PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governador do Banco Central demite-se
Tunis, Tunísia (PANA) – O governador do Banco Central da Tunísia (BCT), Chadly Ayari, demitiu-se das suas funções, alegando uma decepção relativa ao tratamento que lhe foi dado nos últimos meses antes do final de seu mandato em julho próximo.
"Não ficarei no meu posto mesmo se os deputados votarem esta quinta-feira a minha manutenção", desabafou Ayari quando respondia, durante uma audiência quarta-feira feira à Comissão de Finanças do Parlamento.
Considerou que sua missão terminou, sobretudo depois "das campanhas de difamação contra si, preferindo demitir-se em vez de desacreditado pelo Parlamento na sequência duma decisão do primeiro-ministro tunisino, Youssef Chahed, de pôr termo às suas funções.
A decisão de Chahed ocorre um dia depois do voto do Parlamento Europeu de classificar a Tunísia na lista negra dos Estados potencialmente expostos ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, refere-se.
A decisão de Chedly Ayari de deixar o BCT intervém no rescaldo de duras críticas feitas contra si por vários componentes da classe política e social na Tunísia, incluindo a União Geral Tunisina do Trabalho (Ugtt), numa altura em que o país padece da queda de valor do dinar, moeda local, em relação ao euro e ao dólar americano.
Cinco funcionários do BCT acusados de branqueamento de capitais, corrupção, má gestão de fundos públicos foram detidos, recentemente, indica-se.
-0- PANA YY/IN/BEH/DIM/DD 16fev2018
"Não ficarei no meu posto mesmo se os deputados votarem esta quinta-feira a minha manutenção", desabafou Ayari quando respondia, durante uma audiência quarta-feira feira à Comissão de Finanças do Parlamento.
Considerou que sua missão terminou, sobretudo depois "das campanhas de difamação contra si, preferindo demitir-se em vez de desacreditado pelo Parlamento na sequência duma decisão do primeiro-ministro tunisino, Youssef Chahed, de pôr termo às suas funções.
A decisão de Chahed ocorre um dia depois do voto do Parlamento Europeu de classificar a Tunísia na lista negra dos Estados potencialmente expostos ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, refere-se.
A decisão de Chedly Ayari de deixar o BCT intervém no rescaldo de duras críticas feitas contra si por vários componentes da classe política e social na Tunísia, incluindo a União Geral Tunisina do Trabalho (Ugtt), numa altura em que o país padece da queda de valor do dinar, moeda local, em relação ao euro e ao dólar americano.
Cinco funcionários do BCT acusados de branqueamento de capitais, corrupção, má gestão de fundos públicos foram detidos, recentemente, indica-se.
-0- PANA YY/IN/BEH/DIM/DD 16fev2018