PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo do Mali determinado a libertar norte do país
Bamako, Mali (PANA) – O Governo maliano assegurou quarta-feira estar a trabalhar « de modo sustentado" para reconquistar as zonas ocupadas no norte do país e estabelecer a autoridade do Estado, facilitar o regresso das populações deslocadas e dos refugiados, e garantir a segurança das localidades.
Num comunicado enviado à PANA, em Bamako, o Governo maliano indica que pretende mobilizar "todas as energias nacionais e os apoios estrangeiros disponíveis".
Invocando "a impaciência e as frustrações legítimas das populações" e congratulando-se com "o seu compromisso nesta luta nacional que vai além da região, da religião e pertência política", as autoridades malianas afirmam que a reconquista dos territórios ocupados do norte do país "é uma prerrogativa do Estado".
"Nenhum Maliano estará em paz enquanto um centímetro do território continuar ocupado", indica o comunicado governamental, notando que enfrentar o desafio da libertação do norte "é uma tarefa prioritária que o Governo está determinado a cumprir pelas vias política, diplomática e militar".
As três regiões do norte do Mali (Tombouctou, Gao e Kidal) estão ocupadas, desde mais de três meses, por rebeldes tuaregues independantistas e grupos islamitas armados, partidários da aplicação da charia (lei islâmica) no Mali.
A ocupação desta parte que constitui dois terços do território maliano foi favorecida pelo golpe de Estado de 22 de março último que destituiu do poder o Presidente Amadou Toumani Touré, exilado desde então em Dakar, no Senegal.
Recentemente, grupos de autodefesa constituiram-se, no norte do Mali, num único movimento designado "Coordenação das Forças Patrióticas de Resistência", cujo objetivo principal é libertar o norte "com ou sem o Exército maliano.
-0- PANA GT/JSG/CJB/IZ 25julho2012
Num comunicado enviado à PANA, em Bamako, o Governo maliano indica que pretende mobilizar "todas as energias nacionais e os apoios estrangeiros disponíveis".
Invocando "a impaciência e as frustrações legítimas das populações" e congratulando-se com "o seu compromisso nesta luta nacional que vai além da região, da religião e pertência política", as autoridades malianas afirmam que a reconquista dos territórios ocupados do norte do país "é uma prerrogativa do Estado".
"Nenhum Maliano estará em paz enquanto um centímetro do território continuar ocupado", indica o comunicado governamental, notando que enfrentar o desafio da libertação do norte "é uma tarefa prioritária que o Governo está determinado a cumprir pelas vias política, diplomática e militar".
As três regiões do norte do Mali (Tombouctou, Gao e Kidal) estão ocupadas, desde mais de três meses, por rebeldes tuaregues independantistas e grupos islamitas armados, partidários da aplicação da charia (lei islâmica) no Mali.
A ocupação desta parte que constitui dois terços do território maliano foi favorecida pelo golpe de Estado de 22 de março último que destituiu do poder o Presidente Amadou Toumani Touré, exilado desde então em Dakar, no Senegal.
Recentemente, grupos de autodefesa constituiram-se, no norte do Mali, num único movimento designado "Coordenação das Forças Patrióticas de Resistência", cujo objetivo principal é libertar o norte "com ou sem o Exército maliano.
-0- PANA GT/JSG/CJB/IZ 25julho2012