PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governante etíope adverte de expansão de islamitas armados no mundo
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- Os combatentes extremistas islamitas presentes na Somália vêm de todos os lados do mundo e poderão atingir a Europa depois do Afeganistão, do Paquistão, do Iémen e do Corno de África, advertiu o vice-ministro etíope dos Negócios Estrangeiros, Tekeda Alemu, em entrevista exclusiva ao diário belga "Le Soir", na sua edição de segunda-feira.
Convidado em Bruxelas onde se reuniu nomeadamente com responsáveis da União Europeia (UE), Tekeda Alemu estimou que a solução passa por um apoio ao Governo de Transição da Somália para alargar a sua base e sobretudo pagar os salários das forças de segurança.
"Neste ponto, os combatentes extremistas são mais eficazes porque eles recebem regularmente os seus salários, enquanto que as forças de segurança governamentais apenas são pagas depois de alguns meses, depois do seu desdobramento", deplorou o vice-ministro etíope dos Negócios Estrangeiros.
Ele solicitou por isso a ajuda da União Europeia (UE).
A UE decidiu treinar no Uganda um grupo de dois mil soldados das forças de segurança do Governo de Mogadíscio e prometeu em Abril de 2009 uma ajuda financeira de 23 milhões de dólares americanos ao Governo de transição na Somália.
"Ela (a União Europeia) apenas forneceu até agora cinco milhões de dólares americanos!", deplorou o governante etíope, acrescentando que o Governo de transição somalí fixou em 2009 um orçamento de 130 milhões de dólares americanos dos quais espera cobrir 20 a 30 porcento.
Convidado em Bruxelas onde se reuniu nomeadamente com responsáveis da União Europeia (UE), Tekeda Alemu estimou que a solução passa por um apoio ao Governo de Transição da Somália para alargar a sua base e sobretudo pagar os salários das forças de segurança.
"Neste ponto, os combatentes extremistas são mais eficazes porque eles recebem regularmente os seus salários, enquanto que as forças de segurança governamentais apenas são pagas depois de alguns meses, depois do seu desdobramento", deplorou o vice-ministro etíope dos Negócios Estrangeiros.
Ele solicitou por isso a ajuda da União Europeia (UE).
A UE decidiu treinar no Uganda um grupo de dois mil soldados das forças de segurança do Governo de Mogadíscio e prometeu em Abril de 2009 uma ajuda financeira de 23 milhões de dólares americanos ao Governo de transição na Somália.
"Ela (a União Europeia) apenas forneceu até agora cinco milhões de dólares americanos!", deplorou o governante etíope, acrescentando que o Governo de transição somalí fixou em 2009 um orçamento de 130 milhões de dólares americanos dos quais espera cobrir 20 a 30 porcento.