PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fundação de Impresa para África Ocidental condena repressão policial na Guiné
Dakar, Senegal (PANA) - A Fundação da Imprensa para a África Ocidental (MFWA) condenou segunda-feira a repressão violenta de manifestações na capital guineense, Conakry, por parte da Polícia, causando "alguns falecimentos deploráveis".
Num comunicado transmitido à PANA em Dakar, a MFWA indica que os oficiais da Polícia guineense continuaram a reprimir violentamente os manifestantes da oposição que reclamavam por "eleições legislativas livres e credíveis".
O Presidente guineense, Alpha Condé, anunciou em abril passado que as eleições que foram atrasadas vão decorrer a 30 de junho corrente.
Mas a oposição estaria contra a designação pelo Governo da Waymark, uma empresa de programas informáticos sediada na África do Sul, para verificar o registo dos eleitores.
Segundo a MFWA, a oposição suspeita que a Waymark possa transformar o registo de eleitores a favor do partido no poder e exige que um outro operador seja selecionado com base em concursos públicos internacionais.
"Durante os últimos seis meses, mais de 15 pessoas foram mortas e algumas foram feridas desde que os grupos da oposição no país começaram a manifestar-se contra o regime do Presidente Condé e contra a organização das eleições", sublinha o comunicado.
A MFWA lembrou a propósito que um dos ataques contra os manifestantes ocorreu a 23 de maio passado, quando polícias antimotim guineenses dispararam gases lacrimógeneos e balas reais para dispersar os membros da Coligação da Oposição Republicana que reclamavam por eleições credíveis.
-0- PANA MLJ/VAOAKA/AAS/SOC/MAR/IZ 04junho2013
Num comunicado transmitido à PANA em Dakar, a MFWA indica que os oficiais da Polícia guineense continuaram a reprimir violentamente os manifestantes da oposição que reclamavam por "eleições legislativas livres e credíveis".
O Presidente guineense, Alpha Condé, anunciou em abril passado que as eleições que foram atrasadas vão decorrer a 30 de junho corrente.
Mas a oposição estaria contra a designação pelo Governo da Waymark, uma empresa de programas informáticos sediada na África do Sul, para verificar o registo dos eleitores.
Segundo a MFWA, a oposição suspeita que a Waymark possa transformar o registo de eleitores a favor do partido no poder e exige que um outro operador seja selecionado com base em concursos públicos internacionais.
"Durante os últimos seis meses, mais de 15 pessoas foram mortas e algumas foram feridas desde que os grupos da oposição no país começaram a manifestar-se contra o regime do Presidente Condé e contra a organização das eleições", sublinha o comunicado.
A MFWA lembrou a propósito que um dos ataques contra os manifestantes ocorreu a 23 de maio passado, quando polícias antimotim guineenses dispararam gases lacrimógeneos e balas reais para dispersar os membros da Coligação da Oposição Republicana que reclamavam por eleições credíveis.
-0- PANA MLJ/VAOAKA/AAS/SOC/MAR/IZ 04junho2013