PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gana repatria 168 migrantes da Líbia
Accra, Gana (PANA) - As autoridades ganenses repatriaram 168 dos seus cidadãos retidos na Líbia depois de obterem a sua libertação após relatórios dando conta de tráfico de Africanos vendidos como escravos neste país da África do Norte.
Os repatriados que são migrantes clandestinos chegaram ao aeroporto internacional de Accra, quarta-feira à noite, e fizeram terríveis revelações de tratamentos aviltantes que lhes foram infligidos.
Pelo menos três dos migrantes ganenses foram vendidos em leilão como escravos na Líbia.
A imprensa local citou as declaraões de alguns deles, indicando que alguns migrantes clandestinos foram raptados e executados.
Komla Adom, um dos repatriados, declarou ter viajado na companhia de 17 outros de Takoradi, na região ocidental, mas que só quatro deles conseguiram regressar e que sete dos seus amigos foram mortos.
Ele indicou que no centro de detenção que agrupava perto de três mil migrantes clandestinos, "várias pessoas perderam a razão e pessoas morriam todos os dias".
Um outro sobrevivente declarou ter sido sequestrado num edifício inacabado durante seis meses onde apenas tinha direito a uma refeição por dia, acrescentando que os migrantes clandestinos eram raptados sob a ameaça duma arma de fogo.
Os repatriados foram recebidos por autoridades governamentais e ONG que lhes ofereceram alimentos e água e outra assistência.
Uma terrível revelação pela televisão americana CNN, relatando uma venda em leilão de migrantes clandestinos na Líbia por 400 dólares provocou a indignação pelo mundo inteiro.
A Líbia é o principal país de trânsito para os refugiados e os migrantes que tentam chegar ao sul da Europa pelo mar. Os migrantes vêm de países como a Nigéria, a Eritreia, a Guiné- Conakry, a Côte d'Ivoire, a Gâmbia, o Senegal, o Sudão e a Somália.
-0- PANA MA/ASA/TBM/MAR/IZ 30nov2017
Os repatriados que são migrantes clandestinos chegaram ao aeroporto internacional de Accra, quarta-feira à noite, e fizeram terríveis revelações de tratamentos aviltantes que lhes foram infligidos.
Pelo menos três dos migrantes ganenses foram vendidos em leilão como escravos na Líbia.
A imprensa local citou as declaraões de alguns deles, indicando que alguns migrantes clandestinos foram raptados e executados.
Komla Adom, um dos repatriados, declarou ter viajado na companhia de 17 outros de Takoradi, na região ocidental, mas que só quatro deles conseguiram regressar e que sete dos seus amigos foram mortos.
Ele indicou que no centro de detenção que agrupava perto de três mil migrantes clandestinos, "várias pessoas perderam a razão e pessoas morriam todos os dias".
Um outro sobrevivente declarou ter sido sequestrado num edifício inacabado durante seis meses onde apenas tinha direito a uma refeição por dia, acrescentando que os migrantes clandestinos eram raptados sob a ameaça duma arma de fogo.
Os repatriados foram recebidos por autoridades governamentais e ONG que lhes ofereceram alimentos e água e outra assistência.
Uma terrível revelação pela televisão americana CNN, relatando uma venda em leilão de migrantes clandestinos na Líbia por 400 dólares provocou a indignação pelo mundo inteiro.
A Líbia é o principal país de trânsito para os refugiados e os migrantes que tentam chegar ao sul da Europa pelo mar. Os migrantes vêm de países como a Nigéria, a Eritreia, a Guiné- Conakry, a Côte d'Ivoire, a Gâmbia, o Senegal, o Sudão e a Somália.
-0- PANA MA/ASA/TBM/MAR/IZ 30nov2017