PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
General golpista diz-se pronto para se defender em caso de ataque no Burkina Faso
Ouagadougou , Burkina Faso (PANA) – O brigadeiro Gilbert Diendéré, à frente da Junta militar que tomou o poder no golpe de Estado perpetrado semana passada no Burkina Faso, declarou-se pronto a defender-se se for atacado pelas forças fiéis cujas várias colunas cercaram a cidade capital, Ouagadougou, enquanto o Regimento da Segurança Presidencial (RSP, no poder) se entrincheirou num campo perto da Presidência.
Diendéré indicou ainda estar à espera dos resultados da reunião da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que está a ser realizada em Abuja, na Nigéria, antes de dar "uma posição mais explícita".
"Estamos obrigados a evitar o massacre de civis mas vamos defender-nos se formos atacados", advertiu Diendéré, homem de confiança do ex-Presidente Blaise Compaoré.
Desde segunda-feira à noite, várias colunas do Exército Regular provenientes do interior do país cercaram a cidade de Ouagadougou, controlada pelo RSP desde quarta-feira última.
Estes militares fiéis ao poder derrubado lançaram um ultimato esta terça-feira à Junta militar do general Diendéré para sua rendição incondicional.
Mas no entender de Diendéré, esta reivindicação dos militares fiéis é contrária ao acordo proposto pela mediação da CEDEAO.
Segundo fontes concordantes, negociações estão em curso com os diferentes chefes militares para evitar um derramamento de sangue.
As populações foram aconselhadas a não sair das suas casas e os golpistas anunciaram nesta mesma terça-feira a libertação do primeiro-ministro de transição, tenente-coronel Yacouba Isaac Zida.
Face à situação que pode degenerar, o Presidente de transição, Michel Kafando, foi evacuado para a residência do embaixador de França.
-0- PANA NDT/TBM/FK/IZ 22set2015
Diendéré indicou ainda estar à espera dos resultados da reunião da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que está a ser realizada em Abuja, na Nigéria, antes de dar "uma posição mais explícita".
"Estamos obrigados a evitar o massacre de civis mas vamos defender-nos se formos atacados", advertiu Diendéré, homem de confiança do ex-Presidente Blaise Compaoré.
Desde segunda-feira à noite, várias colunas do Exército Regular provenientes do interior do país cercaram a cidade de Ouagadougou, controlada pelo RSP desde quarta-feira última.
Estes militares fiéis ao poder derrubado lançaram um ultimato esta terça-feira à Junta militar do general Diendéré para sua rendição incondicional.
Mas no entender de Diendéré, esta reivindicação dos militares fiéis é contrária ao acordo proposto pela mediação da CEDEAO.
Segundo fontes concordantes, negociações estão em curso com os diferentes chefes militares para evitar um derramamento de sangue.
As populações foram aconselhadas a não sair das suas casas e os golpistas anunciaram nesta mesma terça-feira a libertação do primeiro-ministro de transição, tenente-coronel Yacouba Isaac Zida.
Face à situação que pode degenerar, o Presidente de transição, Michel Kafando, foi evacuado para a residência do embaixador de França.
-0- PANA NDT/TBM/FK/IZ 22set2015