PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
General Gilbert Diendéré rejeita acusações de golpe de Estado no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O general Gilbert Diendéré, um dos presumíveis cérebros do golpe de Estado de 2015 no Burkina Faso, declarou-se inocente, esta segunda-feira, diante da Justiça Militar, em Ouagadougou, constatou a PANA no local.
"Não patrocinei, nem planifiquei, nem organizei, nem fiz o que chamam hoje golpe de força", declarou em tribunal o general Gilbert Diendéré.
A comparência de Diendéré diante dos juízes era muito esperada pelos observadores e alguns dos seus coacusados, que consideram que ele é o único capaz de explicar as razões desse golpe de força que derrubou efemeramente o regime da transição.
Segunda-feira, várias pessoas rumaram para o rico bairro de Ouaga 2000, para onde o julgamento foi deslocalizado desde a sua reabertura, em fevereiro de 2018.
Mais de 70 pessoas já foram ouvidas pelos juízes neste julgamento que conheceu várias evoluções, incluindo adiamentos e escusas de advogados.
Em causa está um golpe militar realizado no país em 16 e 17 de setembro de 2015, quando as Forças do Regimento Presidencial de Segurança (RSP, sigla em francês) invadiram a sede do Governo de transição, em Ouagadougou, em plena reunião do Conselho de Ministros.
Os militares detiveram o Presidente Michel Kafando, o primeiro-ministro Yacouba Isaac Zida (ex-vice-comandante da RSP) e vários membros do Governo de transição criado após a queda do reigme de Blaise Compaoré (1987-2014).
Em seguida, os militares insurretos declararam a dissolução do Governo de transição e das demais instituições da República, prometendo organizar eleições.
Esses eventos foram antecedidos por uma sublevação popular em que centenas de milhares de burquinabes saíram à rua para tirar Compaoré do poder, após 27 anos de reinado.
Os soldados do RSP, um corpo de elite do Exército e guarda pretoriana do Presidente Compaoré, atualmente exilado na Côte d'Ivoire, anunciaram ter dissolvido as instituições da transição e prometeram organizar eleições inclusivas.
O general Gilbert Diendéré, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas no regime Campaoré, colocou à frente de um Conselho Nacional da Democracia (CND), o novo poder implantado pelos golpistas.
-0- PANA NDT/JSG/IBA/MAR/IZ 26nov2018
"Não patrocinei, nem planifiquei, nem organizei, nem fiz o que chamam hoje golpe de força", declarou em tribunal o general Gilbert Diendéré.
A comparência de Diendéré diante dos juízes era muito esperada pelos observadores e alguns dos seus coacusados, que consideram que ele é o único capaz de explicar as razões desse golpe de força que derrubou efemeramente o regime da transição.
Segunda-feira, várias pessoas rumaram para o rico bairro de Ouaga 2000, para onde o julgamento foi deslocalizado desde a sua reabertura, em fevereiro de 2018.
Mais de 70 pessoas já foram ouvidas pelos juízes neste julgamento que conheceu várias evoluções, incluindo adiamentos e escusas de advogados.
Em causa está um golpe militar realizado no país em 16 e 17 de setembro de 2015, quando as Forças do Regimento Presidencial de Segurança (RSP, sigla em francês) invadiram a sede do Governo de transição, em Ouagadougou, em plena reunião do Conselho de Ministros.
Os militares detiveram o Presidente Michel Kafando, o primeiro-ministro Yacouba Isaac Zida (ex-vice-comandante da RSP) e vários membros do Governo de transição criado após a queda do reigme de Blaise Compaoré (1987-2014).
Em seguida, os militares insurretos declararam a dissolução do Governo de transição e das demais instituições da República, prometendo organizar eleições.
Esses eventos foram antecedidos por uma sublevação popular em que centenas de milhares de burquinabes saíram à rua para tirar Compaoré do poder, após 27 anos de reinado.
Os soldados do RSP, um corpo de elite do Exército e guarda pretoriana do Presidente Compaoré, atualmente exilado na Côte d'Ivoire, anunciaram ter dissolvido as instituições da transição e prometeram organizar eleições inclusivas.
O general Gilbert Diendéré, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas no regime Campaoré, colocou à frente de um Conselho Nacional da Democracia (CND), o novo poder implantado pelos golpistas.
-0- PANA NDT/JSG/IBA/MAR/IZ 26nov2018