PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fundação Pax Africana pede rejeição de discriminações após tragédia de Charles Hebdo
Lomé, Togo (PANA) - A Fundação Pax Africana, que trabalha para a paz, unidade e desenvolvimento do continente africano, apelou segunda-feira aos Estados para rejeitarem qualquer forma de discriminação e estigmatização, na sequência da tragédia que afetou, a 7 de janeiro corrente, o semanário satírico francês Charlie Hebdo.
Esta tragédia fez 12 mortos dos quais jornalistas e polícias selvaticamente abatidos por dois indivíduos que irromperam na sala da redação do jornal.
"Todas as religiões têm o seu valor e reclamam-se todas de Deus, qualquer que seja a denominação e a maneira de a evocar. Estas mesmas religiões declaram que Deus é Amor! Então por que defender este Deus de tolerância e Amor com tanto ódio, acrimónia e animosidade repugnantes?", interroga-se a Pax Africana, dirigida pelo antigo secretário-geral da OUA (Organização de Unidade Africana), Edem Kodjo.
Numa declaração, Kodjo indica que, em todo o sistema democrático contemporâneo, emitir críticas através da sátira contra religiões monoteístas, politeístas ou governantes "não pode em caso algum justificar que a vingança e o ódio sejam cometidos a um tal nível de barbárie e de desumanidade".
Isto denuncia "um ato brutal e inexplicável em que morreram selvativamente 12 pessoas e que revela uma barbárie duma outra idade, visto que este terror foi dirigido contra um símbolo da liberdade de expressão e da impertinência do pensamento no espaço francófono (Charlie Hebdo)".
A fundação considera a "defesa obstinada" da liberdade de imprensa e de expressão como um "elemento primordial da defesa dos direitos das populações e da preservação da paz e da promoção do desenvolvimento, à escala internacional".
Fundação criada em julho de 2010 pelo Togolês Edem Kodjo, igualmente membro do Grupo dos Anciões da União Africana (UA), a Pax Africana tem uma vocação internacional cujo objetivo essencial é garantir a paz e o desenvolvimento em África pela construção da unidade do continente.
-0- PANA FAA/JSG/FK/IZ 13jan2015
Esta tragédia fez 12 mortos dos quais jornalistas e polícias selvaticamente abatidos por dois indivíduos que irromperam na sala da redação do jornal.
"Todas as religiões têm o seu valor e reclamam-se todas de Deus, qualquer que seja a denominação e a maneira de a evocar. Estas mesmas religiões declaram que Deus é Amor! Então por que defender este Deus de tolerância e Amor com tanto ódio, acrimónia e animosidade repugnantes?", interroga-se a Pax Africana, dirigida pelo antigo secretário-geral da OUA (Organização de Unidade Africana), Edem Kodjo.
Numa declaração, Kodjo indica que, em todo o sistema democrático contemporâneo, emitir críticas através da sátira contra religiões monoteístas, politeístas ou governantes "não pode em caso algum justificar que a vingança e o ódio sejam cometidos a um tal nível de barbárie e de desumanidade".
Isto denuncia "um ato brutal e inexplicável em que morreram selvativamente 12 pessoas e que revela uma barbárie duma outra idade, visto que este terror foi dirigido contra um símbolo da liberdade de expressão e da impertinência do pensamento no espaço francófono (Charlie Hebdo)".
A fundação considera a "defesa obstinada" da liberdade de imprensa e de expressão como um "elemento primordial da defesa dos direitos das populações e da preservação da paz e da promoção do desenvolvimento, à escala internacional".
Fundação criada em julho de 2010 pelo Togolês Edem Kodjo, igualmente membro do Grupo dos Anciões da União Africana (UA), a Pax Africana tem uma vocação internacional cujo objetivo essencial é garantir a paz e o desenvolvimento em África pela construção da unidade do continente.
-0- PANA FAA/JSG/FK/IZ 13jan2015