PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Furacão afasta-se de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O furacão “Fred”, que afetou Cabo Verde desde segunda-feira, está a afastar-se do arquipélago depois de perder intensidade nas últimas horas, transformando-se novamente numa tempestade tropical, informou à PANA terça-feira fonte meteorológica.
As mais recentes informações do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla inglesa) dos Estados Unidos da América indicam que apenas São Vicente, São Nicolau, Santo Antão e Santa Luzia, as ilhas mais a norte do arquipélago, estão ainda com avisos de tempestade tropical que está a provocar ventos máximos continuados de 110 quilómetros/hora.
O NHC informou que às 02 horas locais (03 horas TMG) desta terça-feira o centro da tempestade localizava-se a 90 quilómetros a norte da ilha de Santo Antão e a sua trajetória leva a afastar-se do arquipélago a uma velocidade média de 19 quilómetros/hora.
Os meteorologistas do NHC prevêem que a intensidade do vento continuará a baixar nas próximas 48 horas até que não passe de uma depressão no Oceano Atlântico.
Até lá, as ilhas do norte de Cabo Verde continuarão a ser fustigadas por ventos provocados pela tempestade tropical num raio de 130 quilómetros e o arquipélago continuará, igualmente, a registar marés mais elevadas que o habitual e o surgimento de “ondas grandes e perigosas”.
A passagem do furacão pelo arquipélago afetou com maior intensidade as ilhas do Sal, Boa Vista e São Nicolau, onde foram registados estragos em habitações e infraestruturas, para além de inundações, que, nalguns casos, obrigaram à evacução das populações residente em zonas de maior risco.
A ilha do Sal, o maior centro turístico do arquipélago, viveu situações de emergências com alguma complexidade, sobretudo na cidade de Santa Maria, depois da elevação da água do mar que também atingiu infraestruturas turísticas situadas na praia local.
Segundo o presidente da Proteção Civil na ilha do Sal, Orlando Lima, vários barcos que se encontravam no mar e próximo da praia de Santa Maria foram também arrastados pelas ondas, tendo alguns se afundado e outros deram à costa.
As autoridades tiveram de proceder à evacuação dos habitantes dos bairros degradados de Terra Boa, Alto de São João e Santa Cruz, que foram alojados no edifício do liceu na cidade dos Espargos, sede do município do Sal.
Na ilha da Boa Vista, o segundo centro turístico mais importante do arquipélago, a forte ventania e as chuvas intensas resultantes do fenómeno atmosférico provocaram o derrube de árvores, inundações em unidades hoteleira mais próximas do mar e cortes de energia e vias de acesso a algumas localidades.
Na ilha de São Nicolau, onde os efeitos do furacão começaram a ser sentidos no final da tarde de segunda-feira, as fortes rajadas de vento provocaram estragos avultados nos terrenos agrícolas, onde plantas como as bananeiras foram arrancadas do solo, e foi cortada a energia elétrica.
No entanto, na ilha de São Vicente, que amanheceu com o céu encoberto de chuva esporádica, as previsões de que o furacão “Fred” chegaria em força a São Vicente na noite de segunda-feira não se confirmaram.
Também não há notícia de que furacão tenha afetado com muito intensidade Santo Antão, a ilha mais a norte do arquipélago, que, de acordo com as previsões inicias, deveria igualmente ser atingido por chuvas intensa e forte ventania.
O mesmo aconteceu nas ilhas situadas mais a sul do arquipélago, onde os efeitos mais sentidos do furacão se traduziram na ocorrência de precipitações pluviométricas com alguma intensidade, sobretudo em Santiago, onde as cheias provocadas pelas chuvas fizeram chegar quantidades significativas de água às barragens construídas recentemente pelo Governo.
-0- PANA CS/TON 01setembro2015
As mais recentes informações do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla inglesa) dos Estados Unidos da América indicam que apenas São Vicente, São Nicolau, Santo Antão e Santa Luzia, as ilhas mais a norte do arquipélago, estão ainda com avisos de tempestade tropical que está a provocar ventos máximos continuados de 110 quilómetros/hora.
O NHC informou que às 02 horas locais (03 horas TMG) desta terça-feira o centro da tempestade localizava-se a 90 quilómetros a norte da ilha de Santo Antão e a sua trajetória leva a afastar-se do arquipélago a uma velocidade média de 19 quilómetros/hora.
Os meteorologistas do NHC prevêem que a intensidade do vento continuará a baixar nas próximas 48 horas até que não passe de uma depressão no Oceano Atlântico.
Até lá, as ilhas do norte de Cabo Verde continuarão a ser fustigadas por ventos provocados pela tempestade tropical num raio de 130 quilómetros e o arquipélago continuará, igualmente, a registar marés mais elevadas que o habitual e o surgimento de “ondas grandes e perigosas”.
A passagem do furacão pelo arquipélago afetou com maior intensidade as ilhas do Sal, Boa Vista e São Nicolau, onde foram registados estragos em habitações e infraestruturas, para além de inundações, que, nalguns casos, obrigaram à evacução das populações residente em zonas de maior risco.
A ilha do Sal, o maior centro turístico do arquipélago, viveu situações de emergências com alguma complexidade, sobretudo na cidade de Santa Maria, depois da elevação da água do mar que também atingiu infraestruturas turísticas situadas na praia local.
Segundo o presidente da Proteção Civil na ilha do Sal, Orlando Lima, vários barcos que se encontravam no mar e próximo da praia de Santa Maria foram também arrastados pelas ondas, tendo alguns se afundado e outros deram à costa.
As autoridades tiveram de proceder à evacuação dos habitantes dos bairros degradados de Terra Boa, Alto de São João e Santa Cruz, que foram alojados no edifício do liceu na cidade dos Espargos, sede do município do Sal.
Na ilha da Boa Vista, o segundo centro turístico mais importante do arquipélago, a forte ventania e as chuvas intensas resultantes do fenómeno atmosférico provocaram o derrube de árvores, inundações em unidades hoteleira mais próximas do mar e cortes de energia e vias de acesso a algumas localidades.
Na ilha de São Nicolau, onde os efeitos do furacão começaram a ser sentidos no final da tarde de segunda-feira, as fortes rajadas de vento provocaram estragos avultados nos terrenos agrícolas, onde plantas como as bananeiras foram arrancadas do solo, e foi cortada a energia elétrica.
No entanto, na ilha de São Vicente, que amanheceu com o céu encoberto de chuva esporádica, as previsões de que o furacão “Fred” chegaria em força a São Vicente na noite de segunda-feira não se confirmaram.
Também não há notícia de que furacão tenha afetado com muito intensidade Santo Antão, a ilha mais a norte do arquipélago, que, de acordo com as previsões inicias, deveria igualmente ser atingido por chuvas intensa e forte ventania.
O mesmo aconteceu nas ilhas situadas mais a sul do arquipélago, onde os efeitos mais sentidos do furacão se traduziram na ocorrência de precipitações pluviométricas com alguma intensidade, sobretudo em Santiago, onde as cheias provocadas pelas chuvas fizeram chegar quantidades significativas de água às barragens construídas recentemente pelo Governo.
-0- PANA CS/TON 01setembro2015