PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Gâmbia com bom desempenho económico, segundo FMI
Banjul- Gâmbia (PANA) -- O Fundo Monetário Internacional (FMI) saudou os "bons resultados" da economia gambiana destes últimos anos, desempenhos realizados apesar da crise financeira internacional.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Gâmbia aumentou quase 6,5 porcento entre 2007 e 2009, ao passo que a taxa de inflação anual é inferior a 5 porcento, indica uma nota do FMI divulgada sexta-feira, na capital gambiana, em Banjul.
O Fundo concluiu neste dia a sua missão de duas semanas dirigida pelo director adjunto do seu Departamento África, David Dunn.
"Apesar da crise económica mundial de 2009 e da baixa drástica das receitas do turismo, o crescimento real do PIB continua estável em pouco mais de 5 porcento, graças à agricultura que teve um bom desempenho", disse Dunn.
Segundo ele, a inflação passou para menos de três porcento nos finais de 2009, indicando largamente uma estabilidade financeira sólida durante a maior parte do ano e preços constantes para os produtos alimentares locais e o combustível, apesar da alta dos preços mundiais destes produtos.
Dunn sublinhou que, apesar da ligeira alta no início de 2010, a inflação continuou fraca em 4,1 porcento em Abril, enquanto as reservas em divisas continuaram num "nível confortável".
De acordo com ele, estas reservas permaneceram estáveis, nos finais de 2009, após ter coberto seis meses e meio de importações.
"Espera-se que o PIB real venha passar para cerca de 5 porcento graças a um crescimento sólido de alguns setores chaves como a agricultura, apesar do recuo do turismo e das remessas de fundos em 2010.
A inflação será fraca fixando-se em cerca de 5 porcento", prosseguiu.
O responsável do FMI explicou que as taxas de juros, sobretudo da dívida interna, afetam ainda uma parte considerável das receitas do Estado.
Disse, por outro lado, que as despesas extraorçamentais causaram um défice fiscal e um passivo local consideráveis em 2009, o que aumentou a pressão sobre as receitas das obrigações do tesouro e as taxas de juros.
"Enquanto as receitas fiscais no primeiro trimestre de 2010 foram melhores do que as previsões, foram no entanto insuficientes para cobrir as enormes derrapagens orçamentais de 2009.
Por conseguinte, o programa para atingir o equilíbrio orçamental em Março de 2010 conheceu uma ultrapassagem de cerca de 90 milhões de dalasis (cerca de 0,3 porcento do PIB)", explicou.
Dunn indicou que o Governo compromete-se a adoptar de novo a política fiscal prevista em 2010, prometendo reduzir a pressão sobre as taxas de juros e criar uma poupança a partir do alívio do peso da dívida.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Gâmbia aumentou quase 6,5 porcento entre 2007 e 2009, ao passo que a taxa de inflação anual é inferior a 5 porcento, indica uma nota do FMI divulgada sexta-feira, na capital gambiana, em Banjul.
O Fundo concluiu neste dia a sua missão de duas semanas dirigida pelo director adjunto do seu Departamento África, David Dunn.
"Apesar da crise económica mundial de 2009 e da baixa drástica das receitas do turismo, o crescimento real do PIB continua estável em pouco mais de 5 porcento, graças à agricultura que teve um bom desempenho", disse Dunn.
Segundo ele, a inflação passou para menos de três porcento nos finais de 2009, indicando largamente uma estabilidade financeira sólida durante a maior parte do ano e preços constantes para os produtos alimentares locais e o combustível, apesar da alta dos preços mundiais destes produtos.
Dunn sublinhou que, apesar da ligeira alta no início de 2010, a inflação continuou fraca em 4,1 porcento em Abril, enquanto as reservas em divisas continuaram num "nível confortável".
De acordo com ele, estas reservas permaneceram estáveis, nos finais de 2009, após ter coberto seis meses e meio de importações.
"Espera-se que o PIB real venha passar para cerca de 5 porcento graças a um crescimento sólido de alguns setores chaves como a agricultura, apesar do recuo do turismo e das remessas de fundos em 2010.
A inflação será fraca fixando-se em cerca de 5 porcento", prosseguiu.
O responsável do FMI explicou que as taxas de juros, sobretudo da dívida interna, afetam ainda uma parte considerável das receitas do Estado.
Disse, por outro lado, que as despesas extraorçamentais causaram um défice fiscal e um passivo local consideráveis em 2009, o que aumentou a pressão sobre as receitas das obrigações do tesouro e as taxas de juros.
"Enquanto as receitas fiscais no primeiro trimestre de 2010 foram melhores do que as previsões, foram no entanto insuficientes para cobrir as enormes derrapagens orçamentais de 2009.
Por conseguinte, o programa para atingir o equilíbrio orçamental em Março de 2010 conheceu uma ultrapassagem de cerca de 90 milhões de dalasis (cerca de 0,3 porcento do PIB)", explicou.
Dunn indicou que o Governo compromete-se a adoptar de novo a política fiscal prevista em 2010, prometendo reduzir a pressão sobre as taxas de juros e criar uma poupança a partir do alívio do peso da dívida.