PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo camaronês abre inquérito após morte de jornalista
Yaoundé- Camarões (PANA) -- O ministro camaronês da Comunicação, Issa Tchirouma Bakary, anunciou uma autópsia seguida dum inquérito na sequência da morte em prisão do jornalista Germain Cyrielle Nkota Ngota "Bibi".
A morte do então director do semanário "Cameroun Express", na prisão central de Kondengui em Yaoundé, a capital, foi anunciada quinta-feira passada.
O ministro que falava sexta-feira num briefing com a imprensa, na presença de membros da família do defunto, indicou que o Governo instruiu um inquérito para determinar as causas da morte e que todos os autores serão julgados.
Bibi Ngota, pseudónimo do jornalista morto na prisão, foi detido no quadro dum delito de direito comum diferente dum delito de imprensa, ao mesmo tempo que os seus colegas Robert Mintya, Hervé Nko'o e Serge Sabouang, informou o ministro.
Todos estavam a ser processados por Laurent Esso, secretário-geral da Presidência camaronesa, por alegada falsificação de documentos num caso de presumível malversação financeira envolvendo o director-geral da Empresa Nacional dos Hidrocarbonetos (SNH), Adolphe Moudiki.
Reconhecendo que o processo médico de Bibi Ngota revelou que ele estava doente, o ministro Tchirouma disse que o preso teve direito a um tratamento e que o médico considerou que a hérnia de que sofria não necessitava duma intervenção urgente.
O ministro reconheceu além disso que as condições de vida na prisão de Kondengui devem ser melhoradas.
A morte do então director do semanário "Cameroun Express", na prisão central de Kondengui em Yaoundé, a capital, foi anunciada quinta-feira passada.
O ministro que falava sexta-feira num briefing com a imprensa, na presença de membros da família do defunto, indicou que o Governo instruiu um inquérito para determinar as causas da morte e que todos os autores serão julgados.
Bibi Ngota, pseudónimo do jornalista morto na prisão, foi detido no quadro dum delito de direito comum diferente dum delito de imprensa, ao mesmo tempo que os seus colegas Robert Mintya, Hervé Nko'o e Serge Sabouang, informou o ministro.
Todos estavam a ser processados por Laurent Esso, secretário-geral da Presidência camaronesa, por alegada falsificação de documentos num caso de presumível malversação financeira envolvendo o director-geral da Empresa Nacional dos Hidrocarbonetos (SNH), Adolphe Moudiki.
Reconhecendo que o processo médico de Bibi Ngota revelou que ele estava doente, o ministro Tchirouma disse que o preso teve direito a um tratamento e que o médico considerou que a hérnia de que sofria não necessitava duma intervenção urgente.
O ministro reconheceu além disso que as condições de vida na prisão de Kondengui devem ser melhoradas.