PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo angolano protesta contra acusações ao seu Vice-Presidente em Portugal
Luanda, Angola (PANA) - O Governo angolano protestou veementemente contra as acusações feitas pelo Ministério Público em Portugal, implicando o Vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, em alegados atos de corrupção, branqueamento de capitais e falsificação.
Numa nota de imprensa distribuída esta sexta-feira, em Luanda, o Ministério angolano das Relações Exteriores considera "inamistosa e despropositada" a forma como o Ministério Público luso divulgou o seu despacho de acusação contra Manuel Vicente.
No documento, o Governo angolano alerta que tal postura "ameaça as relações entre os dois Estados", uma vez que o seu aproveitamento "tem sido feito por forças interessadas em perturbar ou mesmo destruir as relações amistosas existentes entre os dois Estados”.
"A forma como foi veiculada a notícia constitui um sério ataque à República de Angola, suscetível de perturbar as relações existentes entre os dois Estados", refere, sublinhando estar-se perante "pseudo factos prejudiciais aos verdadeiros interesses dos dois países".
No entender das autoridades angolanas, o seu relacionamento com Portugal devia concentrar-se “nas relações mutuamente vantajosas, criando sinergias e premissas para o aprofundamento da cooperação económica, cultural, política, diplomática e social, como meio de satisfação dos interesses fundamentais dos seus povos”.
Sempre que estas relações estabilizam e alcançam novos patamares, prossegue a nota, criam-se "pseudo factos prejudiciais aos verdadeiros interesses dos dois países, atingindo a soberania de Angola ou altas entidades do país por calúnia ou difamação”.
Por isso, o Governo angolano diz ter tomado conhecimento da notícia “com bastante preocupação, através dos órgãos de comunicação social portugueses”.
Mas Portugal não partilha da mesma leitura, afirmação que a atuação do Ministério Público português neste processo contra Manuel Vicente não afeta as relações entre os dois Estados.
Numa das primeiras reações oficiais ao comunicado do Governo angolano, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, manifestou-se confiante nas relações entre os dois países que, no seu entende,r "não estão ameaçadas".
António Costa sublinha ainda que o Executivo de Angola "percebe que em Portugal vigora a separação de poderes entre a Justiça e a política".
-0- PANA IZ 24fev2017
Numa nota de imprensa distribuída esta sexta-feira, em Luanda, o Ministério angolano das Relações Exteriores considera "inamistosa e despropositada" a forma como o Ministério Público luso divulgou o seu despacho de acusação contra Manuel Vicente.
No documento, o Governo angolano alerta que tal postura "ameaça as relações entre os dois Estados", uma vez que o seu aproveitamento "tem sido feito por forças interessadas em perturbar ou mesmo destruir as relações amistosas existentes entre os dois Estados”.
"A forma como foi veiculada a notícia constitui um sério ataque à República de Angola, suscetível de perturbar as relações existentes entre os dois Estados", refere, sublinhando estar-se perante "pseudo factos prejudiciais aos verdadeiros interesses dos dois países".
No entender das autoridades angolanas, o seu relacionamento com Portugal devia concentrar-se “nas relações mutuamente vantajosas, criando sinergias e premissas para o aprofundamento da cooperação económica, cultural, política, diplomática e social, como meio de satisfação dos interesses fundamentais dos seus povos”.
Sempre que estas relações estabilizam e alcançam novos patamares, prossegue a nota, criam-se "pseudo factos prejudiciais aos verdadeiros interesses dos dois países, atingindo a soberania de Angola ou altas entidades do país por calúnia ou difamação”.
Por isso, o Governo angolano diz ter tomado conhecimento da notícia “com bastante preocupação, através dos órgãos de comunicação social portugueses”.
Mas Portugal não partilha da mesma leitura, afirmação que a atuação do Ministério Público português neste processo contra Manuel Vicente não afeta as relações entre os dois Estados.
Numa das primeiras reações oficiais ao comunicado do Governo angolano, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, manifestou-se confiante nas relações entre os dois países que, no seu entende,r "não estão ameaçadas".
António Costa sublinha ainda que o Executivo de Angola "percebe que em Portugal vigora a separação de poderes entre a Justiça e a política".
-0- PANA IZ 24fev2017