PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo desmente venda de transportadora aérea cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, desmentiu, terça-feira, as notícias de que foi vendida a componente internacional da transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) à Icelandair, companhia da Islândia, e à SATA, dos Açores (Portugal), apurou a PANA de fonte segura.
De visita à ilha de Santo Antão, o chefe do Governo garantiu que “não há nenhuma venda ainda”, recusando-se a comentar notícias que “estão a inundar o Facebook e cuja fonte não se sabe”.
Ulisses Correia e Silva mostrou-se incomodado com o fato de já terem saído “várias notícias acerca deste assunto que não se confirmam", admitindo por outro lado que o Governo está num processo de privatização da TACV.
Também o ministro da Economia, José Gonçalves, que tutela também a pasta dos transportes, disse que é "pura especulação" a notícia da conclusão do negócio da privatização dos TACV Internacional.
"Estamos à procura de uma solução para os TACV. Já temos uma solução a nível dos transportes domésticos e estamos a trabalhar para os transportes internacionais. Não só para resolvermos o problema da TACV mas para criarmos um novo negócio para Cabo Verde que é uma plataforma aérea em que a TACV terá um papel fundamental", precisou.
José Gonçalves recordou igualmente que qualquer privatização que houver tem que passar por um decreto de lei aprovado em Conselho de Ministros e submetido ao Presidente da República para sua promulgação.
Portanto, sem qualquer decreto, acrescentou, não pode haver privatização".
A notícia foi também desmentida pela Iceland Air que negou ao portal de notícias de aviação CH-Aviation a aquisição de 49 porcento do capital da TACV.
Segundo o mesmo portal, Bogi Nils Bogason, diretor financeiro da Icelandair, afirmou que a sua companhia não comprou a TACV ao seu atual dono, o governo de Cabo Verde, nem assinou qualquer acordo no sentido da compra duma parte ou da totalidade da companhia aérea cabo-verdiana.
Pronunciando-se no mesmo sentido sobre esta matéria, um porta-voz do Conselho de Administração da companhia aérea açoriana SATA negou qualquer intenção de compra da TACV.
A SATA não vai participar no capital social da TACV, declarou o porta voz da empresa açoriana de aviação, sublinhando que "não confirmo de maneira nenhuma e até desminto” a informação.
“Penso que essa noticia estará relacionada com o facto de termos introduzido voos para Cabo Verde com destino aos Estados Unidos e também com reuniões que tivemos com responsáveis da TACV. Não há mais nada além disso. A SATA também não tem qualquer relação comercial com a Icelandair", frisou.
No âmbito da reestruturação da companhia área pública cabo-verdiana TACV, o Governo já negociou a cedência à companhia Binter Cabo Verde das rotas internas da empresa a partir de agosto próximo.
Anunciou igualmente que o Estado cabo-verdiano irá adquirir 49 porcento do capital social dessa transportadora constituída por empreendedoras da ilhas Canárias e que passa agora a garantir voos doméstico entre as ilhas cabo-verdiana, em regime de monopólio.
A retirada da TACV da linhas internas vai implicar o despedimento de 260 pessoas, o equivalente a quase metade dos trabalhadores da companhia que está também a reestruturar a operação internacional com vista à sua privatização.
-0- PANA CS/DD 28junho2017
De visita à ilha de Santo Antão, o chefe do Governo garantiu que “não há nenhuma venda ainda”, recusando-se a comentar notícias que “estão a inundar o Facebook e cuja fonte não se sabe”.
Ulisses Correia e Silva mostrou-se incomodado com o fato de já terem saído “várias notícias acerca deste assunto que não se confirmam", admitindo por outro lado que o Governo está num processo de privatização da TACV.
Também o ministro da Economia, José Gonçalves, que tutela também a pasta dos transportes, disse que é "pura especulação" a notícia da conclusão do negócio da privatização dos TACV Internacional.
"Estamos à procura de uma solução para os TACV. Já temos uma solução a nível dos transportes domésticos e estamos a trabalhar para os transportes internacionais. Não só para resolvermos o problema da TACV mas para criarmos um novo negócio para Cabo Verde que é uma plataforma aérea em que a TACV terá um papel fundamental", precisou.
José Gonçalves recordou igualmente que qualquer privatização que houver tem que passar por um decreto de lei aprovado em Conselho de Ministros e submetido ao Presidente da República para sua promulgação.
Portanto, sem qualquer decreto, acrescentou, não pode haver privatização".
A notícia foi também desmentida pela Iceland Air que negou ao portal de notícias de aviação CH-Aviation a aquisição de 49 porcento do capital da TACV.
Segundo o mesmo portal, Bogi Nils Bogason, diretor financeiro da Icelandair, afirmou que a sua companhia não comprou a TACV ao seu atual dono, o governo de Cabo Verde, nem assinou qualquer acordo no sentido da compra duma parte ou da totalidade da companhia aérea cabo-verdiana.
Pronunciando-se no mesmo sentido sobre esta matéria, um porta-voz do Conselho de Administração da companhia aérea açoriana SATA negou qualquer intenção de compra da TACV.
A SATA não vai participar no capital social da TACV, declarou o porta voz da empresa açoriana de aviação, sublinhando que "não confirmo de maneira nenhuma e até desminto” a informação.
“Penso que essa noticia estará relacionada com o facto de termos introduzido voos para Cabo Verde com destino aos Estados Unidos e também com reuniões que tivemos com responsáveis da TACV. Não há mais nada além disso. A SATA também não tem qualquer relação comercial com a Icelandair", frisou.
No âmbito da reestruturação da companhia área pública cabo-verdiana TACV, o Governo já negociou a cedência à companhia Binter Cabo Verde das rotas internas da empresa a partir de agosto próximo.
Anunciou igualmente que o Estado cabo-verdiano irá adquirir 49 porcento do capital social dessa transportadora constituída por empreendedoras da ilhas Canárias e que passa agora a garantir voos doméstico entre as ilhas cabo-verdiana, em regime de monopólio.
A retirada da TACV da linhas internas vai implicar o despedimento de 260 pessoas, o equivalente a quase metade dos trabalhadores da companhia que está também a reestruturar a operação internacional com vista à sua privatização.
-0- PANA CS/DD 28junho2017