PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Golpe de Estado no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Militares que detinham desde quarta-feira à noite o Presidente da transição no Burkina Faso, o seu primeiro-ministro e demais membros do Governo dissolveram quinta-feira o Governo e as instituições do país, antes de instaurar um Conselho Nacional para a Democracia (CND).
"Hoje, 17 de setembro de 2015, as forças patrióticas e democráticas que congregam todas as componentes da nação e reunidas no seio do Conselho Nacional para a Democracia (CND) decidiram pôr termo ao regime que desvia a transição", declarou um militar nas antenas da Televisão Nacional.
Segundo os golpistas, instaurado depois da insurreição vitoriosa do povo de 30 e 31 de outubro de 2014, o regime de transição afastou-se progressivamente dos objetivos de refundação duma democracia consensual.
"A lei eleitoral, criada por indíviduos e criticada pelas instâncias e homens de direito, estabelece-se então como um instrumento de negação dos valores do nosso povo, baseados no espírito de justiça, de equidade e de tolerância", denunciaram.
Eles revelaram que "a intervenção do CND tem por objetivo principal iniciar um processo coerente, justo e equilibrado, que deve conduzir à instauração dum sistema constitucional forte. Ancorado nos princípios cardeais da democracia, como a igualdade política diante da lei, a livre expressão política e a alternância, este sistema institucional será a base do desenvolvimento socioeconómico partilhado do Burkina Faso".
"Para responder a esta exigência, foram tomadas as seguintes medidas imediatas: O Presidente da transição é demitido das suas funções, o Governo de transição e o Conselho Nacional de Transição são dissolvidos", sentenciaram.
Ao mesmo tempo, concluíram, uma ampla concertação está em curso para formar um Governo que vai encarregar-se da normalização política para desembocar em eleições inclusivas e pacíficas.
-0- PANA NDT/TBM/MAR/IZ 17set2015
"Hoje, 17 de setembro de 2015, as forças patrióticas e democráticas que congregam todas as componentes da nação e reunidas no seio do Conselho Nacional para a Democracia (CND) decidiram pôr termo ao regime que desvia a transição", declarou um militar nas antenas da Televisão Nacional.
Segundo os golpistas, instaurado depois da insurreição vitoriosa do povo de 30 e 31 de outubro de 2014, o regime de transição afastou-se progressivamente dos objetivos de refundação duma democracia consensual.
"A lei eleitoral, criada por indíviduos e criticada pelas instâncias e homens de direito, estabelece-se então como um instrumento de negação dos valores do nosso povo, baseados no espírito de justiça, de equidade e de tolerância", denunciaram.
Eles revelaram que "a intervenção do CND tem por objetivo principal iniciar um processo coerente, justo e equilibrado, que deve conduzir à instauração dum sistema constitucional forte. Ancorado nos princípios cardeais da democracia, como a igualdade política diante da lei, a livre expressão política e a alternância, este sistema institucional será a base do desenvolvimento socioeconómico partilhado do Burkina Faso".
"Para responder a esta exigência, foram tomadas as seguintes medidas imediatas: O Presidente da transição é demitido das suas funções, o Governo de transição e o Conselho Nacional de Transição são dissolvidos", sentenciaram.
Ao mesmo tempo, concluíram, uma ampla concertação está em curso para formar um Governo que vai encarregar-se da normalização política para desembocar em eleições inclusivas e pacíficas.
-0- PANA NDT/TBM/MAR/IZ 17set2015