do Trabalho e Imigração, Ahmad Al-Borai, declarou segunda-feira, no termo duma reunião com altos responsáveis do Gabinete Internacional do Trabalho (BIT) no Cairo, a capital egípcia, que o aumento do SMIG será feito em duas fases e será finalizada dentro de alguns meses.
O Egito está em consulta com o BIT para elaborar um plano que responda às expetativas dos funcionários públicos no quadro das capacidades orçamentais do país.
Neste momento, o SMIG ronda 50 dólares americanos mensais, uma das razões que explica a aderência dos funcionários públicos, que representam a classe média no Egito, à revolução levada a cabo pelos jovens que destituíram o Presidente Hosni Moubarak.
O antigo Presidente Moubarak e o seu regime destituído são acusados de ter criado um sistema ilegal de união entre o poder e o dinheiro, que beneficiou apenas os ricos e os pequenos setores, em detrimento da maioria da população.
Os funcionários públicos no Egito, quase seis milhões de trabalhadores, representa quase 25 porcento da mão-de-obra total do país avaliada em 85 milhões e o desemprego estima-se em mais de 10 porcento.
Os sindicatos exigem o quádruplo do SMIG, ou seja um aumento para 200 dólares americanos por mês para os funcionários públicos, enquanto o Governo indicou que está pronto numa primeira fase a duplicá-lo para quase 100 dólares americanos mensais.
O SMIG foi um dos pontos em discussão durante o recente Fórum para o Diálogo Nacional sobre questões políticas, económicas e sociais do país.
Vários economistas pensam que o aumento consistente do SMIG é possível se medidas corretas forem tomadas para reformar as tabelas salariais corruptas que permitem aos altos quadros ganhar centenas de milhares de dólares por meses e privam as classes médias e pobres de satisfazer as suas necessidades essenciais.
O Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país desde 11 de fevereiro, prometeu fazer das questões de justiça social uma sobreprioridade.
O Exército prometeu devolver os poderes legislativos e financeiros ao Parlamento que será eleito em setembro e o resto dos poderes ao Presidente que será eleito antes do fim do ano, segundo uma declaração constitucional divulgada na semana passada.
-0- PANA MI/BOS/ASA/TBM/IBA/MAR/TON 05abril2011
O ministro do Trabalho e Imigração, Ahmad Al-Borai, declarou segunda-feira, no termo duma reunião com altos responsáveis do Gabinete Internacional do Trabalho (BIT) no Cairo, a capital egípcia, que o aumento do SMIG será feito em duas fases e será finalizada dentro de alguns meses.
O Egito está em consulta com o BIT para elaborar um plano que responda às expetativas dos funcionários públicos no quadro das capacidades orçamentais do país.
Neste momento, o SMIG ronda 50 dólares americanos mensais, uma das razões que explica a aderência dos funcionários públicos, que representam a classe média no Egito, à revolução levada a cabo pelos jovens que destituíram o Presidente Hosni Moubarak.
O antigo Presidente Moubarak e o seu regime destituído são acusados de ter criado um sistema ilegal de união entre o poder e o dinheiro, que beneficiou apenas os ricos e os pequenos setores, em detrimento da maioria da população.
Os funcionários públicos no Egito, quase seis milhões de trabalhadores, representa quase 25 porcento da mão-de-obra total do país avaliada em 85 milhões e o desemprego estima-se em mais de 10 porcento.
Os sindicatos exigem o quádruplo do SMIG, ou seja um aumento para 200 dólares americanos por mês para os funcionários públicos, enquanto o Governo indicou que está pronto numa primeira fase a duplicá-lo para quase 100 dólares americanos mensais.
O SMIG foi um dos pontos em discussão durante o recente Fórum para o Diálogo Nacional sobre questões políticas, económicas e sociais do país.
Vários economistas pensam que o aumento consistente do SMIG é possível se medidas corretas forem tomadas para reformar as tabelas salariais corruptas que permitem aos altos quadros ganhar centenas de milhares de dólares por meses e privam as classes médias e pobres de satisfazer as suas necessidades essenciais.
O Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país desde 11 de fevereiro, prometeu fazer das questões de justiça social uma sobreprioridade.
O Exército prometeu devolver os poderes legislativos e financeiros ao Parlamento que será eleito em setembro e o resto dos poderes ao Presidente que será eleito antes do fim do ano, segundo uma declaração constitucional divulgada na semana passada.
-0- PANA MI/BOS/ASA/TBM/IBA/MAR/TON 05abril2011