PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gbagbo tem direito a respeito da sua dignidade, segundo Presidente ivoiriense
Conakry, Guiné (PANA) – O Presidente ivoiriense, Alassane Dramane Ouattara, indicou esta quinta-feira em Conakry, que a discreção que caraterizou a transferência do seu predecessor, Laurent Gbagbo, para o Tribunal Penal Internacional (TPI), tinha por único objetivo respeitar a sua dignidade.
Ouattara, que efetuava a sua primeira visita à Guiné desde a sua eleição a 28 de novembro de 2010, a convite do seu homólogo guineense, Alpha Condé, garantiu que « todos os procedimentos foram respeitados » tendo em conta a sua qualidade de antigo chefe de Estado de Gbagbo.
« Não existe melhor que a justiça Internacional (…) Acusaram-nos de querer aplicar a justiça dos vencedores contra Laurent Gbagbo. A Justiça Internacional fará o seu trabalho », disse.
O ex-presidente ivoiriense, transferido quarta-feira última para Haia (Países Baixos), deverá comparecer na próxima segunda-feira diante dos juízes do TPI por «crimes contra a humanidade».
Antes de deixar Conakry para Abidjan, a capital económica ivoiriense, o Presidente Ouattara e o seu homólogo guineense assinaram, com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), um documento relativo ao repatriamento voluntário dos Ivoirienses exilados na Guiné desde o início, em 2002, da crise sociopolítica na Côte d’Ivoire.
Mais de um milhar de Ivoirienses atravessaram as fronteiras nacionais para se refugiar na parte meridional guineense onde foram instalados pelo ACNUR nos campos que albergavam Liberianos e Serraleoneses confrontados em 2000 com transtornos da rebelião nos seus países respetivos.
Os dois chefes de Estado rubricaram igualmente um documento sobre um acordo de cooperação militar que protege as suas fronteiras marítimas expostas a pilhagens costeiras por piratas bem como as suas fronteiras terrestres.
-0- PANA AC/TBM/FK/DD 01dez2011
Ouattara, que efetuava a sua primeira visita à Guiné desde a sua eleição a 28 de novembro de 2010, a convite do seu homólogo guineense, Alpha Condé, garantiu que « todos os procedimentos foram respeitados » tendo em conta a sua qualidade de antigo chefe de Estado de Gbagbo.
« Não existe melhor que a justiça Internacional (…) Acusaram-nos de querer aplicar a justiça dos vencedores contra Laurent Gbagbo. A Justiça Internacional fará o seu trabalho », disse.
O ex-presidente ivoiriense, transferido quarta-feira última para Haia (Países Baixos), deverá comparecer na próxima segunda-feira diante dos juízes do TPI por «crimes contra a humanidade».
Antes de deixar Conakry para Abidjan, a capital económica ivoiriense, o Presidente Ouattara e o seu homólogo guineense assinaram, com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), um documento relativo ao repatriamento voluntário dos Ivoirienses exilados na Guiné desde o início, em 2002, da crise sociopolítica na Côte d’Ivoire.
Mais de um milhar de Ivoirienses atravessaram as fronteiras nacionais para se refugiar na parte meridional guineense onde foram instalados pelo ACNUR nos campos que albergavam Liberianos e Serraleoneses confrontados em 2000 com transtornos da rebelião nos seus países respetivos.
Os dois chefes de Estado rubricaram igualmente um documento sobre um acordo de cooperação militar que protege as suas fronteiras marítimas expostas a pilhagens costeiras por piratas bem como as suas fronteiras terrestres.
-0- PANA AC/TBM/FK/DD 01dez2011