PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gana contra uso da força na Côte d'Ivoire
Lagos, Nigéria (PANA) – O Presidente do Gana, John Atta Mills, recusou-se a enviar tropas para uma eventual ofensiva militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para depor o Presidente cessante da vizinha Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, soube-se de fonte oficial.
« Somos adeptos da diplomacia discreta, então exprimi reservas quanto ao êxito da opção militar prevista. Há mais de um milhão de Ganenses na Côte d'Ivoire. Não quero ter problemas que eu não poderei resolver », afirmou o Presidente Mills.
Uma fonte da Comissão dos Chefes dos Estado-Maiores das Forças Armadas da CEDEAO revelou segunda-feira que o Gana negou colocar tropas à disposição da CEDEAO e recusou a utilização do seu território para uma intervenção na Côte d'Ivoire.
« Isto quer dizer, por exemplo, que os aviões de combate nigerianos não poderão sobrevoar o espaço aéreo do Gana se for o caso », indicou a fonte, sob anonimato.
De acordo com a fonte, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Gana informou a posição do seu país durante a reunião das chefias militares da África Ocidental a 28 e 29 de dezembro de 2010 em Abuja, na Nigéria.
A posição do Gana incomodará fortemente os líderes da região, pois este país é um dos três (além da Nigéria e do Senegal) que deverão dirigir uma possível ofensiva militar contra o Presidente ivoiriense cessante.
A decisão do Gana é igualmente considerada como uma outra indicação de divisão na medida do bloco sub-regional de obrigar Gbagbo a retitrar-se do poder e permitir a Alassane Ouattara, largamente considerado como vencedor das eleições presidenciais de 28 de Novembro de 2010, assumir as suas funções de Presidente da República.
A Gâmbia pronunciou -se igualmente contra o uso da força como meio de resolução da crise ivoiriense.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/TON 10Jan2011
« Somos adeptos da diplomacia discreta, então exprimi reservas quanto ao êxito da opção militar prevista. Há mais de um milhão de Ganenses na Côte d'Ivoire. Não quero ter problemas que eu não poderei resolver », afirmou o Presidente Mills.
Uma fonte da Comissão dos Chefes dos Estado-Maiores das Forças Armadas da CEDEAO revelou segunda-feira que o Gana negou colocar tropas à disposição da CEDEAO e recusou a utilização do seu território para uma intervenção na Côte d'Ivoire.
« Isto quer dizer, por exemplo, que os aviões de combate nigerianos não poderão sobrevoar o espaço aéreo do Gana se for o caso », indicou a fonte, sob anonimato.
De acordo com a fonte, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Gana informou a posição do seu país durante a reunião das chefias militares da África Ocidental a 28 e 29 de dezembro de 2010 em Abuja, na Nigéria.
A posição do Gana incomodará fortemente os líderes da região, pois este país é um dos três (além da Nigéria e do Senegal) que deverão dirigir uma possível ofensiva militar contra o Presidente ivoiriense cessante.
A decisão do Gana é igualmente considerada como uma outra indicação de divisão na medida do bloco sub-regional de obrigar Gbagbo a retitrar-se do poder e permitir a Alassane Ouattara, largamente considerado como vencedor das eleições presidenciais de 28 de Novembro de 2010, assumir as suas funções de Presidente da República.
A Gâmbia pronunciou -se igualmente contra o uso da força como meio de resolução da crise ivoiriense.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/TON 10Jan2011