PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo beninense cria condições para proteger não grevistas em locais de trabalho
Cotonou, Benin (PANA) – No anuncio da generalização terça-feira da greve iniciada há cinco semanas por sindicatos da administração pública, o Governo beninense, reunido em Conselho Extraordinário, decide pôr garantir a segurança em locais de trabalho, para permitir aos agentes não grevistas trabalharem em toda calma.
Segundo uma decisão do Conselho Extraordinário de Ministros divulgada nesta segunda-feira, o Governo decide « pôr garantir a segurança nos locais de trabalho, tanto a nível central como nas estruturas desconcentradas nas províncias e nas comunas, para permitir a todos os agentes que desejem deslocar-se ao trabalho, fazerem-no sem medo, tranquil e serenamente".
Além desta medida, as autoridades beninenses decidiram igualmente manter o princípio de descontos do salário por greve; o que tem por efeito o atraso do pagamento dos salários do mês de julho, pois os agentes encarregues do tratamento dos salários tinham sido convidados a executar a medida, confirmou o ministério da Economia e Finanças.
«Sendo a liberdade de ir e vir um direito constitucional reconhecido a todos os cidadãos beninenses e ainda mais aos trabalhadores, os dirigentes das organizações sindicais vão ser responsabilizados por todos os atos de agressão ou outros prejuízos de que possa ser vítima qualquer agente do Estado no seu local de trabalho, na sua residência ou no caminho para o serviço», indicam as autoridades beninenses.
Há cinco semanas, recorda-se, os funcionários públicos de 24 ministérios, dos 26, estão em greve de 72 horas por semana para reclamar a favor de todos os funcionários pelo aumento do salário concedido aos seus colegas do ministério das Finanças.
Apesar de o decreto de concessão desta vantagem ter ab-rogado por inconstitucionalidade, a greve continua e tende a generalizar-se e as centrais sindicais, descontentes do apelo do chefe do Estado ao Alto Comando do Wxército para o ajudar a gerir esta crise, convocaram um grande comício para terça-feira a fim de lançar outras ações de protesto.
-0- PANA IT/SSB/IBA/CJB/DD 18jul2011
Segundo uma decisão do Conselho Extraordinário de Ministros divulgada nesta segunda-feira, o Governo decide « pôr garantir a segurança nos locais de trabalho, tanto a nível central como nas estruturas desconcentradas nas províncias e nas comunas, para permitir a todos os agentes que desejem deslocar-se ao trabalho, fazerem-no sem medo, tranquil e serenamente".
Além desta medida, as autoridades beninenses decidiram igualmente manter o princípio de descontos do salário por greve; o que tem por efeito o atraso do pagamento dos salários do mês de julho, pois os agentes encarregues do tratamento dos salários tinham sido convidados a executar a medida, confirmou o ministério da Economia e Finanças.
«Sendo a liberdade de ir e vir um direito constitucional reconhecido a todos os cidadãos beninenses e ainda mais aos trabalhadores, os dirigentes das organizações sindicais vão ser responsabilizados por todos os atos de agressão ou outros prejuízos de que possa ser vítima qualquer agente do Estado no seu local de trabalho, na sua residência ou no caminho para o serviço», indicam as autoridades beninenses.
Há cinco semanas, recorda-se, os funcionários públicos de 24 ministérios, dos 26, estão em greve de 72 horas por semana para reclamar a favor de todos os funcionários pelo aumento do salário concedido aos seus colegas do ministério das Finanças.
Apesar de o decreto de concessão desta vantagem ter ab-rogado por inconstitucionalidade, a greve continua e tende a generalizar-se e as centrais sindicais, descontentes do apelo do chefe do Estado ao Alto Comando do Wxército para o ajudar a gerir esta crise, convocaram um grande comício para terça-feira a fim de lançar outras ações de protesto.
-0- PANA IT/SSB/IBA/CJB/DD 18jul2011