PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo defende aumento de emprego em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O crescimento do emprego em Cabo Verde, em 2016, deve-se ao aumento de pessoas à procura de trabalho, declarou segunda-feira na cidade da Praia o ministro cabo-verdiano da Economia e Emprego, José Gonçalves.
O governante, que reagia aos dados sobre o Emprego e Mercado de Trabalho do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), divulgadas na semana passada, e que apontam para um crescimento da taxa de desemprego de 12,4 porcento em 2015 para 15 porcento, assegorou que, contrariamente ao divulgado pela entidade, durante o ano de 2016, foram criados 15 mil 240 novo empregos no país.
Segundo ele, "o desemprego em 2016 contra 2015, que o INE diz ter sido de nove mil 356 desempregados, é devido aos 18 mil 443 trabalhadores que saíram à procura de emprego e que apenas metade encontrou trabalho".
José Gonçalves reconheceu que "não parece ser lógico" o paradoxo de que se crie emprego e que, simultaneamente, aumenta o desemprego.
Ele socorreu-se da definição de desempregado da Organização Internacional do Trabalho (OMT), que considera como desempregado alguém na faixa etária dos 15 aos aos 65 anos que não tenha trabalhado uma hora na semana anterior à realização do inquérito, que tenha procurado emprego nas quatro semanas anteriores e que esteja disponível para aceitar um emprego imediatamente,
Garantiu que, em menos de um ano, o Governo do Movimento para a Democracia (MpD) criou 15 mil 240 empregos, o que, a seu ver, corresponderia a um aumento de 30 porcento da taxa de emprego no país.
O govenante contestou a leitura das estatísticas feita pela comunicação social e pelo PAICV, principal partido da oposição, sublinhando que se trata de “uma leitura que vê pela negativa, que vê o copo meio vazio”.
José Gonçalves garantiu que “é por isso que toda a gente insiste no aspeto do desemprego, quando os dados mais salientes não suportam essa leitura".
Para ele, "o impacto de 30 porcento a mais de criação de emprego é ponderadamente superior ao impacto de 2,58 porcento de desemprego refletido quando é a mobilidade do inativo para o ativo”.
Conforme o governante, “ninguém foi criar desemprego, o desemprego manifestou-se porque as pessoas que antes não procuravam foram à procura e foram captadas no radar".
O ministro reiterou o compromisso do Governo de criar 45 mil novos empregos em cinco anos, considerando que os números divulgados pelo INE revelam que um terço da meta estabelecida no programa de Executivo já foi alcançado.
No entanto, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que esteve no poder de 2001 a 2016, considera que esse aumento do desemprego, revelado pelo INE, contraria todo o esforço que vinha sendo feito no sentido da redução progressiva e sustentada do desemprego nos últimos 4 anos em Cabo Verde.
“Ou seja, saímos de uma taxa de 16.8 porcento, em 2012, para 16,4 porcento em 2013, 15,8 porcento em 2014 e 12,4 porcento em 2015”, precisou o secretário-geral do PAICV, Julião Varela conferência de imprensa para reagir aos números divulgados pelo INE.
Segundo ele, os dados demonstram “um grande desalinhamento” entre os compromissos eleitorais assumidos pelo Governo formado pelo MpD, vencedor das eleições legislativas de 20 de março de 2016.
-0- PANA CS/DD 04abr2017
O governante, que reagia aos dados sobre o Emprego e Mercado de Trabalho do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), divulgadas na semana passada, e que apontam para um crescimento da taxa de desemprego de 12,4 porcento em 2015 para 15 porcento, assegorou que, contrariamente ao divulgado pela entidade, durante o ano de 2016, foram criados 15 mil 240 novo empregos no país.
Segundo ele, "o desemprego em 2016 contra 2015, que o INE diz ter sido de nove mil 356 desempregados, é devido aos 18 mil 443 trabalhadores que saíram à procura de emprego e que apenas metade encontrou trabalho".
José Gonçalves reconheceu que "não parece ser lógico" o paradoxo de que se crie emprego e que, simultaneamente, aumenta o desemprego.
Ele socorreu-se da definição de desempregado da Organização Internacional do Trabalho (OMT), que considera como desempregado alguém na faixa etária dos 15 aos aos 65 anos que não tenha trabalhado uma hora na semana anterior à realização do inquérito, que tenha procurado emprego nas quatro semanas anteriores e que esteja disponível para aceitar um emprego imediatamente,
Garantiu que, em menos de um ano, o Governo do Movimento para a Democracia (MpD) criou 15 mil 240 empregos, o que, a seu ver, corresponderia a um aumento de 30 porcento da taxa de emprego no país.
O govenante contestou a leitura das estatísticas feita pela comunicação social e pelo PAICV, principal partido da oposição, sublinhando que se trata de “uma leitura que vê pela negativa, que vê o copo meio vazio”.
José Gonçalves garantiu que “é por isso que toda a gente insiste no aspeto do desemprego, quando os dados mais salientes não suportam essa leitura".
Para ele, "o impacto de 30 porcento a mais de criação de emprego é ponderadamente superior ao impacto de 2,58 porcento de desemprego refletido quando é a mobilidade do inativo para o ativo”.
Conforme o governante, “ninguém foi criar desemprego, o desemprego manifestou-se porque as pessoas que antes não procuravam foram à procura e foram captadas no radar".
O ministro reiterou o compromisso do Governo de criar 45 mil novos empregos em cinco anos, considerando que os números divulgados pelo INE revelam que um terço da meta estabelecida no programa de Executivo já foi alcançado.
No entanto, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que esteve no poder de 2001 a 2016, considera que esse aumento do desemprego, revelado pelo INE, contraria todo o esforço que vinha sendo feito no sentido da redução progressiva e sustentada do desemprego nos últimos 4 anos em Cabo Verde.
“Ou seja, saímos de uma taxa de 16.8 porcento, em 2012, para 16,4 porcento em 2013, 15,8 porcento em 2014 e 12,4 porcento em 2015”, precisou o secretário-geral do PAICV, Julião Varela conferência de imprensa para reagir aos números divulgados pelo INE.
Segundo ele, os dados demonstram “um grande desalinhamento” entre os compromissos eleitorais assumidos pelo Governo formado pelo MpD, vencedor das eleições legislativas de 20 de março de 2016.
-0- PANA CS/DD 04abr2017