PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo e Renamo próximos de consenso
Maputo, Moçambique (PANA) – O Governo moçambicano e a Renamo, maior partido da oposição no país e antigo movimento rebelde, alcançaram novos consensos segunda-feira em torno das principais questões da agenda das negociações em curso para a cessação das hostilidades, noticiou a agência moçambicana de notícias (AIM).
Citando o chefe da delegação do Governo às negociações, José Pacheco, a AIM indicou que as duas partes chegaram a um entendimento sobre o documento relativo à cessação das hostilidades, à integração dos homens da Renamo nas Forças de Defesa e Segurança (FDS), à sua reinserção económica e social, bem como ao desarmamento.
Segundo Pacheco, os detalhes sobre este entendimento deverão ser anunciados em breve durante a próxima ronda das negociações.
Ele disse faltar ainda um entendimento complementar sobre as garantias de implementação daqueles aspetos e sobre as responsabilidades das partes na execução das ações inerentes à cessação das hostilidades e à consolidação da paz.
O objetivo é garantir que ninguém seja penalizado porque esteve de um ou do outro lado ou ainda evitar a violação após a cessação dos ataques, explicou Pacheco.
Essas garantias, prosseguiu, servirão de base de trabalho dos observadores internacionais, que serão solicitados após o consenso final.
Pacheco vincou que, no final deste processo, nenhum partido deverá ser detentor de homens armados ou artefactos bélicos, o que significa que "a Renamo será desarmada".
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo ao diálogo, Saimone Macuiane, reconheceu que as conversações, entre as duas partes, decorrem de uma forma satisfatória e disse esperar a conclusão do processo o mais rápido possível.
“Aqui, há avanços. Estes avanços encorajam-nos. Faltam pequenos aspetos, no documento complementar que tem a ver com os mecanismos de garantia”, referiu visivelmente satisfeito.
Segundo ele, o consenso já alcançado corresponde exatamente à preocupação da Renamo, "que visa encontrar uma paz e estabilidade duradoiras em Moçambique".
-0- PANA ALM/SG/IZ 29julho2014
Citando o chefe da delegação do Governo às negociações, José Pacheco, a AIM indicou que as duas partes chegaram a um entendimento sobre o documento relativo à cessação das hostilidades, à integração dos homens da Renamo nas Forças de Defesa e Segurança (FDS), à sua reinserção económica e social, bem como ao desarmamento.
Segundo Pacheco, os detalhes sobre este entendimento deverão ser anunciados em breve durante a próxima ronda das negociações.
Ele disse faltar ainda um entendimento complementar sobre as garantias de implementação daqueles aspetos e sobre as responsabilidades das partes na execução das ações inerentes à cessação das hostilidades e à consolidação da paz.
O objetivo é garantir que ninguém seja penalizado porque esteve de um ou do outro lado ou ainda evitar a violação após a cessação dos ataques, explicou Pacheco.
Essas garantias, prosseguiu, servirão de base de trabalho dos observadores internacionais, que serão solicitados após o consenso final.
Pacheco vincou que, no final deste processo, nenhum partido deverá ser detentor de homens armados ou artefactos bélicos, o que significa que "a Renamo será desarmada".
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo ao diálogo, Saimone Macuiane, reconheceu que as conversações, entre as duas partes, decorrem de uma forma satisfatória e disse esperar a conclusão do processo o mais rápido possível.
“Aqui, há avanços. Estes avanços encorajam-nos. Faltam pequenos aspetos, no documento complementar que tem a ver com os mecanismos de garantia”, referiu visivelmente satisfeito.
Segundo ele, o consenso já alcançado corresponde exatamente à preocupação da Renamo, "que visa encontrar uma paz e estabilidade duradoiras em Moçambique".
-0- PANA ALM/SG/IZ 29julho2014