PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fundo Soberano de Angola diz-se protegido contra volatilidade económica
Luanda, Angola (PANA) - O Fundo Soberano de Angola (FSDEA) revelou, esta quinta-feira, que os seus investimentos são feitos em projetos protegidos contra a volatilidade económica global, para permitir alcançar retornos sustentáveis e estáveis.
Segundo uma nota de imprensa a que a PANA teve acesso, esses resultados permitirão que o FSDEA desempenhe um papel de destaque no desenvolvimento do capital humano de Angola, "o que é vital para a construção das bases económicas que são um pré-requisito essencial para melhorar a vida de todos os Angolanos".
"A volatilidade económica não afetou os rendimentos do Fundo", refere a nota, salientando que os resultados da auditoria efetuada pela Deloitte and Touche, pelo quarto ano consecutivo, apresentam um balanço de lucros significativos, em 2016.
Os lucros foram de 44 milhões de dólares americanos, obtidos por meio de investimentos em private equity geridos pela Quantum Global, "o que constitui um testemunho do seu bom desempenho enquanto gestor de ativos", precisa o documento.
A nota esclarece que que o FSDEA não recebeu dotações adicionais entre 2013-2015 e que, se tal tivesse ocorrido, o valor atual teria sido estimado em 15,85 biliões num contexto em que os ativos geridos pela Quantum Global representariam menos de 30 porcento do valor total, "o que seria conforme a política de investimento".
"A estratégia de negócios do Fundo baseou-se na perspetiva de receber dotações subsequentes. Daí ter investido em estruturas de General Partner/Limited Partnership fechadas, sempre alinhadas com as melhores práticas da indústria", acrescentou.
Por outro lado, prosseguiu, os fundos de private equity conseguiram gerar um valor patrimonial líquido significativo, apesar da volatilidade dos mercados internacionais.
Também apesar da volatilidade económica, o FSDEA continua a investir o seu capital nos ramos económicos e classes de ativos definidos pela política de investimento e pelo regulamento de gestão aprovado pelo Executivo angolano.
Neste sentido, mais de metade da carteira de investimentos do Fundo está alocada a fundos de capital de risco, que visam realizar investimentos a nível nacional e regional, explica a nota, sublinhando que esta aplicação de património líquido "posicionará adequadamente o FSDEA, para gerar novas fontes de receita para Angola e expandir o desenvolvimento industrial nacional para além da exploração petrolífera".
Por isso, o Fundo desqualificou as informações postas a circular ultimamente, sobretudo a partir do exterior do país, pondo em causa o seu desempenho e as suas opções de investimento.
Considera que tais rumores fazem parte de "uma estratégia política de longa data arquitetada para manter em desvantagem a relação que deve ser de reciprocidade entre África e o mundo desenvolvido".
Ao contrário do que se diz, refere a nota, o FSDEA "mantém uma cotação elevada na classificação do Índice de Transparência de Linaburg-Maduell de 2017, consolidando o seu lugar entre os melhores fundos soberanos do mundo".
No entender do Fundo, o ambiente de suspeição criado em torno das suas ações e, muito particularmente, da sua relação com parceiros na gestão e rentabilização dos seus ativos, explica-se também pelo facto de que "certos círculos da alta roda financeira na Europa não vêem com bons olhos o sucesso do funcionamento de instituições africanas".
O Fundo, que completou cinco anos de existência, mantém o foco nos objetivos para os quais foi criado, "seguindo os parâmetros internacionais de referência de governação, continuando a diversificar, gradualmente, a sua carteira de investimento".
Esta diversificação é assegurada através de um conjunto de indústrias e de classes de ativos, no quadro do que tem sido a sua política e diretrizes em que a prioridade "tem sido a aposta na diversificação da economia e na redução das importações".
O Fundo foi criado oficialmente em 2012, com uma dotação inicial de cinco biliões de dólares americanos, para promover crescimento, prosperidade e desenvolvimento económico em Angola.
“Nos próximos 10 a 15 anos, prevemos que o Fundo atinja um valor signicativamente superior à sua dotação inicial de cinco biliões de dólares norte-americanos. Nessa altura, a economia angolana terá registado progressos consideráveis, será mais diversificada e terá uma população mais qualicada e capaz do que em qualquer outro momento da nossa história recente", assegura o seu presidente do Conselho de Administração.
Na ótica de José Filomeno dos Santos, que falava por ocasião do quinto aniversário da sua criação, o investimento do Fundo "desempenhará um papel fundamental de apoio ao avanço estratégico do país.
Porque se está a viver uma nova era na história de Angola, disse, o Conselho de Administração do FSDEA “explora continuamente os meios mais eficazes para aumentar a contribuição do Fundo para o desenvolvimento de Angola”.
Por outro lado, ao procurar investimentos que geram rendimentos financeiros e sociais sustentáveis a longo prazo, o FSDEA "representa um papel importante na promoção do desenvolvimento socioeconómico de Angola, e na criação de património que pode contribuir, no futuro, para o suporte económico e financeiro do país", indicou.
Acrescentou que todas as decisões relativas aos seus investimentos visam a preservação do seu capital e maximização das suas receitas, para benefício dos cidadãos angolanos.
O Conselho de Administração reconhece ser legítima a reivindicação popular para o usufruto do melhor, num contexto que já é de paz e de reconciliação nacional, lembrando que que, como em qualquer outro país, incluindo nos mais desenvolvidos, "também em Angola nem tudo decorre ao ritmo desejável da satisfação dos anseios de todos".
"E eventuais falhas ou erros no desenrolar desse processo, servem ou devem ser vistos também como lições para nos tornar mais fortes no desempenho individual e coletivo, para se alcançar o êxito no processo de consolidação do presente e do futuro sustentado, sendo fundamental não perder o foco dos objetivos que norteiam a construção da Angola com estabilidade a todos os níveis", concluiu.
