PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo decide expulsar empresas turcas na Líbia
Beidha, Líbia (PANA) - O Governo interino líbio decidiu domingo reexaminar todos os contratos e projetos com empresas estrangeiras e excluir dos projetos do Estado líbio as empresas da Turquia, país acusado de apoiar as autoridades paralelas instaladas na capital líbia, Tripoli.
Esta decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária do Governo interino líbio sob a presidência do primeiro-ministro Abdallah al-Theni, na sede do Governo interino na cidade de Beidha (leste), indica um comunicado divulgado na página facebook do Governo.
O Conselho ministerial examinou igualmente um documento apresentado pelo vice-ministro relativo à adoção do ato da sub-comissão de concursos publicos da Autoridade de Execução de Projetos de Habitações e Serviços.
Para o efeito, o Conselho decidiu reexaminar todos os contratos e projetos com empresas estrangeiras e excluir as empresas turcas de todos os projetos do Estado líbio.
O chefe do Governo interino líbio, Abdallah Al-Theni, ameaçou tomar medidas que incluem a cessação das atividades das empresas turcas na sequência da intervenção turca nos assuntos da Líbia, o que Ankara ainda desmentiu.
"A intervenção turca influi negativamente na segurança e na estabilidade da Líbia e a posição do Presidente, Recep Tayyipe Erdogan, é clara. Devemos tomar medidas contra este país e finalmente a Turquia é a perdedora porque a Líbia poderá negociar com qualquer país, as empresas turcas começaram a perder os seus investimentos na Líbia", disse.
A Líbia é dirigida por dois Parlamentos e dois Governos que reivindicam todos legitimidade, uns instalados no oeste do país e os outros no leste, estes ultimos com a vantagem do reconhecimento da comunidade internacional.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) que facilita um diálogo inter-líbio trabalha para a formação dum Governo de consenso nacional para tirar o país da dupla crise política e de segurança que o abala há vários meses.
-0- PANA BY/JSG/MAR/IZ 23fev2015
Esta decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária do Governo interino líbio sob a presidência do primeiro-ministro Abdallah al-Theni, na sede do Governo interino na cidade de Beidha (leste), indica um comunicado divulgado na página facebook do Governo.
O Conselho ministerial examinou igualmente um documento apresentado pelo vice-ministro relativo à adoção do ato da sub-comissão de concursos publicos da Autoridade de Execução de Projetos de Habitações e Serviços.
Para o efeito, o Conselho decidiu reexaminar todos os contratos e projetos com empresas estrangeiras e excluir as empresas turcas de todos os projetos do Estado líbio.
O chefe do Governo interino líbio, Abdallah Al-Theni, ameaçou tomar medidas que incluem a cessação das atividades das empresas turcas na sequência da intervenção turca nos assuntos da Líbia, o que Ankara ainda desmentiu.
"A intervenção turca influi negativamente na segurança e na estabilidade da Líbia e a posição do Presidente, Recep Tayyipe Erdogan, é clara. Devemos tomar medidas contra este país e finalmente a Turquia é a perdedora porque a Líbia poderá negociar com qualquer país, as empresas turcas começaram a perder os seus investimentos na Líbia", disse.
A Líbia é dirigida por dois Parlamentos e dois Governos que reivindicam todos legitimidade, uns instalados no oeste do país e os outros no leste, estes ultimos com a vantagem do reconhecimento da comunidade internacional.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) que facilita um diálogo inter-líbio trabalha para a formação dum Governo de consenso nacional para tirar o país da dupla crise política e de segurança que o abala há vários meses.
-0- PANA BY/JSG/MAR/IZ 23fev2015
