PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governador de Ziguinchor defende ereção de memorial às vítimas do navio Joola
Ziguinchor, Senegal (PANA) - O governador de Ziguinchor (principal cidade do sul do Senegal, situada a cerca de 900 quilómetros de Dakar), Abdoulaye Baldé, prometeu terça-feira apoiar a ereção de um museu-memorial em homenagem às vítimas do naufrágio do navio « Joola», ocorrido a 26 de setembro de 2002 quando ligava Ziguinchor a Dakar.
Na opinião de Abdoulaye Baldé, que presidia a uma cerimónia no quadro do 10º aniversário do naufrágio, "recordar é também tomar consciência do que cada um pode fazer para evitar que um tal drama se reproduza".
« É por isso que apoio inteiramente a ideia de erigir em Ziguinchor um museu–memorial. Enquanto governador desta cidade, defendo este projeto», indicou antes de criticar os que preferem esquecer o que aconteceu na noite de 26 setembro 2002.
"À semelhança dos Americanos que honram cada ano a memória das vítimas dos ataques de 11 setembro 2001 e vários outros povos atingidos por tragédias, os Senegaleses, unidos na diversidade, não devem, sob o protexto de se livrar de más recordações, deixar-se levar por uma certa indiferença".
Sobre a questão das pessoas desaparecidas durante o naufrágio cujas famílias continuam a exigir mais informações sobre os seus entes queridos, o governador de Ziguinchor reconheceu que « as famílias das vítimas reclamam pela lista nominal completa das pessoas falecidas".
"Esta exigência é legítima tal como a relativa ao acompanhamento psicológico dos 64 sobreviventes e órfãos dos quais apenas 800 dos mil e 900 recenseados após o naufrágio são hoje considerados como pupilas da nação», disse.
O naufrágio do Joola fez oficialmente mil e 863 mortos.
-0- PANA MAD/DIM/IZ 26set2012
Na opinião de Abdoulaye Baldé, que presidia a uma cerimónia no quadro do 10º aniversário do naufrágio, "recordar é também tomar consciência do que cada um pode fazer para evitar que um tal drama se reproduza".
« É por isso que apoio inteiramente a ideia de erigir em Ziguinchor um museu–memorial. Enquanto governador desta cidade, defendo este projeto», indicou antes de criticar os que preferem esquecer o que aconteceu na noite de 26 setembro 2002.
"À semelhança dos Americanos que honram cada ano a memória das vítimas dos ataques de 11 setembro 2001 e vários outros povos atingidos por tragédias, os Senegaleses, unidos na diversidade, não devem, sob o protexto de se livrar de más recordações, deixar-se levar por uma certa indiferença".
Sobre a questão das pessoas desaparecidas durante o naufrágio cujas famílias continuam a exigir mais informações sobre os seus entes queridos, o governador de Ziguinchor reconheceu que « as famílias das vítimas reclamam pela lista nominal completa das pessoas falecidas".
"Esta exigência é legítima tal como a relativa ao acompanhamento psicológico dos 64 sobreviventes e órfãos dos quais apenas 800 dos mil e 900 recenseados após o naufrágio são hoje considerados como pupilas da nação», disse.
O naufrágio do Joola fez oficialmente mil e 863 mortos.
-0- PANA MAD/DIM/IZ 26set2012