PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gbagbo fustiga pressão de grandes potências sobre países africanos
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo, deplorou, sábado, por ocasião da comemoração do cinquentenário da Côte d'Ivoire, a pressão de algumas potências sobre os países africanos para organizar eleições, constatou a PANA no local.
"Gostaria de dizer a muitos dos nossos amigos que, sobre esta questão das eleições, ninguém pode estar mais preocupado do que os próprios Ivoirienses.
Existem algumas pessoas que fazem como se as eleições da Côte d'Ivoire lhes interessassem mais do que nós.
Eu não compreendo.
(?) É a nós que interessam", declarou.
O chefe de Estado ivoiriense, que falava durante uma cerimónia oficial, reconheceu, no entanto, o atraso registado na realização das eleições no país.
A data das eleições está fixada para 31 de Outubro de 2010.
"Nunca registámos um atraso nas eleições.
Se desta vez notamos uma demora, é porque há alguma coisa.
É preciso que as pessoas se tranquilizem; que eles nos deixem resolver os nossos problemas que somos capazes de os resolver", disse.
Para Laurent Gbagbo, a organização de eleições e a busca da paz "são duas coisas diferentes".
"Disse a um amigo estrangeiro que veio ver-me no outro dia o seguinte: 'Vocês querem as eleições, ao passo que nós buscamos a paz.
São duas coisas diferentes'.
Eles querem ter eleições.
Mas, pode-se ter eleições e fazer a guerra depois", disse citando exemplos dos países onde a guerra sucedeu às eleições.
"Existem países que foram empurrados a organizar as eleições, e depois houve mortos.
Foi o caso no Zimbabwe e no Quénia, por exemplo.
Aqui perto de nós, os nossos irmãos guineenses terminaram a primeira volta das eleições presidenciais.
Mas, eles vão demorar um mês para organizar a segunda volta.
Tudo isso porque foram pressionados (a organizar eleições)", acrescentou.
Por isso, o Presidente Gbagbo tranquilizou a opinião nacional e internacional sobre a sua vontade e a de todos os atores políticos ivoirienses de organizar as eleições este ano.
Neste sentido, ele saudou o trabalho cumprido nestes últimos dias pelo primeiro-ministro, Guillaume Soro, e pelo presidente da Comissão Eleitoral Independente (CEI), Youssouf Bakayoko.
Segundo o chefe de Estado, estes dois responsáveis ivoirienses disponibilizaram tudo, em concertação com os atores políticos e técnicos para fixar a data das eleições para 31 de Outubro de 2010.
As festividades do cinquentenário foram marcadas por um desfile de todas as unidades das forças de defesa e segurança diante de várias personalidades.
O Presidente ivoiriense aproveitou a oportunidade para conceder distinções honoríficas a algumas personalidades, nomeadamente estrangeiras, que prestaram, segundo ele, "serviços enormes à nação ivoiriense".
"Gostaria de dizer a muitos dos nossos amigos que, sobre esta questão das eleições, ninguém pode estar mais preocupado do que os próprios Ivoirienses.
Existem algumas pessoas que fazem como se as eleições da Côte d'Ivoire lhes interessassem mais do que nós.
Eu não compreendo.
(?) É a nós que interessam", declarou.
O chefe de Estado ivoiriense, que falava durante uma cerimónia oficial, reconheceu, no entanto, o atraso registado na realização das eleições no país.
A data das eleições está fixada para 31 de Outubro de 2010.
"Nunca registámos um atraso nas eleições.
Se desta vez notamos uma demora, é porque há alguma coisa.
É preciso que as pessoas se tranquilizem; que eles nos deixem resolver os nossos problemas que somos capazes de os resolver", disse.
Para Laurent Gbagbo, a organização de eleições e a busca da paz "são duas coisas diferentes".
"Disse a um amigo estrangeiro que veio ver-me no outro dia o seguinte: 'Vocês querem as eleições, ao passo que nós buscamos a paz.
São duas coisas diferentes'.
Eles querem ter eleições.
Mas, pode-se ter eleições e fazer a guerra depois", disse citando exemplos dos países onde a guerra sucedeu às eleições.
"Existem países que foram empurrados a organizar as eleições, e depois houve mortos.
Foi o caso no Zimbabwe e no Quénia, por exemplo.
Aqui perto de nós, os nossos irmãos guineenses terminaram a primeira volta das eleições presidenciais.
Mas, eles vão demorar um mês para organizar a segunda volta.
Tudo isso porque foram pressionados (a organizar eleições)", acrescentou.
Por isso, o Presidente Gbagbo tranquilizou a opinião nacional e internacional sobre a sua vontade e a de todos os atores políticos ivoirienses de organizar as eleições este ano.
Neste sentido, ele saudou o trabalho cumprido nestes últimos dias pelo primeiro-ministro, Guillaume Soro, e pelo presidente da Comissão Eleitoral Independente (CEI), Youssouf Bakayoko.
Segundo o chefe de Estado, estes dois responsáveis ivoirienses disponibilizaram tudo, em concertação com os atores políticos e técnicos para fixar a data das eleições para 31 de Outubro de 2010.
As festividades do cinquentenário foram marcadas por um desfile de todas as unidades das forças de defesa e segurança diante de várias personalidades.
O Presidente ivoiriense aproveitou a oportunidade para conceder distinções honoríficas a algumas personalidades, nomeadamente estrangeiras, que prestaram, segundo ele, "serviços enormes à nação ivoiriense".