PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Global Voice controla chamadas telefónicas no Senegal
Dakar- Senegal (PANA) -- A empresa de telecomunicações Global Voice vai controlar, a partir de 1 de Agosto próximo e durante cinco anos, todas as chamadas telefónicas que entram no Senegal, anunciou o diretor da Agência de Regulação das Telecomunicações e Correios(ARTP), Ndongo Diaw.
Durante uma conferência de imprensa, quinta-deira em Dakar, Diaw insistiu muito nass cláusulas do contrato que liga a ARTP à Global Voice que já está a instalar o seu centro de controlo no território senegalês.
Segundo ele, a Global Voice não se instala como a Sociedade Nacional de Telecomunicações do Senegal (SONATEL), que garante até hoje ligações internacionais no país, mas vem desempenhar um papel de parceiro técnico para controlar as ligações telefónicas internacionais a fim de lutar contra a fraude e aumentar as receitas do Estado.
"A Global Voice é uma reprodução económica adaptada às realidades do país e ao clima global das telecomunicações", garantiu.
Ele citou a experiência da Global Voice no Gana, na República Centro-Africana, na Guiné-Conakry e no Congo.
"Com o controlo a ser feito pela Global Voice, sob a autoridade da ARTP, a potência pública vai cobrar um imposto de 7,5 cêntimos por minuto ao passo que o Estado vai angariar cinco biliões de francos CFA (cerca de nove milhões de dólares americanos) por mês", garantiu Ndongo Diaw.
"O aumento tarifário, que já é uma realidade aceite pelas operadoras, não teve nenhum aspeto negativo nos consumidores locais, nem nos consumidores estrangeiros", acrescentou.
A SONATEL, uma das duas operadoras a possuir a licença do tráfego internacional com a SUDATEL, e de que o Estado do Senegal controla 27 porcento do capital, é crítica à instalação da Global Voice.
Quinta-feira última, durante uma conferência de imprensa, o diretor do Registo e Assuntos Jurídicos da SONATEL, Seydi Ahmed Sy Sarr, refutou todos os argumentos que justificam o advento da Global Voice.
A SONATEL não exclui a possibilidade de recorrer ao Tribunal Supremo para anular o decreto que autoriza a intervenção da Global Voice.
Para Sarr, o melhor método para lutar contra a fraude é diminuir os preços das chamadas telefónicas.
Ele contestou a soma de cinco biliões de francos CFA de receitas avançados pela ARTP, defendendo que mais de 90 porcento das chamadas telefónicas que entram no Senegal foram feitos com cartões pré-pagos e não pelo telefone fixo.
O diretor do Registo e Assuntos Jurídicos da SONATEL instou as autoridades senegalesas a fazerem testes de transparência a níveis da SONATEL, da Global Voice e da ARTP.
Durante uma conferência de imprensa, quinta-deira em Dakar, Diaw insistiu muito nass cláusulas do contrato que liga a ARTP à Global Voice que já está a instalar o seu centro de controlo no território senegalês.
Segundo ele, a Global Voice não se instala como a Sociedade Nacional de Telecomunicações do Senegal (SONATEL), que garante até hoje ligações internacionais no país, mas vem desempenhar um papel de parceiro técnico para controlar as ligações telefónicas internacionais a fim de lutar contra a fraude e aumentar as receitas do Estado.
"A Global Voice é uma reprodução económica adaptada às realidades do país e ao clima global das telecomunicações", garantiu.
Ele citou a experiência da Global Voice no Gana, na República Centro-Africana, na Guiné-Conakry e no Congo.
"Com o controlo a ser feito pela Global Voice, sob a autoridade da ARTP, a potência pública vai cobrar um imposto de 7,5 cêntimos por minuto ao passo que o Estado vai angariar cinco biliões de francos CFA (cerca de nove milhões de dólares americanos) por mês", garantiu Ndongo Diaw.
"O aumento tarifário, que já é uma realidade aceite pelas operadoras, não teve nenhum aspeto negativo nos consumidores locais, nem nos consumidores estrangeiros", acrescentou.
A SONATEL, uma das duas operadoras a possuir a licença do tráfego internacional com a SUDATEL, e de que o Estado do Senegal controla 27 porcento do capital, é crítica à instalação da Global Voice.
Quinta-feira última, durante uma conferência de imprensa, o diretor do Registo e Assuntos Jurídicos da SONATEL, Seydi Ahmed Sy Sarr, refutou todos os argumentos que justificam o advento da Global Voice.
A SONATEL não exclui a possibilidade de recorrer ao Tribunal Supremo para anular o decreto que autoriza a intervenção da Global Voice.
Para Sarr, o melhor método para lutar contra a fraude é diminuir os preços das chamadas telefónicas.
Ele contestou a soma de cinco biliões de francos CFA de receitas avançados pela ARTP, defendendo que mais de 90 porcento das chamadas telefónicas que entram no Senegal foram feitos com cartões pré-pagos e não pelo telefone fixo.
O diretor do Registo e Assuntos Jurídicos da SONATEL instou as autoridades senegalesas a fazerem testes de transparência a níveis da SONATEL, da Global Voice e da ARTP.