PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo angolano lamenta "inverdades" sobre expulsão de estrangeiros
Luanda, Angola (PANA) – O Governo angolano deplorou a difusão na imprensa de “informações adulteradas” sobre alegadas expulsões massivas de cidadãos estrangeiros e consequente violação dos seus direitos humanos.
Segundo uma nota do Ministério angolano das Relações Exteriores, tais informações carecem da observância dos usos e práticas de imparcialidade, isenção e objetividade.
Para repor a verdade dos factos, o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, esclareceu as medidas que o seu Governo tomou recentemente para "impedir a continuação de práticas que têm lesado profundamente o Estado" no quadro da “Operação Transparência”.
A nota indica que este esclarecimento foi prestado em encontros separados mantidos, terça-feira, em Genebra, com a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanios, Michelle Bachelet Jeria, e com o alto comissário da ONU para os Refugiados, Fillipo Grandi.
Manuel Augusto explicou que Operação Transparência, em curso em Angola desde 25 de setembro de 2018, visa “impedir a exploração ilegal de diamantes e outros recursos naturais em todo o território nacional” e prevenir eventuais fontes de financiamentos para alimentar e sustentar possíveis grupos armados para desestabilizar países da região dos Grandes Lagos.
Mais grave do que os prejuízos económicos resultantes da exploração ilegal dos recursos, “são os danos causados à natureza por todo o tipo de escavação e utilização de explosivos", disse.
Sublinhou que tais escavações e explosivos provocaram "alterações ambientais e efeitos negativos irreparáveis no ecossistema angolano”.
Para o chefe da diplomacia angolana, a verdade dos factos tem sido “adulterada pela difusão de informações relacionadas com as alegadas expulsões massivas e forçadas de cidadãos estrangeiros e consequente violações de direitos humanos dos mesmos”.
O ministro assegurou, contudo, que o seu país continuará a colaborar com todas as instituições internacionais, incluindo a Comissão dos Direitos Humanos da ONU e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), “tendo sempre presente os princípios do respeito pela soberania e integridade territorial” dos países.
O combate à imigração clandestina e ao tráfico ilegal de diamantes e outros recursos naturais são, segundo o Governo angolano, os principais objetivos da Operação Transparência, que já resultou no repatriamento de mais de 420 mil estrangeiros em situação migratória irregular, maioritariamente da República Democrática do Congo (RDC).
A operação também levou à apreensão, até agora, de mais de um milhão de dólares americanos, 17 mil quilates de diamantes e 51 armas de fogo bem como ao encerramento de centenas de casas de compra e venda de diamantes e 91 cooperativas, sobretudo na região leste do país, principal centro de exploração industrial e artesanal de diamantes.
-0- PANA IZ 14nov2018
Segundo uma nota do Ministério angolano das Relações Exteriores, tais informações carecem da observância dos usos e práticas de imparcialidade, isenção e objetividade.
Para repor a verdade dos factos, o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, esclareceu as medidas que o seu Governo tomou recentemente para "impedir a continuação de práticas que têm lesado profundamente o Estado" no quadro da “Operação Transparência”.
A nota indica que este esclarecimento foi prestado em encontros separados mantidos, terça-feira, em Genebra, com a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanios, Michelle Bachelet Jeria, e com o alto comissário da ONU para os Refugiados, Fillipo Grandi.
Manuel Augusto explicou que Operação Transparência, em curso em Angola desde 25 de setembro de 2018, visa “impedir a exploração ilegal de diamantes e outros recursos naturais em todo o território nacional” e prevenir eventuais fontes de financiamentos para alimentar e sustentar possíveis grupos armados para desestabilizar países da região dos Grandes Lagos.
Mais grave do que os prejuízos económicos resultantes da exploração ilegal dos recursos, “são os danos causados à natureza por todo o tipo de escavação e utilização de explosivos", disse.
Sublinhou que tais escavações e explosivos provocaram "alterações ambientais e efeitos negativos irreparáveis no ecossistema angolano”.
Para o chefe da diplomacia angolana, a verdade dos factos tem sido “adulterada pela difusão de informações relacionadas com as alegadas expulsões massivas e forçadas de cidadãos estrangeiros e consequente violações de direitos humanos dos mesmos”.
O ministro assegurou, contudo, que o seu país continuará a colaborar com todas as instituições internacionais, incluindo a Comissão dos Direitos Humanos da ONU e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), “tendo sempre presente os princípios do respeito pela soberania e integridade territorial” dos países.
O combate à imigração clandestina e ao tráfico ilegal de diamantes e outros recursos naturais são, segundo o Governo angolano, os principais objetivos da Operação Transparência, que já resultou no repatriamento de mais de 420 mil estrangeiros em situação migratória irregular, maioritariamente da República Democrática do Congo (RDC).
A operação também levou à apreensão, até agora, de mais de um milhão de dólares americanos, 17 mil quilates de diamantes e 51 armas de fogo bem como ao encerramento de centenas de casas de compra e venda de diamantes e 91 cooperativas, sobretudo na região leste do país, principal centro de exploração industrial e artesanal de diamantes.
-0- PANA IZ 14nov2018