PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo angolano ausculta mulheres rurais para reajustar plano de desenvolvimento
Luanda, Angola (PANA) – O Governo angolano realizou esta quinta-feira, em Luanda, o seu primeiro Fórum Nacional de Auscultação da Mulher Rural com vista a reajustar o seu Plano Nacional de Desenvolvimento para atender às preocupações desta camada da população.
O Fórum foi antecedido de encontros similares a níveis de comunas, municípios e províncias cujos resultados vão servir para elaborar um Programa de Apoio à Mulher Rural com base nas preocupações levantadas pelas mulheres auscultadas.
Segundo a ministra angolana da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, a intenção é elaborar um plano nacional de apoio à mulher rural com a inclusão das suas preocupações no Orçamento Geral do Estado para o próximo ano.
“Este Fórum é o culminar das ações de auscultação e pretendemos harmonizar todas as preocupações para elaborar um plano nacional de apoio à mulher rural", disse, salientando que o Executivo angolano pretende, com esta iniciativa, que as mulheres rurais participem ativamente no processo de desenvolvimento do país.
Ela explicou que, no encontro de Luanda, que decorreu sob o lema “O contributo da mulher rural no processo de desenvolvimento”, cada província teve uma representante que apresentou o balanço da auscultação realizada nos municípios, nas aldeias e nas cidades.
Segundo dados oficiais, participaram no Fórum Nacional duas mil e 168 mulheres em representação das 18 províncias do país.
O programa de auscultação à mulher rural foi lançado em simultâneo, nas 18 províncias, para promover uma maior inserção da mulher no processo de desenvolvimento económico e social do país e do crescimento económico inclusivo e sustentável.
A iniciativa contempla um conjunto de ações de natureza produtiva para capacitar a mulher rural na gestão de pequenos negócios, combater o analfabetismo e potenciar as iniciativas locais geradoras de rendimento.
Outro objetivo é permitir o surgimento de pequenas agências de desenvolvimento económico local, enquanto pressuposto para a redução da pobreza e da desigualdade de género, assim como a melhoria das condições sociais e de segurança alimentar das mulheres e das famílias.
Falando no encerramento do encontro, o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, confirmou que as conclusões do fórum serão adotadas pelo Executivo para servir de base para reajustar o Programa Nacional de Desenvolvimento da Mulher Angolana.
Ele revelou que, em todas as suas fases, a iniciativa permitiu auscultar, em todo o país, mais de 40 mil mulheres, e aprofundar a análise dos problemas que afetam esta franja da sociedade.
O estadista angolano considerou que o fórum não é um ponto de chegada, mas de partida, e garantiu que as indicações recolhidas e as suas conclusões vão reforçar as prioridades do Governo.
“Auscultar não é só ouvir e dar voz. É também conhecer para melhor decidir”, sentenciou, realçando o papel da mulher rural na manutenção da sociedade e descrevendo esta última como uma “garante primordial da cultura e da identidade do nosso povo”.
Lembrou que, nos períodos mais difíceis da história passada e recente de Angola, as mulheres rurais foram simultaneamente mães, trabalhadoras, chefes de família, educadoras e combatentes, participando de forma ativa e direta em todas as frentes, onde a sua presença foi exigida e se tornou indispensável.
“Dedicada às atividades domésticas, de sustentabilidade e mercantis, a mulher rural é o símbolo vivo dos costumes, tradições e conhecimentos que, através delas, são transmitidos aos mais novos no seio familiar, sendo, por essa razão, uma garante primordial da cultura e da identidade do nosso povo”, sublinhou.
-0- PANA IZ 07ago2014
O Fórum foi antecedido de encontros similares a níveis de comunas, municípios e províncias cujos resultados vão servir para elaborar um Programa de Apoio à Mulher Rural com base nas preocupações levantadas pelas mulheres auscultadas.
Segundo a ministra angolana da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, a intenção é elaborar um plano nacional de apoio à mulher rural com a inclusão das suas preocupações no Orçamento Geral do Estado para o próximo ano.
“Este Fórum é o culminar das ações de auscultação e pretendemos harmonizar todas as preocupações para elaborar um plano nacional de apoio à mulher rural", disse, salientando que o Executivo angolano pretende, com esta iniciativa, que as mulheres rurais participem ativamente no processo de desenvolvimento do país.
Ela explicou que, no encontro de Luanda, que decorreu sob o lema “O contributo da mulher rural no processo de desenvolvimento”, cada província teve uma representante que apresentou o balanço da auscultação realizada nos municípios, nas aldeias e nas cidades.
Segundo dados oficiais, participaram no Fórum Nacional duas mil e 168 mulheres em representação das 18 províncias do país.
O programa de auscultação à mulher rural foi lançado em simultâneo, nas 18 províncias, para promover uma maior inserção da mulher no processo de desenvolvimento económico e social do país e do crescimento económico inclusivo e sustentável.
A iniciativa contempla um conjunto de ações de natureza produtiva para capacitar a mulher rural na gestão de pequenos negócios, combater o analfabetismo e potenciar as iniciativas locais geradoras de rendimento.
Outro objetivo é permitir o surgimento de pequenas agências de desenvolvimento económico local, enquanto pressuposto para a redução da pobreza e da desigualdade de género, assim como a melhoria das condições sociais e de segurança alimentar das mulheres e das famílias.
Falando no encerramento do encontro, o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, confirmou que as conclusões do fórum serão adotadas pelo Executivo para servir de base para reajustar o Programa Nacional de Desenvolvimento da Mulher Angolana.
Ele revelou que, em todas as suas fases, a iniciativa permitiu auscultar, em todo o país, mais de 40 mil mulheres, e aprofundar a análise dos problemas que afetam esta franja da sociedade.
O estadista angolano considerou que o fórum não é um ponto de chegada, mas de partida, e garantiu que as indicações recolhidas e as suas conclusões vão reforçar as prioridades do Governo.
“Auscultar não é só ouvir e dar voz. É também conhecer para melhor decidir”, sentenciou, realçando o papel da mulher rural na manutenção da sociedade e descrevendo esta última como uma “garante primordial da cultura e da identidade do nosso povo”.
Lembrou que, nos períodos mais difíceis da história passada e recente de Angola, as mulheres rurais foram simultaneamente mães, trabalhadoras, chefes de família, educadoras e combatentes, participando de forma ativa e direta em todas as frentes, onde a sua presença foi exigida e se tornou indispensável.
“Dedicada às atividades domésticas, de sustentabilidade e mercantis, a mulher rural é o símbolo vivo dos costumes, tradições e conhecimentos que, através delas, são transmitidos aos mais novos no seio familiar, sendo, por essa razão, uma garante primordial da cultura e da identidade do nosso povo”, sublinhou.
-0- PANA IZ 07ago2014