PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo e seita islamita Boko Haram mantêm contactos informais na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - O Governo nigeriano usa "vias informais" para manter contactos com a seita islamita, Boko Haram, mas não há diálogo direito entre as duas partes, segundo o porta-voz Reuben Abari, porta-voz do Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan.
Citado segunda-feira pela imprensa local, Abati indicou numa entrevista que estas negociações informais entram no quadro das intervenções construtivas em vãrios níveis destinadas a resolver um problema doloroso que toma diversas formas.
"Quando o Governo declara que já está em negociações com Boko Haram, é preciso entender a forma utilizada para este diálogo. Penso que várias pessoas têm a impressão de que este diálogo é uma situação em que as autoridades estão sentadas dum lado duma mesa e representantes de Boko Haram dum outro negociando numa sala climatizada.
"Não é desta forma de diálogo que se trata. Mas se trata de negociações secretas com o único objetivo de compreender exatamente as queixas destas pessoas, o que pode ser feito para resolver estas crises, no interesse da paz e da estabilidade na Nigéria e da segurança das vidas e dos bens", explicou.
Boko Haram desmentiu uma informação segundo a qual o movimento fundamentalista ter-se-ia comprometido a negociar com o Governo depois de um dos seus presumíveis responsáveis , Abu Mohammed, ter indicado que representantes do Governo e da seita ter-se-iam reunido para negociações na Arábia Saudita.
"Queremos de maneira inequívoca desmarcar-nos deste Abu Muhammed que se assume como o adjunto do nosso líder, Mallam Muhammad Shekau", declara a seita num comunicado que renega este último e rejeita estas negociações.
Desde o lançamento da sua violenta campanha em 2009, após o assassinato do seu líder, Mohammed Yusuf, pelas forças de segurança da Nigéria, o movimento islamita nigeriano matou mais de mil e 400 pessoas, segundo Human Rights Watch (HRW), organização internacional de defesa dos direitos humanos.
A confirmação por Abati de negociações diretas com Boko Haram coincidiu com o primeiro aniversário do atentado contra a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Abuja, a capital federal dio país, que fez pelo menos 25 mortos, indica-se.
Boko Haram reivindicou esta matança.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 27agosto2012
Citado segunda-feira pela imprensa local, Abati indicou numa entrevista que estas negociações informais entram no quadro das intervenções construtivas em vãrios níveis destinadas a resolver um problema doloroso que toma diversas formas.
"Quando o Governo declara que já está em negociações com Boko Haram, é preciso entender a forma utilizada para este diálogo. Penso que várias pessoas têm a impressão de que este diálogo é uma situação em que as autoridades estão sentadas dum lado duma mesa e representantes de Boko Haram dum outro negociando numa sala climatizada.
"Não é desta forma de diálogo que se trata. Mas se trata de negociações secretas com o único objetivo de compreender exatamente as queixas destas pessoas, o que pode ser feito para resolver estas crises, no interesse da paz e da estabilidade na Nigéria e da segurança das vidas e dos bens", explicou.
Boko Haram desmentiu uma informação segundo a qual o movimento fundamentalista ter-se-ia comprometido a negociar com o Governo depois de um dos seus presumíveis responsáveis , Abu Mohammed, ter indicado que representantes do Governo e da seita ter-se-iam reunido para negociações na Arábia Saudita.
"Queremos de maneira inequívoca desmarcar-nos deste Abu Muhammed que se assume como o adjunto do nosso líder, Mallam Muhammad Shekau", declara a seita num comunicado que renega este último e rejeita estas negociações.
Desde o lançamento da sua violenta campanha em 2009, após o assassinato do seu líder, Mohammed Yusuf, pelas forças de segurança da Nigéria, o movimento islamita nigeriano matou mais de mil e 400 pessoas, segundo Human Rights Watch (HRW), organização internacional de defesa dos direitos humanos.
A confirmação por Abati de negociações diretas com Boko Haram coincidiu com o primeiro aniversário do atentado contra a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Abuja, a capital federal dio país, que fez pelo menos 25 mortos, indica-se.
Boko Haram reivindicou esta matança.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 27agosto2012