PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo aposta em medidas para internacionalização das empresas cabo-verdianas
Praia, Cabo Verde (PANA) – A entrada em funcionamento do balcão único do investimento e do centro internacional de negócios e um apoio forte à internacionalização das empresas cabo-verdianas são algumas medidas prioritárias para o Governo em 2014, anunciadas pelo primeiro-ministro José Maria Neves, apurou a PANA na cidade da Praia e fonte oficial.
Numa conferência de imprensa destinada a anunciar as grandes prioridades para 2014 com vista ao crescimento económico e à criação do emprego em Cabo Verde, o chefe do Governo do arquipélago cabo-verdiano apontou também a privatização da transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) e da empresa de eletricidade e água (ELECTRA), como duas medidas essenciais para dar um novo impulso à economia do país, fortemente afetada pela crise internacional.
Para contrariar a situação, José Maria Neves revelou que o Governo vai continuar o seu trabalho no domínio da “diplomacia económica”, reforçando a presença na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e as relações com países como Marrocos, a Mauritânia, Angola, a África do Sul, o Brasil, os Estados Unidos da América, a Singapura, a Índia, a China e o Japão.
Acrescentou que Cabo Verde vai também fortalecer a sua cooperação com os países do Golfo Pérsico em 2014, altura em que propõe consolidar a sua presença na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a parceria especial com a União Europeia.
José Maria Neves garantiu ainda que durante 2014 o Executivo vai ainda fazer fortes investimentos nos domínios da energia, da água e do saneamento, no valor de 25 milhões de contos (cerca de 228 milhões de euros).
Recordou que o Governo já assinou em finais em 2013, com o Japão, um acordo sobre um financiamento de 12 milhões de contos (cerca de 110 milhões de euros) para um grande projeto no setor da água para as ilhas de Santiago, Fogo, São Vicente, Santo Antão, São Nicolau e Boa Vista.
O Governo vai continuar igualmente a fazer investimento na energia térmica em todas as ilhas e prosseguir a aposta nas energias renováveis que já satisfaz perto de 30 porcento das necessidades do país neste setor.
José Maria Neves garantiu ainda que 2014 vai ser o ano da conclusão da expansão e modernização dos portos, nomweadamente os portos do Maio e do Tarrafal de São Nicolau, e a conclusão dos de Boa Vista e de São Filipe (ilha de Fogo).
Da agenda do Governo para o setor portuários consta igualmente a privatização das operações portuárias.
O Governo vai também concretizar no decurso deste ano a construção e apetrechamento do Parque Tecnológico e a ampliação do aeroporto da Praia, dois projetos situados na capital cabo-verdiana e orçados em 32 milhões de euros cada.
A nível político, José Maria Neves, que vai deixar em finais deste ano a liderança do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) devendo no entanto manter-se na chefia do Governo até ao final da legislatura em 2016, disse acreditar que 2014 vai ser marcado por os “grandes consensos políticos e sociais”.
A este propósito, ele apontou a entrada em vigor do salário mínimo nacional e a revisão do código eleitoral.
Anunciou ainda a assinatura este ano do pacto nacional para o emprego e a criação do fundo de pensões que vai beneficiar os trabalhadores que ingressaram na administração pública antes de 2006, ano em que os mesmos entraram no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Para o primeiro-ministro, não existem razões para convulsões sociais em 2014, porque, disse, o Governo se esforçou para dar corpo aos compromissos assumidos a nível da concertação estratégica, nomeadamente com a aprovação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) e do salário mínimo bem como a participação dos sindicatos e do patronato na gestão do INPS.
“A principal exigência dos sindicatos tem a ver com o subsídio de desemprego”, lembrou José Maria Neves, dando a a conhecer que o Governo já assumiu o compromisso de realizar estudos para o efeito, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O chefe do Governo cabo-verdiano diz-se ciente de que este não é um momento para radicalizar o clima laboral em Cabo Verde.
Lançou por outro lado um “veemente” apelo aos sindicatos cabo-verdianos, que já anunciaram a realização de uma manifestação nacional para 20 de janeiro e de uma greve geral para 28 e 29 de abril próximo, para se discutir sobre as principais questões e encontrar “as melhores soluções de acordo com as possibilidades do país”.
Para 2014, José Maria Neves prometeu, ainda, a realização da cimeira sobre a regionalização e do II Fórum de Transformação de Cabo Verde, para discutir sobre a agenda pós-2015 e perspetivar o desenvolvimento do país no horizonte 2030.
No encontro com jornalistas, o chefe do Governo cabo-verdiano assinalou ainda que 2014 será o ano da realização, em fevereiro, da cimeira africana sobre a inovação, com a presença de grandes especialistas africanos e mundiais.
