PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo e oposição iniciam discussões sobre questões económicas em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – Delegações do Governo moçambicano e da Renamo, principal partido da oposição, iniciaram esta segunda-feira discussões sobre o quarto e último ponto da agenda do seu diálogo político relativo a questões económicas.
De acordo com o chefe da delegação governamental, José Pacheco, a Renamo ficou de apresentar os detalhes e partilhar as suas ideias sobre a distribuição de recursos no país de modo a que possam, segundo ela, "beneficiar a maioria dos Moçambicanos".
“Penso que não vamos trabalhar apenas nós, mas a mediação e a sociedade, incluindo o Governo, para encontramos uma plataforma que ajudará a ultrapassar esta matéria”, afirmou, por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana.
Enquanto isso, Dom Dinis Sengulane, um dos mediadores, disse que a mediação está encorajada com a entrada para o quarto e último ponto do diálogo político, apelando às partes para envidarem esforços com vista a acelerar a discussão deste ponto.
Ele sugeriu que, em vez de se continuar a contar as rondas de uma maneira crescente, se devia passar a ter "uma contagem decrescente e dizermos que esta é a penúltima e última ronda".
Mas, ressalvou, "o facto de entramos no quarto ponto significa que o diálogo está a produzir resultados”.
As partes ainda não concluíram, porém, todos os outros pontos, como o que diz respeito à despartidarização do aparelho do Estado, que, apesar da assinatura de um acordo entre as partes, persistem discussões sobre a submissão à Assembleia da República (AR, Parlamento) bem como as questões militares que preconizam a desmilitarização da Renamo.
Em junho passado, os observadores militares internacionais, cuja missão era acompanhar o processo de cessação das hostilidades militares entre o Governo e a Renamo, regressaram aos seus países de origem sem cumprir com a missão, devido à falta de “matéria-prima” para a realização da sua tarefa.
-0- PANA AIM/IZ 13julho2015
De acordo com o chefe da delegação governamental, José Pacheco, a Renamo ficou de apresentar os detalhes e partilhar as suas ideias sobre a distribuição de recursos no país de modo a que possam, segundo ela, "beneficiar a maioria dos Moçambicanos".
“Penso que não vamos trabalhar apenas nós, mas a mediação e a sociedade, incluindo o Governo, para encontramos uma plataforma que ajudará a ultrapassar esta matéria”, afirmou, por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana.
Enquanto isso, Dom Dinis Sengulane, um dos mediadores, disse que a mediação está encorajada com a entrada para o quarto e último ponto do diálogo político, apelando às partes para envidarem esforços com vista a acelerar a discussão deste ponto.
Ele sugeriu que, em vez de se continuar a contar as rondas de uma maneira crescente, se devia passar a ter "uma contagem decrescente e dizermos que esta é a penúltima e última ronda".
Mas, ressalvou, "o facto de entramos no quarto ponto significa que o diálogo está a produzir resultados”.
As partes ainda não concluíram, porém, todos os outros pontos, como o que diz respeito à despartidarização do aparelho do Estado, que, apesar da assinatura de um acordo entre as partes, persistem discussões sobre a submissão à Assembleia da República (AR, Parlamento) bem como as questões militares que preconizam a desmilitarização da Renamo.
Em junho passado, os observadores militares internacionais, cuja missão era acompanhar o processo de cessação das hostilidades militares entre o Governo e a Renamo, regressaram aos seus países de origem sem cumprir com a missão, devido à falta de “matéria-prima” para a realização da sua tarefa.
-0- PANA AIM/IZ 13julho2015