PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo da RD Congo quer prolongamento do mandato da ONU em seu território
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O Governo congolês pede a extensão do mandato da força da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RD Congo (MONUSCO) com vista a permitir-lhe proteger com mais eficiência a população civil e neutralizar os motins do M23 (dissidente das Forças Armadas da RDC, FARDC) e rebeldes rwandeses das Forças para a Libertação do Rwanda ( FDLR) no leste do seu território.
"Isto (novo mandato onusino) não implica o aumento do seu efetivo, mas apenas uns arranjo", disse segunda-feira durante um briefing o ministro congolês dos Médias encarregue das Relações com o Parlamento e Iniciação à Nova Cidadania e porta-voz do Governo, Lambert Mende Omalanga.
Nesta ocasião, ele refutou as afirmações dos responsáveis rwandeses segundo as quais existem acordos secretos entre a RD Congo e o Rwanda.
"A retirada dos soldados rwandeses do solo congolês é uma das consequências da pressão da comunidade internacional sobre o Rwanda", disse Omalanga, afirmando que os soldados não sairam pelas fronteiras oficiais, mas pelas controladas pelo pelo M23 sem a presença da MONUSCO.
Para o Governo congolês, a retirada, no fim-de-semana último, de cerca de 280 soldados rwandeses pretensamente envolvidos em operações conjuntas de pacificação com o as FARDC traduz a vontade do Rwanda de tirar por pequenos grupos seus militares que apoiam o M23, servindo-lhe também de meio para tirar suas armas do território congolês.
-0- PANA KON/AAS/CJB/DD 04set2012
"Isto (novo mandato onusino) não implica o aumento do seu efetivo, mas apenas uns arranjo", disse segunda-feira durante um briefing o ministro congolês dos Médias encarregue das Relações com o Parlamento e Iniciação à Nova Cidadania e porta-voz do Governo, Lambert Mende Omalanga.
Nesta ocasião, ele refutou as afirmações dos responsáveis rwandeses segundo as quais existem acordos secretos entre a RD Congo e o Rwanda.
"A retirada dos soldados rwandeses do solo congolês é uma das consequências da pressão da comunidade internacional sobre o Rwanda", disse Omalanga, afirmando que os soldados não sairam pelas fronteiras oficiais, mas pelas controladas pelo pelo M23 sem a presença da MONUSCO.
Para o Governo congolês, a retirada, no fim-de-semana último, de cerca de 280 soldados rwandeses pretensamente envolvidos em operações conjuntas de pacificação com o as FARDC traduz a vontade do Rwanda de tirar por pequenos grupos seus militares que apoiam o M23, servindo-lhe também de meio para tirar suas armas do território congolês.
-0- PANA KON/AAS/CJB/DD 04set2012