José Maria Neves destacou, igualmente, que no ano que agora começa Cabo Verde vai assumir a presidência da Zona de Paz e Cooperação para o Desenvolvimento do Atlântico Sul (ZOPACAS), o que, segundo ele, vai trazer maior prestígio ao arquipélago no mundo.
-0- PANA CS/DD 02jan2014
Numa conferência de imprensa destinada a anunciar as grandes prioridades para 2014 com vista ao crescimento económico e à criação do emprego em Cabo Verde, o chefe do Governo do arquipélago cabo-verdiano apontou também a privatização da transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) e da empresa de eletricidade e água (ELECTRA), como duas medidas essenciais para dar um novo impulso à economia do país, fortemente afetada pela crise internacional.
Para contrariar a situação, José Maria Neves revelou que o Governo vai continuar o seu trabalho no domínio da “diplomacia económica”, reforçando a presença na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e as relações com países como Marrocos, a Mauritânia, Angola, a África do Sul, o Brasil, os Estados Unidos da América, a Singapura, a Índia, a China e o Japão.
Acrescentou que Cabo Verde vai também fortalecer a sua cooperação com os países do Golfo Pérsico em 2014, altura em que propõe consolidar a sua presença na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a parceria especial com a União Europeia.
José Maria Neves garantiu ainda que durante 2014 o Executivo vai ainda fazer fortes investimentos nos domínios da energia, da água e do saneamento, no valor de 25 milhões de contos (cerca de 228 milhões de euros).
Recordou que o Governo já assinou em finais em 2013, com o Japão, um acordo sobre um financiamento de 12 milhões de contos (cerca de 110 milhões de euros) para um grande projeto no setor da água para as ilhas de Santiago, Fogo, São Vicente, Santo Antão, São Nicolau e Boa Vista.
O Governo vai continuar igualmente a fazer investimento na energia térmica em todas as ilhas e prosseguir a aposta nas energias renováveis que já satisfaz perto de 30 porcento das necessidades do país neste setor.
José Maria Neves garantiu ainda que 2014 vai ser o ano da conclusão da expansão e modernização dos portos, nomweadamente os portos do Maio e do Tarrafal de São Nicolau, e a conclusão dos de Boa Vista e de São Filipe (ilha de Fogo).
Da agenda do Governo para o setor portuários consta igualmente a privatização das operações portuárias.
O Governo vai também concretizar no decurso deste ano a construção e apetrechamento do Parque Tecnológico e a ampliação do aeroporto da Praia, dois projetos situados na capital cabo-verdiana e orçados em 32 milhões de euros cada.
A nível político, José Maria Neves, que vai deixar em finais deste ano a liderança do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) devendo no entanto manter-se na chefia do Governo até ao final da legislatura em 2016, disse acreditar que 2014 vai ser marcado por os “grandes consensos políticos e sociais”.
A este propósito, ele apontou a entrada em vigor do salário mínimo nacional e a revisão do código eleitoral.
Anunciou ainda a assinatura este ano do pacto nacional para o emprego e a criação do fundo de pensões que vai beneficiar os trabalhadores que ingressaram na administração pública antes de 2006, ano em que os mesmos entraram no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Para o primeiro-ministro, não existem razões para convulsões sociais em 2014, porque, disse, o Governo se esforçou para dar corpo aos compromissos assumidos a nível da concertação estratégica, nomeadamente com a aprovação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) e do salário mínimo bem como a participação dos sindicatos e do patronato na gestão do INPS.
“A principal exigência dos sindicatos tem a ver com o subsídio de desemprego”, lembrou José Maria Neves, dando a a conhecer que o Governo já assumiu o compromisso de realizar estudos para o efeito, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O chefe do Governo cabo-verdiano diz-se ciente de que este não é um momento para radicalizar o clima laboral em Cabo Verde.
Lançou por outro lado um “veemente” apelo aos sindicatos cabo-verdianos, que já anunciaram a realização de uma manifestação nacional para 20 de janeiro e de uma greve geral para 28 e 29 de abril próximo, para se discutir sobre as principais questões e encontrar “as melhores soluções de acordo com as possibilidades do país”.
Para 2014, José Maria Neves prometeu, ainda, a realização da cimeira sobre a regionalização e do II Fórum de Transformação de Cabo Verde, para discutir sobre a agenda pós-2015 e perspetivar o desenvolvimento do país no horizonte 2030.
No encontro com jornalistas, o chefe do Governo cabo-verdiano assinalou ainda que 2014 será o ano da realização, em fevereiro, da cimeira africana sobre a inovação, com a presença de grandes especialistas africanos e mundiais.
José Maria Neves destacou, igualmente, que no ano que agora começa Cabo Verde vai assumir a presidência da Zona de Paz e Cooperação para o Desenvolvimento do Atlântico Sul (ZOPACAS), o que, segundo ele, vai trazer maior prestígio ao arquipélago no mundo.
-0- PANA CS/DD 02jan2014