Governo alerta para vacinas falsas contra meningite no Níger
Niamey, Níger (PANA) – O Governo nigerino alertou, no fim de semana passado, para a presença de vacinas falsas contra a meningite, denominadas “Mencevax ACW”, no circuito sanitário.
Num comunicado, o ministério nigerino da Saúde pede maior vigilância aos profissionais sanitários no que diz respeito aos circuitos de abastecimento de vacinas e exorta a população a comprar vacinas apenas nos estabelecimentos farmacêuticos autorizados.
"O inquérito contra as vacinas falsas continua, os sistemas nacional e internacional foram alertados", sublinha a nota que não precisa a quantidade destas substâncias em causa nem estabelecimentos incriminados.
Quase seis milhões de crianças de um a sete anos de idade foram imunizadas contra a meningite A, durante uma campanha de vacinação contra esta doença realizada de 5 a 11 de março corrente em todo o território nacional, de acordo com a mesma fonte.
Mais de dois biliões de francos CFA (mais de três milhões e 400 mil dólares americanos) foram mobilizados pelo Estado e pelos seus parceiros, nomeadamente a GAVI Alliance, uma parceria de sujeitos públicos e privados com o objetivo de salvar as vidas de crianças e proteger a saúde da população humana, melhorando o acesso à imunização em países pobres.
Também concorrem para o êxito desta campanha Outros parceiros empenhados no êxito desta campanha são a OMS (Organização Mundial da Saúde), o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a ROTARY internacional.
O objetivo geral desta campanha é reduzir a morbidez e a mortalidade ligada à meningite meningocócica A no Níger, ao atingir o alvo em 100 porcento.
Desde 2010, a eliminação da meningite meningocócica A constitui uma urgência programática mundial de saúde pública após a da poliomielite, indica-se no ministério da Saúde Pública.
A meningite é uma doença que constitui um problema maior de saúde pública em 26 países da cintura de meningite, incluindo o Níger.
Esta cintura representa uma faixa que se estende do Senegal e da Gâmbia ao oeste, até à Etiópia no leste.
A África Subsariana regista estas epidemias repetitivas, há mais de um século.
-0- PANA SA/JSG/FK/DD 18março2019