PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gambianos do exterior protestam contra execuções no país
Dakar, Senegal (PANA) - Os Gambianos que vivem no estrangeiro vão organizar uma série de manifestações terça-feira nos Estados Unidos, no Reino Unido e nos Países Baixos para protestar contra a execução recente de nove prisioneiros condenados à morte na Gâmbia.
Segundo os organizadores, as manifestações vão realizar-se sob a denominação de "Dias Nacionais de Indignação", e durante as quais as associações de direitos humanos prometem invadir as missões diplomáticas gambianas no estrangeiro.
"Nove prisioneiros foram executados (...) e a sorte dos outros prisioneiros condenados à morte depende da nossa determinação em impedir novas execuções", indicaram.
Os nove prisioneiros condenados à morte foram executados domingo passado, apesar dos apelos da comunidade internacional para que o Presidente gambiano, Yahya Jammeh, se abstivesse, depois de prometer pouco antes que todos os 47 condenados à morte pelo tribunal do seu país seriam executados até meados de setembro deste ano.
As execuções suscitaram, toda a semana, condenações à grande escala, nomeadamente das Nações Unidas, incluindo a alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, para quem a execução das nove pessoas na Gâmbia constitui uma grave retrogressão dos direitos humanos após uma moratória de 27 anos sobre a pena de morte neste país.
"Até a esta mudança súbita e deplorável, a Gâmbia foi, há perto de três décadas, um dos primeiros países a renunciar à pena capital", lembrou Pillay.
-0- PANA MLJ/SEG/AKA/SSB/MAR/IZ 2set2012
Segundo os organizadores, as manifestações vão realizar-se sob a denominação de "Dias Nacionais de Indignação", e durante as quais as associações de direitos humanos prometem invadir as missões diplomáticas gambianas no estrangeiro.
"Nove prisioneiros foram executados (...) e a sorte dos outros prisioneiros condenados à morte depende da nossa determinação em impedir novas execuções", indicaram.
Os nove prisioneiros condenados à morte foram executados domingo passado, apesar dos apelos da comunidade internacional para que o Presidente gambiano, Yahya Jammeh, se abstivesse, depois de prometer pouco antes que todos os 47 condenados à morte pelo tribunal do seu país seriam executados até meados de setembro deste ano.
As execuções suscitaram, toda a semana, condenações à grande escala, nomeadamente das Nações Unidas, incluindo a alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, para quem a execução das nove pessoas na Gâmbia constitui uma grave retrogressão dos direitos humanos após uma moratória de 27 anos sobre a pena de morte neste país.
"Até a esta mudança súbita e deplorável, a Gâmbia foi, há perto de três décadas, um dos primeiros países a renunciar à pena capital", lembrou Pillay.
-0- PANA MLJ/SEG/AKA/SSB/MAR/IZ 2set2012
