PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo desafia universidade a criar cátedra sobre escravatura em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, desafiou, segunda-feira, a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) a trabalhar na criação de uma cátedra sobre a escravatura e o tráfico de escravos, apurou a PANA, de fonte segura.
Correia e Silva lançou este desafio quando falava a jornalistas após ter presidido à abertura duma reunião do Comité Científico Internacional do projeto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), “A Rota do Escravo”, que decorre na Cidade Velha.
Ele disse acreditar que, em parceria com a Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD) de Dakar, no Senegal, cujo reitor se encontra em Cabo Verde a participar neste encontro, e a Universidade de Évora em Portugal, que detém a cátedra do Património da UNESCO, é possível lançar uma cátedra de estudos sobre a rota dos escravos em Cabo Verde.
“As universidades em Cabo Verde serão menos cabo-verdianas se não tiverem no seu projeto científico e pedagógicos estudos da escravatura”, sublinhou.
O governante reconheceu, entretanto que Cabo Verde esteve até agora praticamente de fora do projeto “A Rota do Escravo”, o que contrasta com a importância do país na história da escravatura.
Embora, neste momento, Cabo Verde já tenha um membro no Comité Científico do projeto, Correia e Silva assinalou que “a ambição é muito maior”.
Por isso, no quadro do programa que se está a desenvolver para celebrar os 21 anos do projeto, e na sequência da reunião do Comité Científico do projeto “A Rota do Escravo”, em Cabo Verde se vai realizar, a 28 do corrente, um colóquio sobre a problemática da investigação científica sobre a escravatura e os desafios da década internacional dos Afrodescendentes (2015-2024).
“Vai ser uma oportunidade dos académicos cabo-verdianos manterem contactos com os colegas que, no mundo todo, investigam esse tema, mas a nossa ambição é muito maior e daí o desafio a Uni-CV a trabalhar na criação de uma cátedra sobre a escravatura e o tráfico de escravos”, disse o governante.
O projeto “A Rota do Escravo” foi lançado em 1994, em Ouidah, no Benin, após uma resolução da UNESCO de 1993, aprovada na sua 27ª Conferência Geral, em resposta a uma iniciativa do Haiti e de alguns países africanos, sob o lema “Resistência, Liberdade e Herança”.
-0- PANA CS/DD 27out2015
Correia e Silva lançou este desafio quando falava a jornalistas após ter presidido à abertura duma reunião do Comité Científico Internacional do projeto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), “A Rota do Escravo”, que decorre na Cidade Velha.
Ele disse acreditar que, em parceria com a Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD) de Dakar, no Senegal, cujo reitor se encontra em Cabo Verde a participar neste encontro, e a Universidade de Évora em Portugal, que detém a cátedra do Património da UNESCO, é possível lançar uma cátedra de estudos sobre a rota dos escravos em Cabo Verde.
“As universidades em Cabo Verde serão menos cabo-verdianas se não tiverem no seu projeto científico e pedagógicos estudos da escravatura”, sublinhou.
O governante reconheceu, entretanto que Cabo Verde esteve até agora praticamente de fora do projeto “A Rota do Escravo”, o que contrasta com a importância do país na história da escravatura.
Embora, neste momento, Cabo Verde já tenha um membro no Comité Científico do projeto, Correia e Silva assinalou que “a ambição é muito maior”.
Por isso, no quadro do programa que se está a desenvolver para celebrar os 21 anos do projeto, e na sequência da reunião do Comité Científico do projeto “A Rota do Escravo”, em Cabo Verde se vai realizar, a 28 do corrente, um colóquio sobre a problemática da investigação científica sobre a escravatura e os desafios da década internacional dos Afrodescendentes (2015-2024).
“Vai ser uma oportunidade dos académicos cabo-verdianos manterem contactos com os colegas que, no mundo todo, investigam esse tema, mas a nossa ambição é muito maior e daí o desafio a Uni-CV a trabalhar na criação de uma cátedra sobre a escravatura e o tráfico de escravos”, disse o governante.
O projeto “A Rota do Escravo” foi lançado em 1994, em Ouidah, no Benin, após uma resolução da UNESCO de 1993, aprovada na sua 27ª Conferência Geral, em resposta a uma iniciativa do Haiti e de alguns países africanos, sob o lema “Resistência, Liberdade e Herança”.
-0- PANA CS/DD 27out2015