PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fundo Global concede 4 milhões de euros para luta contra VIH/SIDA em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Fundo Global vai atribuir a Cabo Verde um montante de quatro milhões de euros para financiar os programas luta contra o VIH/SIDA e paludismo no arquipélago nos próximos três anos, soube a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
A ministra adjunta e da Saúde de Cabo Verde, Cristina Fontes Lima, fez este anúncio após um encontro na capital cabo-verdiana com uma missão do Fundo Global que está no país para trabalhar com as autoridades sanitárias cabo-verdianas na revisão de um plano de melhoria das intervenções, determinar as próximas etapas e identificar as necessidades financeiras e humanas nessa matéria.
A governante disse que a missão de seguimento e avaliação do Fundo Global considerou “satisfatória” a implementação dos projetos executados em Cabo Verde no domínio da luta conta o VIH/SIDA e o paludismo financiados pela organização no país.
Cristina Fontes Lima reconheceu que, com o dinheiro disponibilizado pelo Fundo Global, Cabo Verde conseguiu “grandes avanços” nesses domínios e que este apoio do país não poderia dar respostas sustentadas no combate a estas doenças.
“Neste momento, estamos a discutir a segunda fase do programa de paludismo no montante de um milhão de euros que deve arrancar brevemente”, disse a ministra, sublinhando que as respostas às avaliações da nota concetual apresentada pelas autoridades cabo-verdianas são positivas.
Em relação ao VIH/SIDA, a titular da pasta da Saúde revelou que, neste momento o seu gabinete está a preparar uma proposta para um novo programa, visando dar respostas aos desafios atuais a partir da reforma que se fez ao plano estratégico já avaliado.
Para este novo programa o Fundo Global vai garantir a Cabo Verde cerca de 3 milhões de euros, um financiamento que, segundo Cristina Fontes Lima, apoiará o Governo na compra dos medicamentos antirretrovirais que são muito caros e que o país não estaria em condições de garantir tratamento aos doentes sem esta verba.
A ministra da Saúde garante que, perante esta decisão e a “boa vontade” do Fundo Global em querer garantir assistência técnica e apoio financeiro, o Governo vai seguir na mesma linha e até a melhorar a luta contra estas doenças.
Por seu lado, a responsável do Fundo Global, Paula Hacopain, justificou o a continuação do apoio a Cabo Verde com o facto de o país ter vindo a cumprir com os programas e também por o seu sistema da governação e de saúde ser “um dos mais fortes em África”.
O Fundo Global apoia Cabo Verde desde 2002 com financiamentos pontuais no domínio do VIH/SIDA e o paludismo.
No entanto ,apenas em 2009 Cabo Verde foi selecionado pela primeira vez para aceder aos recursos financeiros do Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária.
Neste âmbito, o Plano Nacional de Luta contra a SIDA 2011-2015 foi financiado pelo Fundo Global em cerca de 8,9 milhões de euros.
A taxa de incidência do VIH/SIDA em Cabo Verde tem-se mantido estável, fixando-se há alguns anos em 0,8 porcento.
-0- PANA CS/TON 05dezembro2014
A ministra adjunta e da Saúde de Cabo Verde, Cristina Fontes Lima, fez este anúncio após um encontro na capital cabo-verdiana com uma missão do Fundo Global que está no país para trabalhar com as autoridades sanitárias cabo-verdianas na revisão de um plano de melhoria das intervenções, determinar as próximas etapas e identificar as necessidades financeiras e humanas nessa matéria.
A governante disse que a missão de seguimento e avaliação do Fundo Global considerou “satisfatória” a implementação dos projetos executados em Cabo Verde no domínio da luta conta o VIH/SIDA e o paludismo financiados pela organização no país.
Cristina Fontes Lima reconheceu que, com o dinheiro disponibilizado pelo Fundo Global, Cabo Verde conseguiu “grandes avanços” nesses domínios e que este apoio do país não poderia dar respostas sustentadas no combate a estas doenças.
“Neste momento, estamos a discutir a segunda fase do programa de paludismo no montante de um milhão de euros que deve arrancar brevemente”, disse a ministra, sublinhando que as respostas às avaliações da nota concetual apresentada pelas autoridades cabo-verdianas são positivas.
Em relação ao VIH/SIDA, a titular da pasta da Saúde revelou que, neste momento o seu gabinete está a preparar uma proposta para um novo programa, visando dar respostas aos desafios atuais a partir da reforma que se fez ao plano estratégico já avaliado.
Para este novo programa o Fundo Global vai garantir a Cabo Verde cerca de 3 milhões de euros, um financiamento que, segundo Cristina Fontes Lima, apoiará o Governo na compra dos medicamentos antirretrovirais que são muito caros e que o país não estaria em condições de garantir tratamento aos doentes sem esta verba.
A ministra da Saúde garante que, perante esta decisão e a “boa vontade” do Fundo Global em querer garantir assistência técnica e apoio financeiro, o Governo vai seguir na mesma linha e até a melhorar a luta contra estas doenças.
Por seu lado, a responsável do Fundo Global, Paula Hacopain, justificou o a continuação do apoio a Cabo Verde com o facto de o país ter vindo a cumprir com os programas e também por o seu sistema da governação e de saúde ser “um dos mais fortes em África”.
O Fundo Global apoia Cabo Verde desde 2002 com financiamentos pontuais no domínio do VIH/SIDA e o paludismo.
No entanto ,apenas em 2009 Cabo Verde foi selecionado pela primeira vez para aceder aos recursos financeiros do Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária.
Neste âmbito, o Plano Nacional de Luta contra a SIDA 2011-2015 foi financiado pelo Fundo Global em cerca de 8,9 milhões de euros.
A taxa de incidência do VIH/SIDA em Cabo Verde tem-se mantido estável, fixando-se há alguns anos em 0,8 porcento.
-0- PANA CS/TON 05dezembro2014