PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Golpista diz-se inocente quanto ao golpe de Estado frustrado eme 2015 no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – O general da Gendarmaria Djibril Bassolé, declarou-se inocente, quarta-feira, primeiro dia da sua comparência no Tribunal Militar de Ouagadougou, no quadro do julgamento sobre o golpe de Estado frustrado em setembro de 2015, no Burkina Faso, constatou-se no local.
"Senhor presidente (juiz), eu não reconheço os factos. Eu declaro-me não culpado”, clamou no Tribunal o general da Gendarmaria Djibri Bassolé, de 60 anos de idade, acusado de “cumplicidade no atentado contra a segurança do Estado, crimes e agressões corporais voluntárias e traição”.
Porém, com base em escutas telefónicas, a justiça militar afirma que o general Bassolé esteve implicado no golpe de Estado.
Desde o início do seu interrogatório, um dos seus advogados, Dieudonné Bonkoungou, lembrou que uma queixa havia sido introduzida relativamente a algumas peças do processo do seu cliente, nomeadamente relatórios de perícia.
O golpe de Estado de 2015 foi perpetrado contra o então regime de transição pelo Regimento da Segurança Presidencial (RSP), corpo de elite dirigido pelo general Gilbert Dienderé, também julgado no mesmo contexto.
O RSP foi instalada pelo ex-Presidente Blaise Compaoré, derrubado por uma revolta popular a 31 de outubro de 2011, após 27 anos de poder ditatorial.
No total, 14 pessoas morreram e várias outras ficaram feridas durante os movimentos anti-golpistas.
Diendéré, que assumiu a presidência do Conselho Nacional para a Democracia (CND), junta militar autor do golpe de Estado, declarou-se também não culpado, acrescentando ter sido apenas abordado para assumir um ato consumado.
-0- PANA NDT/BEH/FK/DD 20dez2018
"Senhor presidente (juiz), eu não reconheço os factos. Eu declaro-me não culpado”, clamou no Tribunal o general da Gendarmaria Djibri Bassolé, de 60 anos de idade, acusado de “cumplicidade no atentado contra a segurança do Estado, crimes e agressões corporais voluntárias e traição”.
Porém, com base em escutas telefónicas, a justiça militar afirma que o general Bassolé esteve implicado no golpe de Estado.
Desde o início do seu interrogatório, um dos seus advogados, Dieudonné Bonkoungou, lembrou que uma queixa havia sido introduzida relativamente a algumas peças do processo do seu cliente, nomeadamente relatórios de perícia.
O golpe de Estado de 2015 foi perpetrado contra o então regime de transição pelo Regimento da Segurança Presidencial (RSP), corpo de elite dirigido pelo general Gilbert Dienderé, também julgado no mesmo contexto.
O RSP foi instalada pelo ex-Presidente Blaise Compaoré, derrubado por uma revolta popular a 31 de outubro de 2011, após 27 anos de poder ditatorial.
No total, 14 pessoas morreram e várias outras ficaram feridas durante os movimentos anti-golpistas.
Diendéré, que assumiu a presidência do Conselho Nacional para a Democracia (CND), junta militar autor do golpe de Estado, declarou-se também não culpado, acrescentando ter sido apenas abordado para assumir um ato consumado.
-0- PANA NDT/BEH/FK/DD 20dez2018