PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gestão de ativos líbios gera crise política na Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A gestão dos fundos líbios congelados na Bélgica acaba de criar um incidente entre o Governo federal dirigido pelo liberal francófono Charles Michel, do Movimento Reformador (MR), e o príncipe Laurent, irmão do rei Philippe, soube-se de fontes concordantes em Bruxelas.
O príncipe Laurent acusa o Governo de nada fazer para lhe permitir recuperar junto do Governo líbio os 50 milhões de euros que uma ONG sua investiu num projeto de reflorestação de uma parte do imenso deserto líbio, depois de assinar acordo nesse sentido com as autoridades líbias.
Dos fundos líbios colocados em bancos na Bélgica sob o regime do coronel Kadafi, 14 biliões de euros foram congelados por instrução do Conselho de Segurança da ONU, depois do desaparecimento trágico, em 2011, do homem político líbio sob os bombardeamentos da aviação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e de França.
O príncipe Laurenf diz ter efetuado, antes da queda de Kadafi, uma visita de trabalho à Líbia para plantar algumas árvores no deserto, mas agora queixa-se de que uma parte dos interesses produzidos pelos fundos líbios foram congelados por decisão governamental.
Esta decisão permitiu que empresas privadas belgas que assinaram contratos com o Governo do coronel Kadafi fossem indemnizados, mas não as ONG, designadamente a do príncipe Laurent, especializada em projetos de reflorestação.
O príncipe Laurent denuncia fortemente esta "injustiça" e o caso foi doravante transferido para o Parlamento federal belga.
Acontece porém que o Governo, agora minoritário depois da partida dos ministros do partido nacionalista flamengo (N-VA), não poderá resolver o diferendo entre o irmão do rei Philippe e o Governo federal belga.
-0- PANA AK/BEH/MAR/IZ 01jan2019
O príncipe Laurent acusa o Governo de nada fazer para lhe permitir recuperar junto do Governo líbio os 50 milhões de euros que uma ONG sua investiu num projeto de reflorestação de uma parte do imenso deserto líbio, depois de assinar acordo nesse sentido com as autoridades líbias.
Dos fundos líbios colocados em bancos na Bélgica sob o regime do coronel Kadafi, 14 biliões de euros foram congelados por instrução do Conselho de Segurança da ONU, depois do desaparecimento trágico, em 2011, do homem político líbio sob os bombardeamentos da aviação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e de França.
O príncipe Laurenf diz ter efetuado, antes da queda de Kadafi, uma visita de trabalho à Líbia para plantar algumas árvores no deserto, mas agora queixa-se de que uma parte dos interesses produzidos pelos fundos líbios foram congelados por decisão governamental.
Esta decisão permitiu que empresas privadas belgas que assinaram contratos com o Governo do coronel Kadafi fossem indemnizados, mas não as ONG, designadamente a do príncipe Laurent, especializada em projetos de reflorestação.
O príncipe Laurent denuncia fortemente esta "injustiça" e o caso foi doravante transferido para o Parlamento federal belga.
Acontece porém que o Governo, agora minoritário depois da partida dos ministros do partido nacionalista flamengo (N-VA), não poderá resolver o diferendo entre o irmão do rei Philippe e o Governo federal belga.
-0- PANA AK/BEH/MAR/IZ 01jan2019