PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fundo Soberano de 90 milhões de euros para empresas nacionais criado em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Já foi constituído um Fundo Soberano, com uma dotação inicial de 90 milhões de euros, para apoiar grandes projetos de empresas nacionais com dificuldades para obterem financiamentos junto da banca comercial, de acordo com o Governo de Cabo Verde.
O anúncio foi feito segunda-feira última na cidade da Praia pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, no tradicional debate/jantar sobre o Orçamento de Estado 2019 (OE2019), organizado pela Câmara de Comércio de Sotavento.
Assegurou que a aprovação formal do referido fundo deverá acontecer numa das próximas sessões do Conselho de Ministros.
A constituição de um Fundo Soberano foi inicialmente anunciado em junho de de 2017 pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, durante uma visita a Portugal.
Nessa ocasião, o chefe do Governo cabo-verdiano falou na dotação inicial de 100 milhões de euros, precisando que, associado a esta decisão da criação do Fundo Soberano, está em curso um conjunto de medidas focadas na eficiência do Estado, alicerçado na reforma de atitudes e da modernização legislativa, administrativa e tecnológica da Administração Pública, conjugada com medidas de fiscalidade e financiamento que vão, no entender do chefe do Executivo, tornar o mercado mais atrativo.
“Primeiro, porque estão associadas a medidas de alívio fiscal adotadas no OE 2017 com impacto sobre a tesouraria das empresas. Segundo, porque vão ser lançados e criados, brevemente, uma Sociedade e Fundo de Capital de Risco para PME (Pequenas e Médias Empresas) com capital inicial de dois milhões de euros, o Fundo de Garantia para investimentos das PME com capital de três milhões de euros, linhas de crédito para as PME e Programas de Empreendedorismo Jovem”, sustentou o primeiro-ministro.
A dimensão reduzida do sistema bancário é visto como um entrave ao crescimento económico do país. Algo que este fundo poderá agora vir contrariar, melhorando a performance do país nos indicadores internacionais, como é o caso dos rankings do Doing Business (fazer negócios) e relatórios das instituições financeiras mundiais, de acordo com o responsável.
Desta forma. o fundo agora criado vai permitir, na opinião de Ulisses Correia e Silva, ao setor empresarial presente em Cabo Verde participar ou realizar investimentos que, até agora, lhes estavam, de alguma forma, vedados, tendo no Estado um parceiro.
-0- PANA CS/DD 25jan2019
O anúncio foi feito segunda-feira última na cidade da Praia pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, no tradicional debate/jantar sobre o Orçamento de Estado 2019 (OE2019), organizado pela Câmara de Comércio de Sotavento.
Assegurou que a aprovação formal do referido fundo deverá acontecer numa das próximas sessões do Conselho de Ministros.
A constituição de um Fundo Soberano foi inicialmente anunciado em junho de de 2017 pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, durante uma visita a Portugal.
Nessa ocasião, o chefe do Governo cabo-verdiano falou na dotação inicial de 100 milhões de euros, precisando que, associado a esta decisão da criação do Fundo Soberano, está em curso um conjunto de medidas focadas na eficiência do Estado, alicerçado na reforma de atitudes e da modernização legislativa, administrativa e tecnológica da Administração Pública, conjugada com medidas de fiscalidade e financiamento que vão, no entender do chefe do Executivo, tornar o mercado mais atrativo.
“Primeiro, porque estão associadas a medidas de alívio fiscal adotadas no OE 2017 com impacto sobre a tesouraria das empresas. Segundo, porque vão ser lançados e criados, brevemente, uma Sociedade e Fundo de Capital de Risco para PME (Pequenas e Médias Empresas) com capital inicial de dois milhões de euros, o Fundo de Garantia para investimentos das PME com capital de três milhões de euros, linhas de crédito para as PME e Programas de Empreendedorismo Jovem”, sustentou o primeiro-ministro.
A dimensão reduzida do sistema bancário é visto como um entrave ao crescimento económico do país. Algo que este fundo poderá agora vir contrariar, melhorando a performance do país nos indicadores internacionais, como é o caso dos rankings do Doing Business (fazer negócios) e relatórios das instituições financeiras mundiais, de acordo com o responsável.
Desta forma. o fundo agora criado vai permitir, na opinião de Ulisses Correia e Silva, ao setor empresarial presente em Cabo Verde participar ou realizar investimentos que, até agora, lhes estavam, de alguma forma, vedados, tendo no Estado um parceiro.
-0- PANA CS/DD 25jan2019