PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo e patronato discutem questões da classe empresarial em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde e dirigentes da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) iniciam esta terça-feira, na cidade da Praia, a análise de questões que afetam a classe empresarial cabo-verdiana num momento em que se regista uma notória degradação da economia do arquipélago, apurou a PANA de fonte autorizada.
O presidente da CCISS, organização que representa o patronato da região sul do arquipélago, disse acreditar que esta reunião, que vai contar com a presença da ministra das Finanças e do Planeamento, Cristina Duarte, e chefias intermédias da Administração Pública, vai ser uma oportunidade para um diálogo “franco e aberto” entre as partes.
“A reunião visa encontrar soluções credíveis e viáveis para os vários problemas internos, burocráticos e não só, que dificultam o desenvolvimento de uma classe empresarial forte e sustentada em Cabo Verde”, precisou.
Da agenda do encontro constam, entre outros assuntos, a abordagem do relacionamento dos agentes económicos com os serviços das Alfândegas, com destaque para o bloqueio do desalfandegamento por causa de dívidas fiscais.
Neste capítulo, serão abordados também o horário de funcionamento e a sincronização com outros serviços, nomeadamente as Alfandegas e a ENAPOR, empresa gestora dos portos de Cabo Verde.
Outros pontos igualmente em agenda dizem respeito ao funcionamento dos mecanismos de reembolso do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), regularização de dívidas com o Estado, atraso na liquidação do IUR (Imposto Único sobre o Rendimento) de empresas, regularização de terrenos comprados nos municípios e reivindicados pelo Estado.
A CCISS perspetiva a melhoria do ambiente de negócio em Cabo Verde para 2014, com atração de novos investidores, nomeadamente estrangeiros.
O presidente desta organização patronal revelou que a CCISS tem agendado ainda outros encontros com o primeiro-ministro, José Maria Neves, vários ministros e as suas áreas de competência ainda em janeiro, no sentido de “criar um ambiente de negócio mais atrativo” em Cabo Verde.
“A nossa grande ação neste momento é com o Governo, com a estrutura do Estado para ver se conseguimos finalmente atingir esse objetivo muito importante”, sublinhou o empresário.
O reforço da cooperação com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), visando "trazer os homens de negócio" para investirem no país está igualmente entre as prioridades da CCISS para 2014 que também perspetiva iniciar este ano o processo de exportação para os países da CEDEAO.
Jorge Spencer Lima disse também estarem já identificadas empresas, companhias marítimas bem como produtos a serem importados, nomeadamente cimento que podem viabilizar a rota Cabo Verde /Senegal.
O empresário confirmou que, neste momento, Cabo Verde já está a receber produtos da CEDEAO, sem pagar direitos, nomeadamente os do Senegal, devendo, no decurso deste ano, o arquipélago ser capaz de exportar os produtos como medicamentos, conservas de pescado para aquele país vizinho “sem pagar direitos”.
Anunciou ainda que a CCISS propõe realizar, em 2014, um conjunto de ações e deslocações de missões empresariais a vários países, nomeadamente Guiné Equatorial, África do Sul com o objetivo de atrair investidores para Cabo Verde.
Está a ser programada a deslocação, ainda durante o primeiro trimestre do corrente ano, de uma missão empresarial da CCISS a alguns países da CEDEAO, nomeadamente Nigéria, Ghana e Côte d’Ivoire.
O presidente da CCISS destacou igualmente a participação de empresários cabo-verdianos em várias feiras internacionais, nomeadamente em Angola, Senegal, Portugal, Espanha e outros países.
A CCISS vai igualmente receber este ano delegações empresariais da Holanda e da Tunísia.
-0- PANA CS/IZ 14jan2014
O presidente da CCISS, organização que representa o patronato da região sul do arquipélago, disse acreditar que esta reunião, que vai contar com a presença da ministra das Finanças e do Planeamento, Cristina Duarte, e chefias intermédias da Administração Pública, vai ser uma oportunidade para um diálogo “franco e aberto” entre as partes.
“A reunião visa encontrar soluções credíveis e viáveis para os vários problemas internos, burocráticos e não só, que dificultam o desenvolvimento de uma classe empresarial forte e sustentada em Cabo Verde”, precisou.
Da agenda do encontro constam, entre outros assuntos, a abordagem do relacionamento dos agentes económicos com os serviços das Alfândegas, com destaque para o bloqueio do desalfandegamento por causa de dívidas fiscais.
Neste capítulo, serão abordados também o horário de funcionamento e a sincronização com outros serviços, nomeadamente as Alfandegas e a ENAPOR, empresa gestora dos portos de Cabo Verde.
Outros pontos igualmente em agenda dizem respeito ao funcionamento dos mecanismos de reembolso do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), regularização de dívidas com o Estado, atraso na liquidação do IUR (Imposto Único sobre o Rendimento) de empresas, regularização de terrenos comprados nos municípios e reivindicados pelo Estado.
A CCISS perspetiva a melhoria do ambiente de negócio em Cabo Verde para 2014, com atração de novos investidores, nomeadamente estrangeiros.
O presidente desta organização patronal revelou que a CCISS tem agendado ainda outros encontros com o primeiro-ministro, José Maria Neves, vários ministros e as suas áreas de competência ainda em janeiro, no sentido de “criar um ambiente de negócio mais atrativo” em Cabo Verde.
“A nossa grande ação neste momento é com o Governo, com a estrutura do Estado para ver se conseguimos finalmente atingir esse objetivo muito importante”, sublinhou o empresário.
O reforço da cooperação com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), visando "trazer os homens de negócio" para investirem no país está igualmente entre as prioridades da CCISS para 2014 que também perspetiva iniciar este ano o processo de exportação para os países da CEDEAO.
Jorge Spencer Lima disse também estarem já identificadas empresas, companhias marítimas bem como produtos a serem importados, nomeadamente cimento que podem viabilizar a rota Cabo Verde /Senegal.
O empresário confirmou que, neste momento, Cabo Verde já está a receber produtos da CEDEAO, sem pagar direitos, nomeadamente os do Senegal, devendo, no decurso deste ano, o arquipélago ser capaz de exportar os produtos como medicamentos, conservas de pescado para aquele país vizinho “sem pagar direitos”.
Anunciou ainda que a CCISS propõe realizar, em 2014, um conjunto de ações e deslocações de missões empresariais a vários países, nomeadamente Guiné Equatorial, África do Sul com o objetivo de atrair investidores para Cabo Verde.
Está a ser programada a deslocação, ainda durante o primeiro trimestre do corrente ano, de uma missão empresarial da CCISS a alguns países da CEDEAO, nomeadamente Nigéria, Ghana e Côte d’Ivoire.
O presidente da CCISS destacou igualmente a participação de empresários cabo-verdianos em várias feiras internacionais, nomeadamente em Angola, Senegal, Portugal, Espanha e outros países.
A CCISS vai igualmente receber este ano delegações empresariais da Holanda e da Tunísia.
-0- PANA CS/IZ 14jan2014