PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gambianos votam para eleger Presidente
Banjul, Gâmbia (PANA) – Os cerca de 800 mil eleitores inscritos na Gâmbia votam esta quinta-feira para eleger um novo Presidente para um mandato de cinco anos, constatou a PANA no local em Banjul.
Estas eleições opõem o Presidente cessante Yahya Jammeh, no poder desde o seu golpe de Estado de 1994, a Ousainou Darboe do Partido Democrático Unido (UDP) e Hamat Bah da Aliança Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (NADD), uma coligação de quatro partidos da oposição.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) recusou-se a caucionar este neste escrutínio e decidiu não enviar observadores eleitorais para a Gâmbia.
Contudo, observadores da Commonwealth e da União Africana (UA) estão no terreno.
Fontes próximas do bloco regional declararam terça-feira à PANA, em Abuja, a capital nigeriana, que esta decisão de não enviar observadores se seguia às conclusões duma missão de inquérito enviada a este país pelo presidente da Comissão da CEDEAO, James Victor Gbeho.
Segundo estas conclusões, o procedimento que processo eleitoral não está conforme com as normas especificadas pelo Protocolo da CEDEAO sobre a democracia e a boa governação nem com as melhores práticas reconhecidas internacionalmente em matéria de governação política.
A missão de inquérito constatou igualmente sinais de intimidação na preparação das eleições e assinalou que o processo eleitoral não era favorável a eleições livres e transparentes.
Outras conclusões abrangem a violação do código do tempo de campanha pelo Presidente Yahya Jammeh, que utilizou a sua digressão oficial « com vista a reunir-se com pessoas » para a sua campanha política, « ganhando assim uma vantagem desleal sobre os candidados da oposição ».
Mas, rejeitando as conclusões da CEDEAO, o presidente da Comissão Eleitoral Independente Gambiana, Mustapha Carayol, declarou que ele previa um escrutínio transparente, livre e justo, acrescentando que as acusações da CEDEAO de fraude e de intimidação tinham motivações políticas e eram sem fundamento.
Ele afirmou que as eleições eram « abertas » na Gâmbia, « onde os observadores políticos esperam que Jammeh (46 anos de idade) vença um outro mandato de cinco anos depois de a oposição não conseguir formar uma coligação contra ele.
Jammeh é amplamente dado por favorito destas eleições presidenciais que deverão permitir-lhe prolongar os 17 anos que ele já passou no poder e que são criticados pelas organizações de defesa dos direitos humanos por violações dos direitos humanos e a ausência da liberdade da imprensa.
-0- PANA VAO/FJG/TBM/MAR/IZ 24nov2011
Estas eleições opõem o Presidente cessante Yahya Jammeh, no poder desde o seu golpe de Estado de 1994, a Ousainou Darboe do Partido Democrático Unido (UDP) e Hamat Bah da Aliança Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (NADD), uma coligação de quatro partidos da oposição.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) recusou-se a caucionar este neste escrutínio e decidiu não enviar observadores eleitorais para a Gâmbia.
Contudo, observadores da Commonwealth e da União Africana (UA) estão no terreno.
Fontes próximas do bloco regional declararam terça-feira à PANA, em Abuja, a capital nigeriana, que esta decisão de não enviar observadores se seguia às conclusões duma missão de inquérito enviada a este país pelo presidente da Comissão da CEDEAO, James Victor Gbeho.
Segundo estas conclusões, o procedimento que processo eleitoral não está conforme com as normas especificadas pelo Protocolo da CEDEAO sobre a democracia e a boa governação nem com as melhores práticas reconhecidas internacionalmente em matéria de governação política.
A missão de inquérito constatou igualmente sinais de intimidação na preparação das eleições e assinalou que o processo eleitoral não era favorável a eleições livres e transparentes.
Outras conclusões abrangem a violação do código do tempo de campanha pelo Presidente Yahya Jammeh, que utilizou a sua digressão oficial « com vista a reunir-se com pessoas » para a sua campanha política, « ganhando assim uma vantagem desleal sobre os candidados da oposição ».
Mas, rejeitando as conclusões da CEDEAO, o presidente da Comissão Eleitoral Independente Gambiana, Mustapha Carayol, declarou que ele previa um escrutínio transparente, livre e justo, acrescentando que as acusações da CEDEAO de fraude e de intimidação tinham motivações políticas e eram sem fundamento.
Ele afirmou que as eleições eram « abertas » na Gâmbia, « onde os observadores políticos esperam que Jammeh (46 anos de idade) vença um outro mandato de cinco anos depois de a oposição não conseguir formar uma coligação contra ele.
Jammeh é amplamente dado por favorito destas eleições presidenciais que deverão permitir-lhe prolongar os 17 anos que ele já passou no poder e que são criticados pelas organizações de defesa dos direitos humanos por violações dos direitos humanos e a ausência da liberdade da imprensa.
-0- PANA VAO/FJG/TBM/MAR/IZ 24nov2011