PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gana aceita acolher Blaise Compaoré
Accra, Gana (PANA) – O ministro ganense do Interior, Mark Woyongo, afirmou que o seu país vai acolher o Presidente burkinabe destituído, Blaise Compaoré, se ele vier ao Gana.
« Não teremos outras escolhas que lhe acolher. Penso que é o que se faz, não podemos recusar-lhe acolhimento, devemos recebê-lo », anunciou no fim de semana Woyongo, citado pela rádio Joy FM de Accra.
Segundo rumores, Compaoré, que foi obrigado a demitir-se sexta-feira depois duma violenta manifestação de força do poder do povo, estaria a dirigir-se para o Gana, que partilha fronteiras com o Burkina Faso.
Woyongo disse ter recebido a informação segundo a qual Compaoré devia entrar no Gana utilizando uma rota não autorizada no norte do Gana.
« Eles (os testemunhas) confirmaram pilhagens na capital. Eles confirmaram igualmente que encontraram Blaise Compaoré e a sua esposa na periféria de Pô, a cerca de 15 quilómetros de Navrongo (Gana) », disse.
Centenas de milhares de Burkinabes manifestaram-se contra Compaoré quando ele tentou modificar a Constituição para se candidatar para a reeleição para uma terceiro mandato sucessivo no próximo ano depois de 27 anos de poder, enquanto a Lei Magna estabelece dois mandatos presidenciais.
A Polícia foi instada a trabalhar em equipa com o Serviço de Imigração do Gana para supervisionar eficazmente a fronteira oriental do Gana com o Burkina Faso.
O ministro do Interior afastou qualquer ameaça à segurança que os eventos ocorridos no vizinho do seu norte poderão causar no Gana.
Ele exortou as pessoas residentes nas fronteiras do Gana a uma grande vigilância porque « alguns bandidos e terroristas poderão desejar aproveitar a ocasião para penetrar no nosso país, por isso devem cooperar e informar qualquer movimento suspeito às forças de segurança ».
-0- PANA MA/ASA/BEH/SOC/MAR/TON 2nov2014
« Não teremos outras escolhas que lhe acolher. Penso que é o que se faz, não podemos recusar-lhe acolhimento, devemos recebê-lo », anunciou no fim de semana Woyongo, citado pela rádio Joy FM de Accra.
Segundo rumores, Compaoré, que foi obrigado a demitir-se sexta-feira depois duma violenta manifestação de força do poder do povo, estaria a dirigir-se para o Gana, que partilha fronteiras com o Burkina Faso.
Woyongo disse ter recebido a informação segundo a qual Compaoré devia entrar no Gana utilizando uma rota não autorizada no norte do Gana.
« Eles (os testemunhas) confirmaram pilhagens na capital. Eles confirmaram igualmente que encontraram Blaise Compaoré e a sua esposa na periféria de Pô, a cerca de 15 quilómetros de Navrongo (Gana) », disse.
Centenas de milhares de Burkinabes manifestaram-se contra Compaoré quando ele tentou modificar a Constituição para se candidatar para a reeleição para uma terceiro mandato sucessivo no próximo ano depois de 27 anos de poder, enquanto a Lei Magna estabelece dois mandatos presidenciais.
A Polícia foi instada a trabalhar em equipa com o Serviço de Imigração do Gana para supervisionar eficazmente a fronteira oriental do Gana com o Burkina Faso.
O ministro do Interior afastou qualquer ameaça à segurança que os eventos ocorridos no vizinho do seu norte poderão causar no Gana.
Ele exortou as pessoas residentes nas fronteiras do Gana a uma grande vigilância porque « alguns bandidos e terroristas poderão desejar aproveitar a ocasião para penetrar no nosso país, por isso devem cooperar e informar qualquer movimento suspeito às forças de segurança ».
-0- PANA MA/ASA/BEH/SOC/MAR/TON 2nov2014