-0- PANA IZ 30nov2017
Segundo uma nota de imprensa a que a PANA teve acesso, esses resultados permitirão que o FSDEA desempenhe um papel de destaque no desenvolvimento do capital humano de Angola, "o que é vital para a construção das bases económicas que são um pré-requisito essencial para melhorar a vida de todos os Angolanos".
"A volatilidade económica não afetou os rendimentos do Fundo", refere a nota, salientando que os resultados da auditoria efetuada pela Deloitte and Touche, pelo quarto ano consecutivo, apresentam um balanço de lucros significativos, em 2016.
Os lucros foram de 44 milhões de dólares americanos, obtidos por meio de investimentos em private equity geridos pela Quantum Global, "o que constitui um testemunho do seu bom desempenho enquanto gestor de ativos", precisa o documento.
A nota esclarece que que o FSDEA não recebeu dotações adicionais entre 2013-2015 e que, se tal tivesse ocorrido, o valor atual teria sido estimado em 15,85 biliões num contexto em que os ativos geridos pela Quantum Global representariam menos de 30 porcento do valor total, "o que seria conforme a política de investimento".
"A estratégia de negócios do Fundo baseou-se na perspetiva de receber dotações subsequentes. Daí ter investido em estruturas de General Partner/Limited Partnership fechadas, sempre alinhadas com as melhores práticas da indústria", acrescentou.
Por outro lado, prosseguiu, os fundos de private equity conseguiram gerar um valor patrimonial líquido significativo, apesar da volatilidade dos mercados internacionais.
Também apesar da volatilidade económica, o FSDEA continua a investir o seu capital nos ramos económicos e classes de ativos definidos pela política de investimento e pelo regulamento de gestão aprovado pelo Executivo angolano.
Neste sentido, mais de metade da carteira de investimentos do Fundo está alocada a fundos de capital de risco, que visam realizar investimentos a nível nacional e regional, explica a nota, sublinhando que esta aplicação de património líquido "posicionará adequadamente o FSDEA, para gerar novas fontes de receita para Angola e expandir o desenvolvimento industrial nacional para além da exploração petrolífera".
Por isso, o Fundo desqualificou as informações postas a circular ultimamente, sobretudo a partir do exterior do país, pondo em causa o seu desempenho e as suas opções de investimento.
Considera que tais rumores fazem parte de "uma estratégia política de longa data arquitetada para manter em desvantagem a relação que deve ser de reciprocidade entre África e o mundo desenvolvido".
Ao contrário do que se diz, refere a nota, o FSDEA "mantém uma cotação elevada na classificação do Índice de Transparência de Linaburg-Maduell de 2017, consolidando o seu lugar entre os melhores fundos soberanos do mundo".
No entender do Fundo, o ambiente de suspeição criado em torno das suas ações e, muito particularmente, da sua relação com parceiros na gestão e rentabilização dos seus ativos, explica-se também pelo facto de que "certos círculos da alta roda financeira na Europa não vêem com bons olhos o sucesso do funcionamento de instituições africanas".
O Fundo, que completou cinco anos de existência, mantém o foco nos objetivos para os quais foi criado, "seguindo os parâmetros internacionais de referência de governação, continuando a diversificar, gradualmente, a sua carteira de investimento".
Esta diversificação é assegurada através de um conjunto de indústrias e de classes de ativos, no quadro do que tem sido a sua política e diretrizes em que a prioridade "tem sido a aposta na diversificação da economia e na redução das importações".
O Fundo foi criado oficialmente em 2012, com uma dotação inicial de cinco biliões de dólares americanos, para promover crescimento, prosperidade e desenvolvimento económico em Angola.
“Nos próximos 10 a 15 anos, prevemos que o Fundo atinja um valor signicativamente superior à sua dotação inicial de cinco biliões de dólares norte-americanos. Nessa altura, a economia angolana terá registado progressos consideráveis, será mais diversificada e terá uma população mais qualicada e capaz do que em qualquer outro momento da nossa história recente", assegura o seu presidente do Conselho de Administração.
Na ótica de José Filomeno dos Santos, que falava por ocasião do quinto aniversário da sua criação, o investimento do Fundo "desempenhará um papel fundamental de apoio ao avanço estratégico do país.
Porque se está a viver uma nova era na história de Angola, disse, o Conselho de Administração do FSDEA “explora continuamente os meios mais eficazes para aumentar a contribuição do Fundo para o desenvolvimento de Angola”.
Por outro lado, ao procurar investimentos que geram rendimentos financeiros e sociais sustentáveis a longo prazo, o FSDEA "representa um papel importante na promoção do desenvolvimento socioeconómico de Angola, e na criação de património que pode contribuir, no futuro, para o suporte económico e financeiro do país", indicou.
Acrescentou que todas as decisões relativas aos seus investimentos visam a preservação do seu capital e maximização das suas receitas, para benefício dos cidadãos angolanos.
O Conselho de Administração reconhece ser legítima a reivindicação popular para o usufruto do melhor, num contexto que já é de paz e de reconciliação nacional, lembrando que que, como em qualquer outro país, incluindo nos mais desenvolvidos, "também em Angola nem tudo decorre ao ritmo desejável da satisfação dos anseios de todos".
"E eventuais falhas ou erros no desenrolar desse processo, servem ou devem ser vistos também como lições para nos tornar mais fortes no desempenho individual e coletivo, para se alcançar o êxito no processo de consolidação do presente e do futuro sustentado, sendo fundamental não perder o foco dos objetivos que norteiam a construção da Angola com estabilidade a todos os níveis", concluiu.
-0- PANA IZ 30nov2017