Fundação Mo Ibrahim defende espeito pelo movimento pró-democrático no Sudão
Londres, Reino Unido (PANA) - A Fundação Mo Ibrahim exprimiu segunda-feira a sua profunda preocupação com a situação no Sudão depois da destituição do Governo Civil por um golpe de Estado militar, soube a PANA de fonte oficial.
"A detenção do primeiro-ministro Abdallah Hamdok, juntamente com outros membros civis do Conselho Soberano, é completamente inaceitável e representa uma séria ameaça ao processo de transição no Sudão.", indignou-se No Ibrahim num comunicado.
"Eles devem ser libertados rapidamente, e o funcionamento do Governo de transição deve ser completamente restaurado", lê-se no documento.
A fundação exprimuiu igjalmente a sua preocupação com relatos de disparos com armas de fogo por soldados que terão ferido manifestantes, considerando-os "profundamente inquietantes."
"A fundação apela à calma e ao respeito pelo direito democrático do povo sudanês de se reunir pacificamente", acrescentou o comunicado.
Na semana passada, muitos Sudaneses saíram às ruas para exprimirem o seu apoio ao Governo civil e ao processo de transição iniciado em 2019.
Foi mesmo naquele momento, depois de meses de protestos pacíficos liderados pela sociedade civil em todo o país, que o Sudão, finalmente, emergiu de décadas de regime militar e islâmico, de maneira pacífica, para iniciar um novo capítulo da sua história, frisou a fundação.
Mo Ibrahim, presidente da fundação, acredita que "a transição do Sudão para a democracia, pela qual o povo sudanês lutou muito, sofreu danos devido a uma tomada de poder flgrante.”
"A fundação exprime o seu total apoio ao primeiro-ministro Abdalla Hamdok e ao processo de transição. Apelo aos amigos e parceiros do Sudão, no mundomjnfeiro, para condenarem o que é, simplesmente, um golpe, e tomarem todas as medidas necessárias a fim de que as conquistas os alcançados nos últimos dois anos não estejam perdidos.”
A AO/RA/NFB/JSG/SOC/MAR/DD 26outubro2021