PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gestores públicos não entregam declaração de seus rendimentos em Cabo Verde, diz estudo
Praia, Cabo Verde (PANA) - Um número expressivo de políticos e gestores públicos cabo-verdianos não entregou a declaração de seus rendimentos e património ao Tribunal Constitucional, conforme o previsto na legislação do país, apurou a PANA, quinta-feira, na cidade da Praia, de fonte segura.
Segundo dados revelados por uma investigação à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), a nível do Parlamento, um em cada quatro deputados cabo-verdianos não entregou essa declaração obrigatória para os titulares de cargos políticos e equiparados.
A declaração deve ser entregue ao Tribunal Constitucional até 30 dias após a data da posse do cargo, devendo a sua atualização ser feita até 30 de janeiro de cada ano, de acordo com os dados.
Dos 72 deputados à Assembleia Nacional, 18 não depositaram no Tribunal Constitucional o respetivo documento de rendimentos e património.
O Movimento para a Democracia (MpD), partido no poder, está em maioria com 13 deputados, seguido da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID), cujos três deputados não cumpriram o estabelecido na lei.
A investigação da Inforpress identificou dois dos 29 deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal força da oposição, no incumprimento.
Entre os prevaricadores figuram o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, bem como o primeiro vice-presidente do mesmo órgão, Austelino Correia, ambos do MpD.
A investigação apurou que tanto o Presidente da República, como o primeiro-ministro, bem como todos os ministros apresentaram as suas respetivas declarações.
A nível das autarquias, o incumprimento é também generalizado, exceto em 22 câmaras municipais, cujos presidentes, nomeadamente os da Praia, São Miguel (na ilha de Santiago) e Porto Novo (na ilha de Santo Antão).
A Inforpress apurou ainda que a não entrega de declarações é prática generalizada entre gestores públicos, embaixadores e secretários-gerais de serviços públicos.
Em declarações à Inforpress, o presidente do Tribunal Constitucional, João Pinto Semedo, afirmou estar a proceder ao registo dos prevaricadores e que, depois da recolha dos dados, os mesmos serão notificados quanto ao prazo para o depósito de informações.
Se não o fizerem, será remetida uma certidão ao Ministério Público "para fins legais", concluiu o magistrado.
-0- PANA CS/DD 08set2017
Segundo dados revelados por uma investigação à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), a nível do Parlamento, um em cada quatro deputados cabo-verdianos não entregou essa declaração obrigatória para os titulares de cargos políticos e equiparados.
A declaração deve ser entregue ao Tribunal Constitucional até 30 dias após a data da posse do cargo, devendo a sua atualização ser feita até 30 de janeiro de cada ano, de acordo com os dados.
Dos 72 deputados à Assembleia Nacional, 18 não depositaram no Tribunal Constitucional o respetivo documento de rendimentos e património.
O Movimento para a Democracia (MpD), partido no poder, está em maioria com 13 deputados, seguido da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID), cujos três deputados não cumpriram o estabelecido na lei.
A investigação da Inforpress identificou dois dos 29 deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal força da oposição, no incumprimento.
Entre os prevaricadores figuram o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, bem como o primeiro vice-presidente do mesmo órgão, Austelino Correia, ambos do MpD.
A investigação apurou que tanto o Presidente da República, como o primeiro-ministro, bem como todos os ministros apresentaram as suas respetivas declarações.
A nível das autarquias, o incumprimento é também generalizado, exceto em 22 câmaras municipais, cujos presidentes, nomeadamente os da Praia, São Miguel (na ilha de Santiago) e Porto Novo (na ilha de Santo Antão).
A Inforpress apurou ainda que a não entrega de declarações é prática generalizada entre gestores públicos, embaixadores e secretários-gerais de serviços públicos.
Em declarações à Inforpress, o presidente do Tribunal Constitucional, João Pinto Semedo, afirmou estar a proceder ao registo dos prevaricadores e que, depois da recolha dos dados, os mesmos serão notificados quanto ao prazo para o depósito de informações.
Se não o fizerem, será remetida uma certidão ao Ministério Público "para fins legais", concluiu o magistrado.
-0- PANA CS/DD 08set2017