PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo angolano diz-se aberto ao diálogo com professores grevistas
Luanda, Angola (PANA) - O Governo angolano continua aberto ao diálogo com o sindicato dos professores que decretaram, semana passada, uma greve interpolada de cinco dias, declarou esta terça-feira o ministro da Educação, Pinda Simão.
Falando à imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros orientada pelo vice-Presidente da República, Manuel Vicente, o ministro afirmou que o Executivo angolano continua igualmente empenhado na melhoria das condições sociais e de trabalho do setor.
Ele lamentou, por isso, o facto de o sindicato dos professores ter decidido pela greve "num momento em que as reivindicações colocadas estavam a ser discutidas e tratadas".
Durante a reunião do Conselho de Ministros foi apresentada uma informação sobre as reivindicações dos sindicatos do sistema de educação e ensino, que incidem essencialmente
sobre melhorias salariais e de condições de vida e de trabalho para os professores.
Pinda Simão disse que a paralisação da atividade dos professores, na semana passada, "não teve aderência em nove províncias", mas que "foi significativa" nas de Luanda e Bengo, num país formado por 18 províncias.
Segundo ele, a atualização de categorias dos professores para efeitos salariais será feita na base da disponibilidade de vagas, para atender, paulatinamente, aos trabalhadores "que tenham mudado o seu perfil de formação".
Sublinhou que a transição do regime probatório para o regime efetivo é pacífica, aguardando-se apenas que o Ministério das Finanças introduza um aplicativo para melhorar o processo de identificação e realização do trabalho administrativo.
O governante explicou que, devido à crise financeira que o país vive atualmente, o Executivo tem, neste momento, dificuldades em proceder ao incremento salarial de 40 porcento, reclamado pelos professores, para repor o poder de compra dos seus salários.
O ministro declarou que, paulatinamente, deverão ser introduzidos vários subsídios, juntando aos de risco e de dedicação exclusiva, que já são praticados.
De acordo com Pinda Simão, há vontade política para melhorar as condições de trabalho nas escolas, reabilitando as infraestruturas existentes e construindo novas.
-0- PANA IZ 11abril2017
Falando à imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros orientada pelo vice-Presidente da República, Manuel Vicente, o ministro afirmou que o Executivo angolano continua igualmente empenhado na melhoria das condições sociais e de trabalho do setor.
Ele lamentou, por isso, o facto de o sindicato dos professores ter decidido pela greve "num momento em que as reivindicações colocadas estavam a ser discutidas e tratadas".
Durante a reunião do Conselho de Ministros foi apresentada uma informação sobre as reivindicações dos sindicatos do sistema de educação e ensino, que incidem essencialmente
sobre melhorias salariais e de condições de vida e de trabalho para os professores.
Pinda Simão disse que a paralisação da atividade dos professores, na semana passada, "não teve aderência em nove províncias", mas que "foi significativa" nas de Luanda e Bengo, num país formado por 18 províncias.
Segundo ele, a atualização de categorias dos professores para efeitos salariais será feita na base da disponibilidade de vagas, para atender, paulatinamente, aos trabalhadores "que tenham mudado o seu perfil de formação".
Sublinhou que a transição do regime probatório para o regime efetivo é pacífica, aguardando-se apenas que o Ministério das Finanças introduza um aplicativo para melhorar o processo de identificação e realização do trabalho administrativo.
O governante explicou que, devido à crise financeira que o país vive atualmente, o Executivo tem, neste momento, dificuldades em proceder ao incremento salarial de 40 porcento, reclamado pelos professores, para repor o poder de compra dos seus salários.
O ministro declarou que, paulatinamente, deverão ser introduzidos vários subsídios, juntando aos de risco e de dedicação exclusiva, que já são praticados.
De acordo com Pinda Simão, há vontade política para melhorar as condições de trabalho nas escolas, reabilitando as infraestruturas existentes e construindo novas.
-0- PANA IZ 11abril2017