PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo burundês nega ser causa de fuga maciça de concidadãos para fora do Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, declarou domingo que a verdadeira causa da fuga maciça de alguns concidadãos para o estrangeiro são "rumores sobre um genocídio político-étnico em preparação antes das eleições gerais movimentadas de 2015 mas não o poder instituído" no país.
Em declarações à rádio pública burundesa, Nkurunziza afirmou que os primeiros movimentos de populações amedrontadas no interior do país precederam um pouco a sua candidatura em 2015, enquanto Presidente cessante, a um novo novo mandato presidencial.
Acrescentou que também foi responsável por esta fuga maciça a contestação dos resultados eleitorais na rua que se seguira, por iniciativa dos partidos políticos da oposição e de organizações da sociedade civil.
Hoje, as condições de paz e segurança estão reunidas para o regresso dos refugiados, garantiu o chefe de Estado burundês a partir da sua terra natal, no norte do país, onde participara, na véspera, em festejos comemorativos da vitória do seu partido nas eleições gerais de 2015, boicotadas pela oposição.
"Temos um país muito bonito que espera por vocês de braços abertos", disse o Presidente Nkurunziza, tentando convencer os refugiados ainda hesitantes a regressarem à casa.
Quanto à tese de genocídio latente no Burundi, ele negou categoricamente e criticou organizações locais e internacionais mal-intencionadas que se querem aproveitar da situação.
Porém, algumas organizações locais e internacionais dos defensores dos direitos humanos falam em 500 e mil mortos em violências eleitorais e execuções extra-judiciais nos meses passados no Burundi.
Além disso, o Governo indica que cerca de 100 mil dentre eles já foram repatriados voluntariamente e que foram acolhidos sem problemas.
No entanto, o clima político continua precário e as negociações inter-burundesas de paz, facilitadas pelo ex-Presidente da Tanzânia, Benjamin William M’Kapa, continuam estagnantes há meses.
Por outro lado, a economia nacional foi afetada seriamente pela crise política que se alastra a mais de um ano mas o chefe de Estado burundês não pára de chamar os seus concidadãos a regaçarem as mangas em vez de contarem sempre com a ajuda externa.
Principais parceiros técnicos e financeiros estrangeiros retiraram-se parcial ou inteiramente, condicionando a retomada da ajuda, de que o Burundi depende em mais de 50 porcento, ao regresso da calma ao país.
-0- PANA FB/TBM/DD 19set2016
Em declarações à rádio pública burundesa, Nkurunziza afirmou que os primeiros movimentos de populações amedrontadas no interior do país precederam um pouco a sua candidatura em 2015, enquanto Presidente cessante, a um novo novo mandato presidencial.
Acrescentou que também foi responsável por esta fuga maciça a contestação dos resultados eleitorais na rua que se seguira, por iniciativa dos partidos políticos da oposição e de organizações da sociedade civil.
Hoje, as condições de paz e segurança estão reunidas para o regresso dos refugiados, garantiu o chefe de Estado burundês a partir da sua terra natal, no norte do país, onde participara, na véspera, em festejos comemorativos da vitória do seu partido nas eleições gerais de 2015, boicotadas pela oposição.
"Temos um país muito bonito que espera por vocês de braços abertos", disse o Presidente Nkurunziza, tentando convencer os refugiados ainda hesitantes a regressarem à casa.
Quanto à tese de genocídio latente no Burundi, ele negou categoricamente e criticou organizações locais e internacionais mal-intencionadas que se querem aproveitar da situação.
Porém, algumas organizações locais e internacionais dos defensores dos direitos humanos falam em 500 e mil mortos em violências eleitorais e execuções extra-judiciais nos meses passados no Burundi.
Além disso, o Governo indica que cerca de 100 mil dentre eles já foram repatriados voluntariamente e que foram acolhidos sem problemas.
No entanto, o clima político continua precário e as negociações inter-burundesas de paz, facilitadas pelo ex-Presidente da Tanzânia, Benjamin William M’Kapa, continuam estagnantes há meses.
Por outro lado, a economia nacional foi afetada seriamente pela crise política que se alastra a mais de um ano mas o chefe de Estado burundês não pára de chamar os seus concidadãos a regaçarem as mangas em vez de contarem sempre com a ajuda externa.
Principais parceiros técnicos e financeiros estrangeiros retiraram-se parcial ou inteiramente, condicionando a retomada da ajuda, de que o Burundi depende em mais de 50 porcento, ao regresso da calma ao país.
-0- PANA FB/TBM/DD 19set2016