PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gana promete enviar 2 batalhões à Somália
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O novo Presidente do Gana, John Atta Mills, prometeu à União Africana que o seu país vai abordar com urgência o envio de dois batalhões de soldados para reforçar a força africana na Somália.
A Missão de Manutenção da Paz da União Africana na Somália (AMISOM) necessita rapidamente do reforço de pessoal para ajudar a manter o poder nas mãos do Governo enfraquecido depois da retirada das tropas etíopes no terreno.
O presidente da Comissão Africana, Jean Ping, que assistiu a 7 de Janeiro à investidura do novo Presidente ganense, declarou ter obtido promessas do Gana de aceder imediatamente ao seu pedido para o envio de novos contingentes.
"A situação na Somélia é uma preocupação constante para a UA", disseu Ping à imprensa durante a sua primeira sessão de informação do Ano Novo, durante a qual ele exprimiu claramente a sua visão para África em 2009.
O diplomata gabonês manifestou-se contrariado por dois golpes de Estado militar em África, mas notou também que a sua condenação a tempo duma tentativa de golpe na Guiné Bissau conseguiu impedir um outro.
Ping, que deve prosseguir a sua procura para obter novas contribuições de tropas na Somália durante uma viagem sexta-feira para o Egipto, disse que o novo Presidente do Gana realiza uma série de encontros sobre a possibilidade de enviar pelo menos dois batalhões à Somália.
O Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso está também a examinar um pedido similar da União Africana destinado a aumentar o número de tropas africanas na Somália.
Campaoré, que estavá igualmente presente na cerimónia de investidura do novo Presidente ganense, acedeu à proposta de envio de tropas suplementares.
A Somália parece à beira duma crise de segurança depois do anúncio da retirada das tropas etíopes deste país do Corno de África, da demissão do Presidente interino Abdullahi Yusuf e da intensificação dos combates entre milícias tribais.
Contudo, Ping exprimiu o seu optimismo quanto à aplicação do acordo assinado em Djibuti com vista a uma partilha do poder entre as facções políticas e o envio de sinais cada vez mais claros para o desdobramento de tropas suplementares no país.
O Burundi e o Uganda, os dois únicos Estados africanos ainda com presença militar na Somália, ameaçaram retirar as suas tropas se um apoio financeiro mais importante não for concedido à AMISOM.
Os peritos financeiros da Comissão da UA estudaram um orçamento trimestrial para a operação de paz da Somália ligeiramente superior a 68 milhões de dólares americanos.
A UA reflecte igualmente sobre outras formas de apoio com vista a formar cerca de 10 mil agentes de segurança para a Somália, apesar do desafio de ver os soldados formados juntar-se às milícias tribais locais no terreno.
De acordo com um relatório de avaliação da ONU, os soldados formados localmente venderam nos últimos meses armas às milícias dos clãs às quais eles se juntaram.
A Missão de Manutenção da Paz da União Africana na Somália (AMISOM) necessita rapidamente do reforço de pessoal para ajudar a manter o poder nas mãos do Governo enfraquecido depois da retirada das tropas etíopes no terreno.
O presidente da Comissão Africana, Jean Ping, que assistiu a 7 de Janeiro à investidura do novo Presidente ganense, declarou ter obtido promessas do Gana de aceder imediatamente ao seu pedido para o envio de novos contingentes.
"A situação na Somélia é uma preocupação constante para a UA", disseu Ping à imprensa durante a sua primeira sessão de informação do Ano Novo, durante a qual ele exprimiu claramente a sua visão para África em 2009.
O diplomata gabonês manifestou-se contrariado por dois golpes de Estado militar em África, mas notou também que a sua condenação a tempo duma tentativa de golpe na Guiné Bissau conseguiu impedir um outro.
Ping, que deve prosseguir a sua procura para obter novas contribuições de tropas na Somália durante uma viagem sexta-feira para o Egipto, disse que o novo Presidente do Gana realiza uma série de encontros sobre a possibilidade de enviar pelo menos dois batalhões à Somália.
O Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso está também a examinar um pedido similar da União Africana destinado a aumentar o número de tropas africanas na Somália.
Campaoré, que estavá igualmente presente na cerimónia de investidura do novo Presidente ganense, acedeu à proposta de envio de tropas suplementares.
A Somália parece à beira duma crise de segurança depois do anúncio da retirada das tropas etíopes deste país do Corno de África, da demissão do Presidente interino Abdullahi Yusuf e da intensificação dos combates entre milícias tribais.
Contudo, Ping exprimiu o seu optimismo quanto à aplicação do acordo assinado em Djibuti com vista a uma partilha do poder entre as facções políticas e o envio de sinais cada vez mais claros para o desdobramento de tropas suplementares no país.
O Burundi e o Uganda, os dois únicos Estados africanos ainda com presença militar na Somália, ameaçaram retirar as suas tropas se um apoio financeiro mais importante não for concedido à AMISOM.
Os peritos financeiros da Comissão da UA estudaram um orçamento trimestrial para a operação de paz da Somália ligeiramente superior a 68 milhões de dólares americanos.
A UA reflecte igualmente sobre outras formas de apoio com vista a formar cerca de 10 mil agentes de segurança para a Somália, apesar do desafio de ver os soldados formados juntar-se às milícias tribais locais no terreno.
De acordo com um relatório de avaliação da ONU, os soldados formados localmente venderam nos últimos meses armas às milícias dos clãs às quais eles se juntaram.