PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gana e Côte d'Ivoire beneficiam de projeto para apoiar produção de cacau
Accra, Gana( PANA) – Primeiros produtores mundiais de cacau, a Côte d'Ivoire e o Gana poderão melhorar a sua produtividade contribuindo ao mesmo tempo para a preservação da biodiversidade nas suas regiões, graças a um acordo assinado recentemente entre a "Rainforest Alliance" e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).
Beneficiando dum financiamento do Fundo Mundial para o Ambiente, esta iniciativa tem como objetivo transformar as práticas de produção nos maiores países produtores e as práticas comerciais das empresas que vendem o cacau e o chocalate.
Pretende-se com este investimento permitir ao setor preservar a biodiversidade nas suas zonas de produção, garantir uma estabilidade maior a longo prazo a todos os participantes da cadeia de valor e aumentar as receitas dos pequenos exploradores, de acordo com um comunicado divulgado quarta-feira em Accra pela Rainforest Alliance, uma organização internacional de proteção do ambiente.
"Este projeto vai reforçar o compromisso e as capacidades da Rainforest Alliance de trabalhar com o setor do cacau e chocolate a fim de permitir a preservação da biodiversidade e de garantir meios de subsistência sustentáveis nas latitudes tropicais", declarou o diretor de Paisagens Sustentáveis da Rainforest Alliance, Edward Millard.
Este projeto vai cobrir um período de seis anos em 10 países, selecionados conforme a sua importância para a biodiversidade, o interesse do setor por um abastecimento sustentável de cacau a partir do país e o equilíbrio geográfico do projeto.
Em África, estão abrangidos a Côte d'Ivoire e o Gana bem como Madagáscar e a Nigéria.
Na Ásia, o projeto será executado na Indonésia e na Papua-Nova Guiné enquanto que, na América Latina, o Brasil, a República Dominicana, o Equador e o Peru serão os beneficiários.
Nestes 10 países, o projeto tem por objetivo integrar 10 porcento da produção mundial de cacau (350 mil toneladas produzidas em 750 mil hectares por 250 mil exploradore) em sistemas de produção mais sustentáveis que vão sensivelmente melhorar a preservação da biodiversidade nos ecossistemas tropicais.
"Enquanto dois maiores produtores, a Côte d'Ivoire e o Gana deverão permitir atingir pelo menos 50 porcento deste objetivo até 2016", segundo as estimativas do representante da Rainforest Alliance no Gana, Christian Mensah.
Os plantadores vão ter acesso à formação e à assistência técnica que lhes permitirão aplicar as práticas agrícolas sustentáveis e dirigir-se para a certificação da Rainforest Alliance.
O objetivo até ao fim deste projeto é alcançar vendas anuais de 165 mil toneladas, das quais 100 mil toneladas provenientes da Côte d'Ivoire e do Gana.
-0- PANA MA/FJG/JSG/FK/IZ 14abril2011
Beneficiando dum financiamento do Fundo Mundial para o Ambiente, esta iniciativa tem como objetivo transformar as práticas de produção nos maiores países produtores e as práticas comerciais das empresas que vendem o cacau e o chocalate.
Pretende-se com este investimento permitir ao setor preservar a biodiversidade nas suas zonas de produção, garantir uma estabilidade maior a longo prazo a todos os participantes da cadeia de valor e aumentar as receitas dos pequenos exploradores, de acordo com um comunicado divulgado quarta-feira em Accra pela Rainforest Alliance, uma organização internacional de proteção do ambiente.
"Este projeto vai reforçar o compromisso e as capacidades da Rainforest Alliance de trabalhar com o setor do cacau e chocolate a fim de permitir a preservação da biodiversidade e de garantir meios de subsistência sustentáveis nas latitudes tropicais", declarou o diretor de Paisagens Sustentáveis da Rainforest Alliance, Edward Millard.
Este projeto vai cobrir um período de seis anos em 10 países, selecionados conforme a sua importância para a biodiversidade, o interesse do setor por um abastecimento sustentável de cacau a partir do país e o equilíbrio geográfico do projeto.
Em África, estão abrangidos a Côte d'Ivoire e o Gana bem como Madagáscar e a Nigéria.
Na Ásia, o projeto será executado na Indonésia e na Papua-Nova Guiné enquanto que, na América Latina, o Brasil, a República Dominicana, o Equador e o Peru serão os beneficiários.
Nestes 10 países, o projeto tem por objetivo integrar 10 porcento da produção mundial de cacau (350 mil toneladas produzidas em 750 mil hectares por 250 mil exploradore) em sistemas de produção mais sustentáveis que vão sensivelmente melhorar a preservação da biodiversidade nos ecossistemas tropicais.
"Enquanto dois maiores produtores, a Côte d'Ivoire e o Gana deverão permitir atingir pelo menos 50 porcento deste objetivo até 2016", segundo as estimativas do representante da Rainforest Alliance no Gana, Christian Mensah.
Os plantadores vão ter acesso à formação e à assistência técnica que lhes permitirão aplicar as práticas agrícolas sustentáveis e dirigir-se para a certificação da Rainforest Alliance.
O objetivo até ao fim deste projeto é alcançar vendas anuais de 165 mil toneladas, das quais 100 mil toneladas provenientes da Côte d'Ivoire e do Gana.
-0- PANA MA/FJG/JSG/FK/IZ 14abril2011